Lista completa de Questões de Comunicação Social da Núcleo de Computação Eletrônica UFRJ (NCE) para resolução totalmente grátis. Selecione os assuntos no filtro de questões e comece a resolver exercícios.
Comunicação Social - Jargões e Vocabulário Jornalístico - Núcleo de Computação Eletrônica UFRJ (NCE) - 2007
No jornalismo impresso, existem diversos tipos de lide; entre eles, o lide clássico, que se caracteriza por:
aparecer geralmente nas suítes e ser um resumo dos acontecimentos relativos ao fato noticiado anteriormente;
começar com uma frase curta em voz passiva, normalmente como recurso para apresentar oposições retóricas;
apresentar os fatos em ordem cronológica, caracterizando-se pelo predomínio da linguagem narrativa ao responder às questões: quem?, o quê?, quanto?, onde?, como? e por quê?;
começar por um verbo de ação e responder ordenadamente as questões: o quê?, quem? quanto?, onde?, como?, e para quê?
responder as questões: quem?, o quê?, quando?, onde?, como?, e por quê?, apresentando os fatos a partir do mais importante.
Comunicação Social - Jargões e Vocabulário Jornalístico - Núcleo de Computação Eletrônica UFRJ (NCE) - 2007
Uma notícia inverídica publicada por um órgão de imprensa, geralmente com grande estardalhaço e sem má fé, mas que pode abalar a credibilidade de um veículo, é conhecida como:
informação em off;
barriga;
furo jornalístico;
feature;
teaser.
Comunicação Social - Jargões e Vocabulário Jornalístico - Núcleo de Computação Eletrônica UFRJ (NCE) - 2007
Com relação ao vocabulário usado na atividade jornalística cotidiana, é correto afirmar que:
nariz de cera é o mesmo que lide clássico;
os formatos de publicação standard e tablóide têm o mesmo tamanho;
artigos, editoriais e crônicas são textos noticiosos assinados;
suíte é o mesmo que segundo clichê;
Deadline é o prazo final para execução de uma tarefa.
Comunicação Social - Jargões e Vocabulário Jornalístico - Núcleo de Computação Eletrônica UFRJ (NCE) - 2007
Em relação aos termos a seguir, usados no jornalismo, o que está definido corretamente é:
Sonora – trecho do script ou roteiro no qual estão indicadas as deixas de saída e de entrada dos vts de matérias e/ou reportagens;
Marreta – nota oficial divulgada por uma empresa denegrindo a imagem do concorrente;
Macarrão – matéria de pouca relevância ou anúncio do próprio veículo, que serve para tapar os buracos originados pela falta de material editorial ou erro de cálculo na diagramação;
Foca – jornalista novato, repórter sem experiência na profissão;
Chroma – criação gráfica, usada na mídia impressa ou no webjornalismo que, através de recursos visuais conjugados a textos curtos, apresenta informações de maneira sucinta e atraente.
Com relação à preferência pelo uso de reportagens em relação às notícias em publicações institucionais impressas, é correto afirmar que:
por ser mais aprofundada, a reportagem anula a necessidade de notícias e editoriais nas publicações institucionais impressas;
a reportagem é mais factual que a notícia, caracterizando-se por um texto curto e sem análises ou contextualizações do fato apresentado;
a reportagem é o gênero mais adequado pois os leitores de publicações institucionais impressas necessitam de textos que, além de explicar uma situação ou fato, possam ser lidos muito depois de publicados sem ficarem superados;
a reportagem é mais facilmente produzida que a notícia, caracterizando-se pela superficialidade e inexistência de entrevistas no processo de apuração;
como a equipe de jornalistas de uma assessoria de comunicação costuma ser pequena, a reportagem é o gênero ideal, pois exige menos tempo e recursos para ser apurada do que a notícia.
O editorial é um gênero jornalístico que se caracteriza por ser:
composto por uma nota seguida de comentários que representam exclusivamente a ideologia política do proprietário do veículo;
um texto desenvolvido de forma livre e pessoal sobre acontecimentos da atualidade, emitindo juízo de valor que conflite com a linha editorial do veículo;
assinado e apresentar fundamentação científica para cada opinião emitida;
escrito de maneira impessoal e expressar a opinião do veículo sobre assuntos atuais através de um texto não assinado;
exclusivo de veículos impressos, não sendo encontrado em noticiários de rádio, televisão ou Internet.
