Questões de Veterinária da Fundação Mariana Resende Costa (FUMARC)

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A classificação da leishmaniose visceral canina, segundo a apresentação dos sinais clínicos, pode ser categorizada como:

  • A. Cães assintomáticos: animais com sinais clínicos sugestivos da infecção por leishmania. Cães oligossintomáticos: animais que apresentam adenopatia linfóide, intensa perda de peso e pêlo opaco. Cães sintomáticos: animais que apresentam todos ou alguns sinais mais comuns da doença.
  • B. Cães assintomáticos: animais com sinais clínicos sugestivos da infecção por leishmania. Cães oligossintomáticos: animais que apresentam adenopatia linfóide, intensa perda de peso e pêlo opaco. Cães sintomáticos: animais que apresentam todos os sinais mais comuns da doença.
  • C. Cães sintomáticos: animais com sinais clínicos sugestivos da infecção por leishmania. Cães oligossintomáticos: animais que apresentam adenopatia linfóide, perda de peso e pêlo opaco. Cães assintomáticos: animais que a-presentam alguns sinais mais comuns da doença.
  • D. Cães assintomáticos: animais com ausência de sinais clínicos sugestivos da infecção por leishmania. Cães oligossintomáticos: animais que apresentam adenopatia linfóide, pequena perda de peso e pêlo opaco. Cães sintomáticos: animais que apresentam todos ou alguns sinais mais comuns da doença.

Sobre o controle da leishimaniose visceral, é importante observar as recomen-dações específicas para cada uma das classificações das áreas para vigilância. Os municípios sem casos humanos e caninos de leishmaniose visceral são classificados em vulnerável ou não-vulnerável. Assim, deve-se considerar como vulnerável aquele município que apresentar qualquer uma das seguintes situações:

  • A. Ser município com fluxo migratório intenso; ser município que faz parte do mesmo eixo rodoviário dos casos humanos; ser um município endêmico.
  • B. Ser município contíguo aos de casos humanos; ser município que faz parte do mesmo eixo rodoviário dos casos humanos; ser município com fluxo migratório intenso.
  • C. Ser município que faz parte do mesmo eixo rodoviário dos casos humanos; ser município com fluxo migratório intenso, ser município com transmissão esporádica.
  • D. Ser município com registro de autoctonia; ser município com transmissão esporádica; ser município com transmissão moderada; ser município com transmissão intensa.

NÃO é correto afirmar:

  • A. As formas congênita e iatrogênica de transmissão de enfermidades podem também ser denominadas genericamente de formas de transmissão vertical.
  • B. A prevalência se refere ao número de enfermos presentes em uma população conhecida durante um período de tempo determinado, sem distinguir os casos novos e antigos.
  • C. A incidência é uma expressão do número de noves casos que aparecem em uma população conhecida durante um período de tempo.
  • D. Hospedeiro definitivo designa o hospedeiro no qual um organismo realiza sua fase sexuada de reprodução.

De acordo com o Código Sanitário de Belo Horizonte, Lei 5.616/1987, é correto afirmar, EXCETO:

  • A. O animal apreendido pela autoridade sanitária poderá ser resgatado somente pelo legítimo proprietário ou seu representante legal, após preenchimento do expediente próprio de identificação e pagamento das respectivas taxas.
  • B. Os animais apreendidos ficarão à disposição do proprietário ou do seu representante legal nos prazos previstos pela legislação, sendo que, durante esse período, o animal será devidamente alimentado, assistido por médicos veterinários e pessoal preparado para tais funções.
  • C. O proprietário do animal suspeito de zoonoses deverá submetê-lo à observação, isolamento e cuidados nas instalações da unidade de controle de zoonoses ou em local designado pelo proprietário e aprovado pela autoridade sanitária competente.
  • D. O animal apreendido pela autoridade sanitária poderá ser resgatado pelo legítimo proprietário ou seu representante legal, após preenchimento do expediente próprio de identificação e pagamento das respectivas taxas e impostos.

De acordo com o Código Sanitário de Belo Horizonte, Lei 5.616/1987, podemos afirmar, EXCETO:

  • A. O animal encontrado solto nas vias e logradouros públicos, sem as condições que garantam a contenção, vacinção e segurança, será apreendido e recolhido à unidade de controle de zoonoses.
  • B. Não será permitida, a critério da autoridade sanitária competente, a criação ou conservação de pequenos animais de qualquer natureza ou quantidade que sejam ou não causa de insalubridade e/ou incomodidade.
  • C. A proibição de criação ou conservação de animais vivos não se aplica a entidades técnico-científicas e de ensino, estabelecimentos industriais e militares devidamente aprovados e autorizados pela autoridade sanitária competente.
  • D. Fica proibida a permanência de animais em logradouros públicos, exceto os animais devidamente atrelados, comprovadamente vacinados e que não ofereçam risco à segurança das pessoas, a critério da autoridade sanitária competente.

