Questões sobre Teorias da Comunicação e Estudos Comunicacionais

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Segundo Magaly Prado (Produção de Rádio − um Manual Prático − pág. 162), “ao contrário do que acontece com a discussão sobre qual sistema utilizar para a TV digital, ou se é o caso de criar um padrão próprio, o pessoal do rádio adotou logo de uma vez o sistema Iboc (in band on channel) para testes”. A justificativa é que essa tecnologia

  • A.

    já foi homologada pelo Ministério das Comunicações, o que facilita o planejamento das empresas.

  • B.

    tem receptores a preços baixos, o que impedirá que haja queda no número de ouvintes.

  • C.

    permite a utilização da mesma frequência tanto no digital quanto no analógico.

  • D.

    não permitirá que o ouvinte tenha a opção de, por exemplo, ouvir uma música e acompanhar a letra em um visor do aparelho.

  • E.

    ampliará o número de receptores porque a sintonia poderá ser feita por qualquer tipo de celular.

A tese, na área da comunicação, que defende que a assimilação de uma mensagem enviada pela mídia depende de inúmeras perspectivas individuais está contida na:

  • A.

    Teoria da Tipicidade.

  • B.

    Teoria da Persuasão.

  • C.

    Teoria da Relatividade.

  • D.

    Teoria da Contingência.

  • E.

    Teoria da Imputação Objetiva.

Magaly Prado, na sua obra Webjornalismo, aconselha que “na hora de arquitetar o design de um site ou blog, é importante lembrar que tudo o que se coloca será “carregado” e, dependendo da velocidade da máquina de cada usuário, haverá diferentes tempos para que tudo seja enfim carregado.” O seu alerta refere-se à

  • A.

    compatibilidade.

  • B.

    visibilidade.

  • C.

    acessibilidade.

  • D.

    usabilidade.

  • E.

    conectividade.

Na Teoria da Comunicação, o termo gatekkeper tem relação com:

  • A.

    atualização visual de uma logomarca.

  • B.

    publicidade veiculada na internet, exclusivamente.

  • C.

    jingle com expressões em, no mínimo, dois idiomas.

  • D.

    seleção dos assuntos que serão divulgados pela mídia.

  • E.

    recepção de uma mensagem visual, exclusivamente.

João Geraldo, editor de O Carreteiro, afirma que “existe um direcionamento (na edição da revista), cujo objetivo maior é deixar sempre a sensação de que nós estamos sempre do lado dele (do motorista de caminhão), dando uma mensagem, passando uma informação que ele precisa, seja sobre produto novo ou legislação que vive mudando. A revista está aqui para ajudar o motorista. Não estamos aqui para fazer caridade para o motorista, mas como se trata de um público, digamos, arisco e difícil de conquistar, então é bom dar essa conotação de que nós falamos com ele.” Essa transcrição de entrevista contida na dissertação de Mara Ferreira Rovida justifica

  • A.

    a segmentação de públicos no jornalismo.

  • B.

    a tendência da necessidade de se criar pautas generalistas para os leitores de revistas dirigidas.

  • C.

    a formação especializada de editores de revistas dirigidas.

  • D.

    ser a edição de revistas dirigidas totalmente atrelada ao setor comercial.

  • E.

    a inconstância da periodicidade das revistas, que só são fechadas após a venda total das páginas dedicadas a propaganda.

A respeito das teorias da Comunicação é correto afirmar:

  • A.

    Umberto Eco defendia “serem as palavras multiacentuadas e não de sentido fixo: são sempre as palavras de um ser humano particular para outro, e esse contexto prático orquestra e transforma seu sentido”.

  • B.

    Jean Baudrillard criou o conceito dos “Aparelhos Ideológicos do Estado”.

  • C.

    Louis Althusser afirmou que “o que caracteriza os meios de comunicação de massa é ser antimediadores, intransitivos, fabricantes de não comunicação se aceitarmos definir a comunicação como troca”.

  • D.

    Noam Chomsky, em seu livro A Condição pósmoderna dizia que “nossas sociedades entram na era pós-industrial ...”.

  • E.

    Mikhail Bakhtin pregava que o leitor e o receptor atuam como co-criadores da literatura e da arte que buscam realizar a ambiguidade como valor para possibilitar a multiplicidade de significações.

