Questões de Artes do ano 2004

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Para responder às questões de números 30 e 31 considere as imagens abaixo.

Observando-se as quatro obras pode-se afirmar que:

  • a.

    a arte produz imagens que valem em si e não pela sua relação (positiva ou negativa) com a realidade, mas a problematização de tal relação é indispensável para compreender-lhe exatamente o sentido.

  • b.

    há infinitas formas para representar a figura humana, mas em todas é imprescindível reconhecê-la como tema.

  • c.

    a figura humana foi utilizada como tema em todas as referidas obras, mas é apenas a materialidade da obra que determina a idéia da obra e a poética do artista.

  • d.

    conteúdo e forma se integram nestas esculturas que tem como fio condutor o mesmo estilo.

  • e.

    estas imagens foram utilizadas por Joseph Beyus para justificar seu conceito: "Pensar é esculpir".

Para Ingrid Dormien Koudela, o jogo teatral não constitui uma estrutura na evolução do jogo na criança e deve ser compreendido como jogo

  • a.

    tradicional.

  • b.

    simbólico.

  • c.

    de construção.

  • d.

    de regras.

  • e.

    de dramatização.

A cor é um elemento básico da linguagem visual. Para Herbert Read há 4 modos de empregá-la.

I. Natural

II. Heráldico

III. Harmônico

IV. Puro

a. Emprega-se a cor pela sua significação simbólica − utilizada por crianças e por artistas até o fim do século XV.

b. O artista regula a cor numa escala limitada com um tom dominante, preocupando-se com valores tonais e a intensidade relativa que as várias cores possuem em relação à luz -Delacroix e Ingres, por exemplo.

c. É extremamente raro na História da Arte, presente em Constable e Turner, por exemplo.

d. A cor é usada por si própria, como apelo sensorial mais direto, como em Cézane ou Matisse.

Relacione corretamente cada modo com as obras de artistas citados.

  • a.

    a b c d

  • b.

    b c a d

  • c.

    c a b d

  • d.

    b d a c

  • e.

    d a b c

"Minha primeira exposição realizou-se na Galeria Julien Levy, em Nova York, em 1938. Meus quadros são bem pintados, não com rapidez, mas pacientemente. Minha pintura traz em si a mensagem da dor. Creio que ao menos algumas pessoas se interessam por ela. Não é revolucionária. Por que desejar que seja beligerante? Não posso fazê-lo."

"Pintar completou minha vida. Perdi três filhos e uma série de outras coisas, que teriam preenchido minha vida pavorosa. Minha pintura tomou o lugar de tudo isso. Creio que trabalhar é o melhor."

A obra reproduzida e o fragmento autobiográfico são da artista

  • a.

    Gabriela Zuccolillo.

  • b.

    Maria Martins.

  • c.

    Maria Freire.

  • d.

    Lia Menna Barreto.

  • e. Frida Khalo.

Em A educação do olhar no ensino de arte Lezi Jacques Fleiscchmann apresenta sua proposta pedagógica com a leitura por crianças do desenho fílmico Os 101 Dálmatas. A proposta aponta a possibilidade no ensino de arte de uma ação pedagógico-cultural que resulte

  • a.

    na compreensão e leitura crítica dos meios eletronicamente produzidos.

  • b.

    na ampla discussão sobre o valor da amizade que é tematizada no filme.

  • c.

    na ampliação de repertório sobre imagens em movimento do cinema em contraposição as imagens estáticas de obras de arte.

  • d.

    no estudo e pesquisa sobre o modo de produção de desenho animado em comparação ao quadrinhos.

  • e.

    em atividades de jogo dramático que partem da linguagem do cinema.

O cartunista Adão Iturrusgarai neste quadrinho da Aline, faz referência a obra A Fonte de 1917, o mais significativo e chocante ready-made de

  • a.

    Salvador Dali.

  • b.

    Nelson Leiner.

