Questões de Comunicação Social da Núcleo de Computação Eletrônica UFRJ (NCE)

Uma figura que tem se tornado comum no jornalismo televisivo, se caracterizando por dar qualidade, seriedade e veracidade à informação transmitida, é a de:

• A. repórter-comentarista;
• B. apresentador-entrevistador;
• C. comentarista;
• D. âncora;
• E. entrevistador.

O movimento ótico que o leitor faz, inconscientemente, ao observar uma página impressa, iniciando-se no alto superior esquerdo e terminando no canto inferior direito, é:

• A. diagonal de leitura;
• B. paralela de leitura;
• C. centro óptico;
• D. busca do centro geométrico;
• E. busca do centro óptico.

A pauta jornalística pode ser interpretada como:

• A. um produto de formato idêntico em todos os veículos;
• B. um dos fenômenos gerados pela excessiva padronização da nossa imprensa;
• C. um artifício destinado a agilizar o processo de fechamento;
• D. um indispensável esforço pré-editorial;
• E. um documento extensivo tão-somente aos editores.

No Brasil, um dos pilares da chamada imprensa alternativa durante o período de exceção foi:

• A. ter sido elaborada exclusivamente por jornalistas veteranos;
• B. ter sido patrocinada por fortes grupos empresariais;
• C. ter sido subsidiada integralmente por organizações libertárias internacionais;
• D. o revigoramento do jornalismo de reportagem;
• E. ter adotado o lead em seu modelo original.

A característica essencial da imprensa alternativa no Brasil foi:

• A. registrar uma periodicidade jamais interrompida;
• B. ter atingido o grau de uma imprensa de leitores;
• C. ter sido a primeira a utilizar as estratégias mercadológicas;
• D. resistir às mudanças de ordem tecnológica observadas nos anos oitenta;
• E. redesenhar os parâmetros de produção.

Segundo alguns autores, entre os quais Alberto Dines, o perigo maior que — ainda hoje — ameaça a grande empresa jornalística, é:

• A. o custo exorbitante das matérias-primas;
• B. a predominância da tecnocracia e da burocracia;
• C. a falta, no país, de indústrias destinadas ao setor;
• D. os "contratos-de-gaveta" feitos com organizações estrangeiras;
• E. o excesso de oferta de papel-jornal importado.

O jornalismo diário pode ser interpretado:

• A. como uma experiência única a se destacar no mapa do cotidiano;
• B. como decorrência de um processo meramente industrial;
• C. (C) como um processo conjunto a interligar cada edição;
• D. como solução para os conflitos na sociedade capitalista;
• E. como uma alternativa aos chamados aparelhos ideológicos do Estado.

O corolário maior do jornalismo pode ser resumido desta forma:

• A. é a profissão que desafia a todo momento a sua própria estabilidade;
• B. é a única atividade laborial que confirma, perante a sociedade como um todo, a lucratividade das corporações;
• C. serve exclusivamente como instrumento de decisão para os economistas e politicos;
• D. é a quebra intencional e programada das normas, para despertar a atenção pelo contraste;
• E. funciona como alternativa instrumental para o reenquadramento da Opinião Pública.

A implementação da página frontal aos editoriais (opposite-editorial-page):

• A. proporcionou maior centimetragem à editoria política;
• B. objetivou ventilar, pela multiplicidade, o setor opinativo dos jornais;
• C. minimizou o papel dos editoriais diante da massa do noticiário;
• D. reduziu a margem de erros no que diz respeito ao noticiário como um todo;
• E. ampliou as possibilidades de utilização da publicidade paga.

A criação, no jornalismo brasileiro, do cargo de editor-chefe:

• A. proporcionou maior dinamismo aos quadros de reportagem;
• B. assegurou maior representatividade dos profissionais de imprensa junto ao patronato;
• C. proporcionou a contratação de mais profissionais para compor os quadros do copy-desk;
• D. representou um passo à frente na interligação das operações jornalísticas com as empresariais;
• E. reintroduziu no imaginário popular a noção do jornalista completo e onisciente.