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Acerca da Lei n.° 5.471, de 9 de julho de 1968, que dispõe sobre a exportação de livros antigos e conjuntos bibliográficos brasileiros, e o Decreto n.° 65.347 , de 13 de outubro de 1969, assinale a alternativa incorreta.
A referida lei proíbe, sob qualquer forma, a exportação de bibliotecas e acervos documentais constituídos de obras brasileiras ou sobre o Brasil, editadas nos séculos XVI a XIX.
A lei proíbe a exportação de obras e documentos brasileiros ou sobre o Brasil, editados nos séculos XVI a XIX que, por desmembramento dos conjuntos bibliográficos, ou isoladamente, hajam sido vendidos.
A destinação dos bens apreendidos em virtude das normas definidas na Lei n.° 5.471 será feita em proveito do patrimônio público, após audiência do Conselho Federal de Cultura.
Estimando que a garantia mais eficaz de conservação dos monumentos e obras do passado reside no respeito e dedicação que lhes consagram os próprios povos e certa de que tais sentimentos podem ser enormemente favorecidos por uma ação apropriada, inspirada na vontade dos Estados Membros de desenvolver as ciências e as relações internacionais,
Convencida de que os sentimentos que dão origem à contemplação e ao conhecimento das obras do passado podem facilitar grandemente a compreensão mútua entre os povos e que, para isso, é preciso beneficiá-los com uma cooperação internacional e favorecer por todos os meios a execução da missão social que lhes cabe (...).
Esse texto refere-se à
Carta do Restauro, de 1972.
Carta de Brasília, de 1995.
Recomendação de Nova Delhi, de 1956.
Carta de Atenas, de 1931.
Carta de Veneza, de 1964.
Acerca da Lei n.° 5.471, de 9 de julho de 1968, que dispõe sobre a exportação de livros antigos e conjuntos bibliográficos brasileiros, e o Decreto n.° 65.347 , de 13 de outubro de 1969, assinale a alternativa incorreta.
A saída de obras raras do país somente será autorizada por prazo determinado, que será especificado em termo de responsabilidade assinado por pessoa física domiciliada no país e de inconteste idoneidade.
A exportação de livros antigos, brasileiros ou sobre o Brasil, editados nos séculos XVI a XIX (até 1891), dependerá de comprovação de não provirem de conjuntos bibliográficos cuja exportação é proibida.
A autoridade federal competente tomará as providências adequadas, se for verificado o nãoretorno ao país das obras raras saídas para fins de interesse cultural. Para isso, invocará se esta for a hipótese, o artigo 3.° da Lei n.° 5.471, que manda punir a infringência de suas disposições.
Livros, documentos, coleções de periódicos, originais e cópias antigas de partituras musicais, se apreendidos, por tentativa de exportação ilegal, serão destinados ao patrimônio público.
A saída temporária do país de obras raras abrangidas no artigo 1º e seu parágrafo único da Lei n.° 5.471 será permitida, para fins de interesse cultural.
Em relação às Cartas Patrimoniais publicadas pelo IPHAN, assinale a alternativa incorreta.
Anastilose é o procedimento pelo qual os elementos originais encontrados são recolocados em seus devidos lugares, ou seja, é a recomposição de partes existentes, mas desmembradas.
A Teoria do Restauro desenvolvida por Cesare Brandi (1906-1988), que serviu de base para o texto da Carta do Restauro (1972), refuta a reconstrução como um procedimento admissível de restauro, admitindo apenas a anastilose.
A Carta de Burra , redigida na Austrália (1980), admite o procedimento da reconstrução, mas estabelece parâmetros rígidos para a sua aplicação.
A Carta de Veneza (1964) procura atualizar e aprofundar os elementos da Carta de Atenas (1931), propondo uma noção de Monumento Histórico e estabelecendo princípios a respeito das atividades de conservação, restauração, de monumentos e sítios monumentais, e a documentação dessas atividades.
A Carta de Veneza (1964) proclama que a conservação dos monumentos não exige manutenção permanente, pois esta pode mascarar as características originais que os preservam ao longo do tempo.
Ações são as causas da aparição de esforços e deformações nas estruturas. A determinação equivocada dos valores das ações pode causar danos às edificações que se tornarão possivelmente irremediáveis. Acerca desse assunto, assinale a alternativa incorreta.
O peso próprio da estrutura, dos equipamentos fixos, e dos revestimentos são ações permanentes.
Ações permanentes indiretas são aquelas provocadas por deformações impostas à estrutura, como deslocamentos de apoio, retração do concreto e imperfeições geométricas.