  • c.

    René Magritte.

  • d.

    Marcel Duchamp.

  • e.

    Man Ray.

Segundo Prevost, citado por Lúcia Santaella, Brecht adota de todas as culturas, de preferência as culturas dominadas, reprimidas – não apenas de Roma, do Japão e da China, das tradições populares, mas ainda das tradições eruditas, da Bíblia e do romance policial. Se as técnicas, meios e processos não são neutros, Brecht pensa que podem ser neutralizados para, reutilizados num contexto diferente, serem investidos de significações novas. Naturalmente que esta reutilização exige uma manipulação rigorosa; as técnicas subtraídas do seu contexto original devem ser cuidadosamente desmontadas e reconstituídas e é precisamente esta operação, no sentido etimológico do termo, que merece o estudo mais paciente e pormenorizado. É essa, porém, uma das lições mais interessantes de Brecht…

Quando se utilizam obras de Picasso, Van Gogh, Monet, Tarsila e Portinari para releituras, pode-se dizer que

  • a.

    há uma concordância e recriação das idéias de Brecht acima expostas.

  • b.

    se corre o risco de se afirmar a hegemonia da cultura branca e ocidental, nem sempre investida de significações novas.

  • c.

    há uma concordância parcial com as idéias de Brecht, pois não se sabe se obras de outras culturas estão sendo também propostas para releituras, base do trabalho em artes plásticas.

  • d.

    se deve investir na cultura popular como base importante do trabalho em arte-educação.

  • e.

    é de vital importância possibilitar que as camadas populares usufruam da arte e da cultura já consagradas propondo estas releituras.

As formas como os leitores se aproximam da obra de arte têm sido alvo de pesquisas de poucos estudiosos, embora a percepção do desenvolvimento estético possa dar ao professor ferramentas para melhor interagir com seus alunos na busca da aprendizagem em arte. Dentre estes estudos, encontra-se uma pesquisa que afirma os seguintes estágios sequenciais: descritivo/narrativo, construtivo, classificativo, interpretativo e re-criativo. A autoria desta pesquisa é de:

  • a.

    Maria Helena Rossi.

  • b.

    Michael Parsons.

  • c.

    Terezinha Franz.

  • d.

    Abigail Housen.

  • e.

    Howard Gardner.

Utilizar a arte para a reconstrução da biografia não implica,precisamente, o propósito ou a intenção de extrair a biografia das obras, coisa impossível e absurda, mas significa iluminar a biografia com as obras, o que não só é possível, mas é também oportuno e desejável.

Este pensamento de Pareyson enfatiza que:

  • a.

    na obra está toda a vida do autor, com seus atos singulares, os fatos marcantes que precisam ser desvelados por uma documentação independente e particular.

  • b.

    é importante pesquisar a personalidade humana e a personalidade artística de forma nítida.

  • c.

    antes de tudo é preciso reconstruir e estudar a vida à luz das obras, pois a biografia assim obtida, posta já sob o signo da arte, contribui para a compreensão das próprias obras.

  • d.

    sem conhecer a vida do artista e seu contexto não será possível atribuir significados à sua obra.

  • e.

    compreender processos de criação do artista é fundamental para verificar como lidava com o mercado de arte e a divulgação de seu trabalho.

A Semiótica, ou a ciência dos signos, considera todos os fenômenos culturais como fenômenos de comunicação e como processo de significação que requerem uma interpretação por parte do destinatário.

Pode-se afirmar que:

I. A arte é uma linguagem com códigos específicos.

II. A arte é linguagem somente quando o objeto artístico possui qualidades estéticas que geram a comunicação com o público.

III. O processo comunicativo da arte se dá a partir das ressonâncias do efeito estético no espectador apenas quando conjugado com as analogias construídas.

É correto APENAS

  • a.

    II e III.

  • b.

    I e II.

  • c.

    III.

  • d.

    II.

  • e.

    I.

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