Lista completa de Questões de Comunicação Social da Núcleo de Computação Eletrônica UFRJ (NCE) para resolução totalmente grátis. Selecione os assuntos no filtro de questões e comece a resolver exercícios.
Com relação aos tipos de marketing, é correto afirmar:
marketing institucional é mais voltado para o marketing share do que para o share of mind, atuando fundamentalmente através de estratégias de promoção de vendas;
marketing cultural, esportivo, ecológico e comunitário são modalidades do marketing institucional, que tem como objetivo a criação de uma atitude favorável do público em relação à empresa ou instituição;
marketing institucional está voltado apenas para o posicionamento da empresa em termos de responsabilidade social, enquanto o marketing direto será responsável pela imagem corporativa e a identidade visual da empresa;
marketing institucional trabalha no sentido de identificar demandas latentes na sociedade para que empresa possa lançar novas marcas;
marketing comunitário é uma modalidade mais abrangente que o marketing social e é um tipo de marketing institucional que se desenvolve obrigatoriamente em parceria com órgãos do governo.
Sobre os diversos tipos de pesquisa no sentido de nortear as estratégias de comunicação, nas áreas de marketing e publicidade, não é correto afirmar:
a pesquisa de produtos é um tipo de pesquisa de marketing, que envolve testes de mercado para produtos novos, assim como a procura de novas utilidades para produtos já existentes;
a pesquisa de motivação tem como objetivo conhecer profundamente a reação psicológica do público em relação a um produto, marca, acontecimento ou serviço;
a pesquisa de comunicação de marketing busca avaliar a eficácia da publicidade para o aumento de vendas;
a pesquisa de opinião pública destina-se a avaliar políticas de venda, com base no levantamento dos canais de distribuição;
a pesquisa de mídia faz um levantamento sobre o consumo dos meios de comunicação no que se refere às quantidades e às qualidades da audiência.
Nas atividades de marketing, encontramos diversos tipos de pesquisa. Quanto a essas pesquisas podemos afirmar que:
a pesquisa exploratória visa testar hipóteses específicas, daí se estruturar como um processo formal, no qual a informação necessária é claramente definida;
a pesquisa conclusiva utiliza-se de um processo flexível e não estruturado de pesquisa, para através de uma pequena amostra chegar a conclusões claramente definidas;
a pesquisa conclusiva pode ser usada para verificar os dados obtidos em uma pesquisa exploratória. Utilizando uma amostra maior, ela será capaz de auxiliar o tomador de decisão a estipular, avaliar e escolher a melhor direção de uma ação em uma determinada situação;
a pesquisa exploratória pode ser descritiva ou causal. A primeira descreve relações de causa e efeito, enquanto a segunda estuda as relações de causa e efeito a partir de simulações;
a pesquisa conclusiva serve apenas para desenvolver hipóteses e deve ser sempre seguida por uma pesquisa exploratória.
Para fazer uma fotografia panorâmica noturna para uma matéria jornalística, enfatizando as luzes de uma cidade, o fotojornalista deve usar:
um flash para iluminar toda a cidade;
um tripé, pois terá que usar o obturador em velocidade baixa, a fim de captar as luzes disponíveis;
o obturador em velocidade alta no sentido de "paralisar" as luzes dos veículos em movimento;
uma câmera de visor direto, pois não conseguirá enfatizar as luzes da cidade com uma monorreflex;
uma câmera digital para, com os recursos do Adobe Photoshop, criar as luzes no computador.
Com a evolução tecnológica, aos poucos os equipamentos fotográficos analógicos estão sendo substituídos pelos digitais na fotografia de imprensa.
Entre as vantagens do uso de mídias digitais no fotojornalismo, podemos identificar:
o aumento da credibilidade da fotografia jornalística, pois a mídia digital dificulta as montagens e trucagens fotográficas;
o tratamento digital que torna a fotografia obra da editoria de arte, dispensando o veículo de publicar o crédito do fotojornalista;
a diminuição do custo total de material de consumo em função do uso de mídias reutilizáveis;
a economia feita pela diminuição do número de fotos produzidas, editadas e publicadas;
a possibilidade de manipulação digital das imagens, falseando a informação obtida no registro original do acontecimento.