Retração é uma deformação imposta, cujo valor depende do carregamento aplicado à estrutura, provocada pela perda de água por evaporação, gerando redução do volume do concreto.
Ações variáveis diretas são forças aplicadas à estrutura, cuja atuação é descontínua ou de intensidade variável durante a vida da construção.
Os valores de cálculo das ações são obtidos pela majoração dos valores representativos por coeficientes de ponderação que consideram a variabilidade, a simultaneidade e erros de avaliação das ações.
A viga da figura a seguir apresenta fissuras próximas aos apoios, tendo estas a mesma direção em ambas as faces da viga.
Essas fissuras surgem por causa da insuficiência de armadura para
suportar o momento fletor positivo máximo.
combater o momento fletor negativo provocado pelo engastamento parcial da viga nos pilares.
combater o esforço cortante.
evitar o esmagamento do concreto à compressão.
suportar os efeitos da torção.
As cartas patrimoniais são expressivos documentos de referência para a salvaguarda do patrimônio cultural. Em relação à Carta de Veneza, de 1964, é correto afirmar que
a noção de monumento histórico deve ser restrita às grandes criações arquitetônicas isoladas.
contribuições posteriores ao momento inaugural de um monumento podem ser eliminadas, considerando-se que a unidade de estilo é a finalidade da restauração.
a restauração é entendida como uma operação de natureza excepcional, que termina onde começa a hipótese.
o documento tem as seguintes características: interdisciplinaridade, extensão da noção de monumento histórico ao entorno e preferência por planos nacionais de conservação e restauração, elaborados segundo contextos culturais próprios, em oposição a planos internacionais.
a conservação e a restauração de monumentos é ofício, ainda que não exclusivo, preferencialmente de arquitetos e urbanistas.
A respeito da Carta de Petrópolis (1987), resultante do 1.º Seminário Brasileiro para Preservação e Revitalização de Centros Históricos, julgue os itens abaixo e assinale a alternativa correta.
I O documento interpreta sítio histórico urbano como o espaço concentrador de testemunhos do fazer cultural da cidade em suas diversas manifestações. Aqui, a expressão sítio histórico urbano é adotada em relação ao sentido operacional de área crítica, a considerar que toda a cidade é um organismo histórico.
II A preservação dos sítios históricos urbanos pressupõe a gestão democrática da cidade, que observe a participação da comunidade interessada.
III A ferramenta básica para análise e compreensão do acervo cultural e natural de um sítio histórico urbano é o inventário.
Nenhum item está certo.
Apenas o item I está certo.
Apenas o item II está certo.
Apenas o item III está certo.
Todos os itens estão certos.
Assinale a alternativa correta.
A Declaração de Estocolmo, de 1972, foi pioneira no que se refere à expansão do conceito de patrimônio. O documento inseriu a noção de entorno às obras e alçou a monumento histórico obras modestas que adquiriram significação cultural.
A Convenção sobre a Proteção do Patrimônio Mundial, Cultural e Natural (Paris, 1972) considera que os bens do patrimônio mundial, cultural e natural apresentam um interesse excepcional e, por isso, devem ser preservados como elementos do patrimônio mundial da humanidade inteira.
Monumentos, conjuntos de construções e lugares notáveis que tenham valor local, conforme o contexto cultural de origem, são considerados patrimônio mundial cultural, segundo a Convenção de Paris de 1972.
A criação da Lista do Patrimônio Mundial é produto das recomendações da Carta de Veneza, de 1964.
O princípio de que cabe ao homem preservar o patrimônio representado pela flora e pela fauna silvestres, bem como pelo seu próprio habitat, resulta da Carta de Washington, de 1986.
A Carta de Washington (1986) diz respeito à salvaguarda de cidades históricas. Das alternativas abaixo, assinale aquela que interpreta corretamente esse documento.
Alguns dos conjuntos de elementos materiais a preservar são os seguintes: a forma urbana resultante da malha fundiária e da rede viária; as relações entre edifícios, espaços verdes e espaços livres; e as vocações diversas da cidade adquiridas ao longo da sua história.
As políticas de salvaguarda, para fins de simplificação, devem ter atuação restrita às cidades e aos bairros históricos, não obrigatoriamente avançando sobre as áreas de entorno.
A Carta de Washington nega a Carta de Veneza de 1964, estabelecendo novos princípios, objetivos, métodos e instrumentos de ação para a salvaguarda da qualidade das cidades históricas.
Cidades históricas são aquelas que apresentam conjuntos edificados consolidados há, pelo menos, 50 anos.
A participação dos habitantes das cidades no processo de salvaguarda, embora desejada, deve ser restrita ao programa de informações gerais, em virtude da ausência de conhecimento técnico.
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