Sobre os aspectos específicos da epidemiologia, prevenção e controle da raiva animal no Brasil, podemos afirmar, EXCETO:

  • A. Considerando a dificuldade para vacinar os cães errantes, fundamentais para a persistência da cadeia de transmissão, recomenda-se a eliminação de 20% da população canina, visando reduzir a circulação do vírus.
  • B. A persistência de casos animais, apesar da existência de intervenções, faz pensar na falta de qualidade e eficácia das medidas sanitárias ou, ainda, de que se trata de uma endemia ou de epidemia.
  • C. Principalmente em áreas endêmicas, impõe-se a necessidade da constituição de serviço de apreensão rotineira de cães errantes, cobertura vacinal canina de 80% e de notificação imediata dos casos suspeitos à autoridade sanitária.
  • D. Todos os casos de raiva animal surgidos após 90 dias de intervenção caracterizam novos focos. A concomitância de casos dispersos em um município, considerando a baixa notificação, pode caracterizar uma endemia.

Sobre o esquema para tratamento profilático anti-rábico com vacina de cultivo celular, podemos afirmar, EXCETO:

  • A. Acidentes graves envolvendo cão ou gato e humanos deverão sempre ter os animais observados por 10 dias e os humanos agredidos sempre receberão esquema completo de vacinação.
  • B. Contato indireto envolvendo animais silvestres e humanos deverão sempre receber a indicação de lavar o local de contato com água e sabão, e os humanos expostos não receberão o tratamento profilático.
  • C. Alguns roedores e lagomorfos (áreas urbanas ou de criação) são considerados como de baixo risco para a transmissão da raiva e, por isto, não é necessário indicar tratamento profilático da raiva em caso de acidentes causa-dos pelos mesmos.
  • D. Em caso de reexposição com histórico de tratamento anterior completo e se o animal agressor, cão ou gato, for passível de observação, considerar a hipótese de somente observar o animal.

Sobre a hantavirose, podemos afirmar, EXCETO:

  • A. No Brasil, a análise de casos de um período de dez anos (1993 a 2003) demonstrou que as regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste registraram as maiores freqüências, comparadas com as regiões Nordeste e Norte.
  • B. A epidemiologia da doença no Brasil demonstra que 100% dos indivíduos acometidos são residentes da área rural; exercem atividade agrícola e/ou pecuária, são do sexo masculino e pertencem à faixa etária de 20-39 anos.
  • C. Na América do Sul, a Síndrome Cardiovascular por Hantavírus (SCPH) foi diagnosticada primeiramente no estado de São Paulo, em 1993. A SCPH ocorre desde o Canadá até o sul da Argentina, país que mais tem notificado casos na América do Sul.
  • D. A susceptibilidade para hantavirose é geral. Supõe-se que haja, em algumas regiões, um padrão de sazonalidade em função da biologia dos roedores silvestres.

Sobre a leptospirose, podemos afirmar, EXCETO:

  • A. A infecção humana resulta da exposição direta ou indireta à urina de animais infectados. A penetração do microrganismo dá-se através da pele lesada ou das mucosas da boca, narinas e olhos.
  • B. Pode ocorrer penetração de leptospira através da pele íntegra quando imersa em água por longo tempo. O contato com água e lama contaminadas demonstra a importância do elo hídrico na transmissão da doença ao homem.
  • C. O período de incubação varia de 1 a 30 dias (média entre 7 e 14 dias). No período de transmissibilidade, os animais infectados podem eliminar a leptospira através da urina por toda a vida, independentemente da espécie animal e do sorovar envolvidos.
  • D. Outras modalidades de transmissão relatadas, porém com pouca freqüência, podem ocorrer com o contato com sangue, tecidos e órgãos de animais infectados, transmissão acidental em laboratórios e ingestão de água ou a-limentos contaminados.

Sobre a febre maculosa, podemos afirmar, EXCETO:

  • A. No Brasil, a ocorrência da febre maculosa tem sido registrada em Minas Gerais, São Paulo, Rio de Janeiro, Espírito Santo e, mais recentemente, em Santa Catarina.
  • B. Em Minas Gerais, no período de 1995-2003, foram registrados 106 casos, com freqüência maior no sexo masculino (76%), na faixa etária de 15 a 30 anos, e letalidade média de 18%.
  • C. A importância do conhecimento do ciclo do carrapato deve-se à necessidade de se proporem medidas de controle eficazes, nunca em prazo menor que três meses, considerando a dinâmica populacional dos carrapatos.
  • D. Os relatos da transmissão da febre maculosa no Brasil apontam o Amblyomma cajennense como principal vetor. O ressurgimento da doença (1995-2003) pode ser atribuída ao aumento das fontes de alimentação do vetor, principalmente eqüídeos.
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