O house organ é um produto jornalístico planejado editorialmente no sentido de construir e fortalecer a imagem de uma empresa.
Nesse sentido, é aconselhável que o house organ:
apresente a perspectiva da organização, sem questionamentos, uma vez que é por ela financiado;
seja fundamentalmente normativo e didático adestrando os empregados para eficiência em termos produtivos;
use preferencialmente o discurso laudatório priorizando os adjetivos no sentido de ressaltar a perfeição da estrutura empresarial;
seja censurado todas as vezes que apresentar reportagens polêmicas ou sobre assuntos não ligados à empresa;
seja planejado para despertar o interesse do funcionário e de sua família para assuntos ligados à empresa.
Como as sonoras são de grande importância em um noticiário para rádio, a edição deve cuidar para que:
estejam sempre na abertura da matéria;
repitam a informação fornecida pelo locutor ou pelo repórter;
apresentem uma música que reflita o "clima" da reportagem;
tenham pelo menos um minuto de duração, pois elas serão responsáveis pela credibilidade da informação radiofônica;
sejam, sempre que possível, opinativas, porque além de destinarem ao entrevistado o espaço da opinião, são mais contundentes e chamam a atenção do ouvinte.
As pesquisas de opinião tornaram-se parte indispensável dos programas de Relações Públicas e, segundo Philp Lesly, possuem quatro ingredientes essenciais: amostra, questionário, entrevistadores e análise. Sobre eles não podemos afirmar que:
a escolha da amostra permite refletir com absoluta precisão a opinião da população estudada;
o questionário deve ser cuidadosamente testado para se ter certeza que as informações desejadas serão obtidas;
a amostra pode ser selecionada segundo dois métodos básicos: a amostragem por quota e a amostragem por probabilidade;
os entrevistadores devem ser treinados e experientes no ofício de fazer perguntas;
uma análise cuidadosa será capaz de fornecer base confiável para que a empresa tome decisões.
Em termos editoriais, uma empresa pode produzir publicações internas, externas ou mistas. Sobre as publicações internas é correto afirmar:
elas fornecem duas principais categorias de informação: mensagens sobre a própria organização e mensagens sobre os funcionários;
entre os principais veículos de comunicação interna estão as revistas e os folhetos promocionais;
elas são os únicos instrumentos que falam dos funcionários, por isso não têm qualquer função no ambiente externo à empresa, nem influência em sua imagem institucional;
elas se destinam somente aos trabalhadores e, por isso devem ter como assunto principal as normas de conduta esperadas no ambiente de trabalho;
balanços, folders e manuais são bons exemplos de publicações internas.
Comunicação Social - Relações Públicas, Imagem e Assessoria de imprensa - Núcleo de Computação Eletrônica UFRJ (NCE) - 2007
O professor Juarez Bahia apresenta cinco itens básicos para se estabelecer uma estratégia de informação para empresa: comunicação interna, comunicação externa, assessorias e porta voz, informação e publicidade e os meio de divulgação. Com relação à assessoria e ao porta-voz, podemos afirmar que:
o porta-voz jamais deve pressionar diretamente os veículos a publicar ou deixar de publicar uma informação. Esse é o trabalho da assessoria;
o uso do porta-voz, embora estimulado pelas assessorias, só é possível em empresas do setor privado;
uma assessoria de comunicação tem como tarefa orientar a empresa sobre o que convém e o que não convém informar;
o porta-voz deve sempre ser um agente externo à organização porque isso aumentará sua credibilidade em relação aos veículos e à própria empresa;
assessoria e porta-voz trabalham de maneira separada; enquanto a primeira dedica-se à comunicação interna, o segundo cuida da comunicação externa.
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