Comunicação Social - Meios de comunicação e mídia - Núcleo de Computação Eletrônica UFRJ (NCE) - 2007
Ao apresentar uma enquête estilo "povo fala" para um programa jornalístico para a TV, é aconselhável que:
o entrevistador reformule a pergunta para o entrevistado, caso isso seja necessário para obtenção de uma resposta coerente e satisfatória;
as respostas dos entrevistados não sejam editadas, sendo veiculadas sempre de forma integral, como garantido no documento de autorização de imagem;
a cada entrevistado, a pergunta seja repetida no ar, de forma a orientar o telespectador quanto ao conteúdo da resposta;
para dar mais dinamismo à entrevista, a pergunta seja sempre feita para pelo menos três entrevistados em quadro ao mesmo tempo;
as respostas sejam apresentadas sempre na mesma ordem em que os depoimentos foram gravados.
Comunicação Social - Técnicas de apuração, redação, objetividade, edição e produção jornalística - Núcleo de Computação Eletrônica UFRJ (NCE) - 2007
A entrevista é considerada como uma importante forma de apuração e, de acordo com o meio em que será veiculada, deve ser conduzida e editada de modo específico. Quanto às técnicas de entrevista jornalística é correto afirmar:
as entrevistas para rádio devem ser cuidadosamente ensaiadas antes de entrar no ar. O entrevistador não precisa zelar pela qualidade do som, mas deve indicar para o entrevistado as respostas esperadas;
para apresentar os dados de uma entrevista em meio impresso, devemos manter a ordem na qual foram fornecidos e alternar discurso direto e indireto. No primeiro, é possível substituir palavras e expressões, mesmo que entre aspas, enquanto no segundo, não;
as entrevistas em rádio podem ser ocasionais ou produzidas, gravadas ou ao vivo, mas geralmente são marcadas pelo tom coloquial;
a entrevista para TV pode ser gravada ou ao vivo. Sua especificidade é o uso da imagem, que deve dar sempre mais destaque ao entrevistador do que à informação noticiosa;
no jornalismo impresso, especialmente nas revistas, a entrevista pingue-pongue é apresentada sempre sob forma de perguntas e respostas, que devem ser redigidas entre aspas e sem qualquer adaptação entre a fala e o texto escrito.
Comunicação Social - Técnicas de apuração, redação, objetividade, edição e produção jornalística - Núcleo de Computação Eletrônica UFRJ (NCE) - 2007
Sobre os diversos modos de se conduzir uma entrevista, que dependem fundamentalmente das circunstâncias em que elas são realizadas e com que objetivos, indique a opção correta:
as entrevistas coletivas, normalmente convocadas pelas assessorias de imprensa, são sempre marcadas por acusações e atitudes de confronto entre repórter e entrevistado;
a entrevista ocasional, embora não combinada previamente, é sempre roteirizada no sentido de não surpreender o entrevistado;
a entrevista dialogal é marcada com antecedência e permite aprofundar e detalhar a apuração e, em alguns casos, geralmente por questões mercadológicas, pode ser publicada como "entrevista exclusiva";
as entrevistas rituais têm como objetivo aumentar a distância entre o entrevistador e o entrevistado e passar o discurso oficial de uma empresa, inibindo o trabalho de reportagem;
a entrevista testemunhal parte das observações do repórter sobre o comportamento do entrevistado e as informações fornecidas pelo entrevistado estarão sempre em segundo plano.
Comunicação Social - Técnicas de apuração, redação, objetividade, edição e produção jornalística - Núcleo de Computação Eletrônica UFRJ (NCE) - 2007
Ao construir um texto jornalístico, não é indicado:
eliminar os adjetivos e advérbios que expressem juízo de valor, salvo em citações;
o uso de linguagem coloquial. Deve-se preferir sempre o uso da norma culta e da lingagem técnica, como forma de garantir a precisão das informações;
o uso de frases na ordem direta. As sentenças devem ser construídas em primeira pessoa a partir da informação mais importante;
o uso de estrangeirismos, gíria local e jargão profissional, assim como o uso de termos técnicos, quando não puder ser evitado, deve vir acompanhado da explicação necessária ao entendimento imediato;
eliminar expressões que possam ser entendidas como manifestação de preconceito.
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