Quinze anos após o início da captação de recursos, que em fevereiro de 2006 chegavam a R$ 36,5 milhões em dinheiro público, o filme sobre um dos mais influentes empresários do jornalismo brasileiro ficou pronto, mas só em DVD. A informação foi dada pelo diretor Guilherme Fontes ao Ministério Público em junho de 2010. A película é uma adaptação da biografia escrita por Fernando Morais sobre

  • A.

    Roberto Marinho.

  • B.

    Assis Chateaubriand.

  • C.

    João Saad.

  • D.

    Carlos Lacerda.

  • E.

    Samuel Wainer.

O artigo “Mídia e Educação: reflexões sobre o uso pedagógico de textos de divulgação científica” de autoria de Elisabeth Gonçalves, Graça Caldas e Márcia Reami Pechula, apresenta argumentação que desvenda a importância do conhecimento crítico e seus desdobramentos na mídia. As autoras afirmam que:

I. a relação que se estabelece entre o divulgador (jornalista ou cientista), por meio do veículo e o público leitor, revela um ethos diferenciado, considerando- se a especificação do conteúdo veiculado e os objetivos envolvidos nesse processo comunicativo, caracterizado como um campo entre o discurso científico e o jornalístico, ora mais próximo do primeiro, ora do segundo.

II. a mídia é apresentada como uma máquina produtora de signos que se originam na parte da atividade humana dedicada a construir sentido social, que está em relação com o contexto econômico, pois todo órgão informativo atua como uma empresa, cuja finalidade consiste em fabricar um produto definido.

III. não existe apenas um discurso de divulgação científica. É preciso reconhecer a construção de diferentes discursos, conforme as características dos veículos e do público a que se destinam, porque as manifestações enunciativas são resultantes da interação entre os interlocutores ideologicamente marcada pela linguagem.

IV. o jornalista assume a posição de fiador, explicando o conteúdo e selecionando da fala do pesquisador elementos simples para os fatos apresentados e posicionando-se ao lado do seu leitor, como alguém que também não dominava o conteúdo, mas que já tomou conhecimento a partir do diálogo com o cientista e outras fontes de informação.

Têm respaldo nas teorias de comunicação o que consta em

  • A.

    I, II e IV, apenas.

  • B.

    I, II e III, apenas.

  • C.

    I, III e IV, apenas.

  • D.

    II, III e IV, apenas.

  • E.

    I, II, III e IV.

Perseu Abramo escreveu um ensaio (Padrões de Manipulação na Grande Imprensa) que trata das causas que impedem a imprensa de ser objetiva. Para ele,

  • A.

    a matéria poderá vir carregada de indução quando é construída sem a apresentação do contexto do fato jornalístico.

  • B.

    a troca do conteúdo pela forma acontece quando um fato importante é retirado da edição por falta de espaço.

  • C.

    existe ocultação quando há depuração do fato jornalístico em partes consideradas importantes para a edição da matéria.

  • D.

    fragmentação é não oferecer ao público uma informação importante para as suas decisões.

  • E.

    a inversão de relevância dos aspectos acontece quando o jornalista apresenta o fato secundário como principal.

O século XX foi profícuo no que se refere ao surgimento de correntes e tendências que vieram compor o chamado pensamento comunicacional. A respeito desse assunto, assinale a opção correta.

  • A.

    A principal contribuição da teoria empírica de campo consistiu na validação da teoria hipodérmica, ao constatar, ao longo de décadas, a supremacia absoluta dos mass media sobre outras agências de socialização, tais como: religião, política e família.

  • B.

    Um dos problemas constitutivos do campo teórico da comunicação de massa foi o sistemismo, ou seja, a transposição mecânica para o campo das ciências sociais e humanas de categorias e analogias oriundas das ciências exatas e naturais.

  • C.

    A permanência da teoria hipodérmica como o paradigma mais sólido do pensamento comunicacional deve-se ao fato de a assimilação acrítica de conteúdos midiáticos pelas massas continuar sendo verificada como uma constante nas pesquisas sobre efeitos.

  • D.

    A fragilidade da teoria da persuasão foi apontada pelos estudiosos dos fenômenos da comunicação de massa que identificaram nela a confirmação de um dos pressupostos básicos da teoria hipodérmica, qual seja, o de que o meio é a mensagem.

  • E.

    Os contestadores da teoria crítica acreditam que a influência sistêmica dos meios de comunicação de massa é intrínseca aos contextos totalitários.

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