Questões de Comunicação Social da Núcleo de Computação Eletrônica UFRJ (NCE)

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- Sobre o emprego correto de entretítulos nos textos jornalísticos, é correto afirmar, de acordo com o Manual de Redação e Estilo de O Estado de S. Paulo:

  • A.

    é conveniente utilizá-lo a cada 40 ou 50 linhas, de forma a tornar o texto mais coeso e linear;

  • B.

    sua composição deve formar sempre uma única frase, reunindo uma idéia completa e compreensível para o leitor;

  • C.

    tanto quanto possível, sua elaboração deve perseguir palavras ou expressões genéricas e abrangentes;

  • D.

    a finalidade do uso deste recurso é tornar mais agradáveis e menos pesados textos noticiosos extensos;

  • E.

    seu objetivo imediato é complementar e estender as informações contidas no título principal da matéria.

Em sua obra A construção do livro (Rio de Janeiro: Nova Fronteira/Instituto Nacional do Livro, 1986), Emanuel Araújo diz ser um editor "a pessoa responsável pelo conteúdo ou pela preparação de um documento para o qual pode ou não ter contribuído" (p.36).

 A um editor compete cuidar de uma edição, que assim se define:

  • A.

    totalidade composta por exemplares de um ou mais boletins, house organs, revistas, folhetos, folders, manuais de acolhimento, circulares, relatórios de produtividade, filmes e vídeos;

  • B.

    conjunto de atividades referentes à reprodução, publicação e distribuição de textos na forma de livros, jornais, catálogos, cartazes, fitas magnéticas, CDs, filmetes e outros veículos;

  • C.

    soma total de impressos que sofreram modificações ou acréscimos em relação aos anteriores, buscandose uma atualização do texto de acordo com aquisições recentes quanto a seu tema;

  • D.

    conjunto de recursos de divulgação institucional em que se incluem recursos sonoro-verbais, tais como discos e fitas de áudio, assim como visuais, representados por fotos digitais e slides;

  • E.

    uma quantidade de elementos de ideação, redação, revisão textual e preparo de originais impressos ou de textos, escritos ou audiovisuais, assim como de documentos hipertextuais.

De acordo com Jorge Duarte, em Assessoria de Imprensa e relacionamento com a mídia (São Paulo: Atlas, 2003), "é possível estabelecer um conceito normativo de assessoria de imprensa como a administração dos fluxos de informação e relacionamento entre fontes e jornalistas" (p. 96).

 Entretanto, nota o autor, nas condições que se estabeleceram no mercado brasileiro, o trabalho do assessor:

  • A.

    tornou-se a parte menos visível da comunicação organizacional, embora seja a mais importante;

  • B.

    foi definitivamente isolado das ações desenvolvidas nas áreas de marketing, publicidade e propaganda;

  • C.

    tornou-se restrito a profissionais com formação e experiência comprovadas em relações públicas;

  • D.

    foi ampliado em suas possibilidades de ação, interpretação e interseção com outras atividades;

  • E.

    tornou-se o centro de uma estratégia específica, voltada prioritariamente para uma comunicação interna eficiente.

No texto "Release: história, técnica, usos e abusos", publicado na obra Assessoria de Imprensa e relacionamento com a mídia (São Paulo: Atlas, 2003), Jorge Duarte apresenta "orientações gerais" para produção e distribuição de releases.

Entre as recomendações feitas pelo Autor está a seguinte:

  • A.

    a lauda jornalística típica é indispensável, pois inclui indicações essenciais;

  • B.

    o título precisa ser curto e, de preferência, conter verbo de ação;

  • C.

    o texto deve ocupar uma única página de 30 linhas e jamais conter anexos;

  • D.

    as opiniões pessoais não devem ser expressas, exceto em artigos assinados;

  • E.

    as fotos devem ser identificadas com legendas, em folha à parte.

"A distribuição de informação é uma das atividades que foi mais dinamizada pelas NTC [novas tecnologias de comunicação]. A tecnologia de distribuição de releases evoluiu do papel, passando pelo telefone, telex, fax, e agora está generalizando-se, cada vez mais, na forma de e-mail." (PENTEADO FILHO, R. C. Assessoria de Imprensa na era digital. In: Assessoria de Imprensa e relacionamento com a mídia São Paulo: Atlas, 2003, p. 348)

Sobre o uso do correio eletrônico e da internet pelos setores de comunicação das organizações, o autor observa que:

  • A.

    a instantaneidade da distribuição e o maior número de veículos jornalísticos atingidos são vantagens indiscutíveis, mas o custo final tende a ser desvantajoso;

  • B.

    os e-mails únicos e gerais, dirigidos a um público indistinto, são os que melhor se adéquam ao fluxo contínuo de informação dirigido às redações;

  • C.

    como a produção de informativos digitalizados é mais complexa e requer mais tempo, ao utilizá-los, as assessorias precisam abreviar as tarefas de apuração e redação;

  • D.

    jornalistas, na função de editores, e assessores de imprensa se tornam mais visíveis e são mais facilmente atingidos pelas mensagens veiculadas;

  • E.

    diante da sobrecarga de trabalho nas redações, uma providência eficaz é delegar a uma secretária o serviço de pré-seleção do conteúdo recebido na caixa de e-mails.

Atividades publicitárias, realizadas pelo BNDES, têm por finalidade a divulgação institucional de seus produtos na mídia.

Além de anúncios regularmente veiculados, são as seguintes as outras peças de comunicação utilizadas:

  • A.

    relatórios de serviço, diretórios, portais, links, cartazetes, CD-ROMs, banners digitais e outdoors;

  • B.

    CDs promocionais, compêndios técnicos, house organs, folhetos, posters, boletins informativos e relatórios;

  • C.

    livros, briefings, panfletos, newsletters, banners analógicos, press kits e folders;

  • D.

    vídeos, CD-ROMs, livros, relatórios, folhetos, cartazes, banners eletrônicos e displays;

  • E.

    displays, cartazes, CDs informativos, folders, portais, house organs, vídeos, relatos administrativos e livros.

De acordo com as Disposições Aplicáveis aos Contratos do BNDES, é obrigatória a menção destacada da colaboração financeira do Banco, utilizando-se os seguintes instrumentos de comunicação:

  • A.

    home page, painel e marca-símbolo;

  • B.

    hipermídia, design gráfico e vinheta;

  • C.

    placa, banner virtual e logotipo;

  • D.

    link, hot list e leiaute;

  • E.

    letreiro, galhardete e ex-libris.

Sempre que se tratar de gestão estratégica da comunicação organizacional far-se-á referência:

  • A.

    a conceitos ligados à comunicação em distintas organizações, observando-se o modo pelo qual estruturam seus relacionamentos, fixam seus objetivos, coordenam suas atividades, gerenciam recursos e se comunicam com outras organizações;

  • B.

    a fatos relativos a atividades de comunicação interna, considerando-se não somente sua especificidade institucional, senão também sua validade para o intercâmbio de informações com outras organizações, com finalidades de assessoramento;

  • C.

    a atividades cotidianas de troca de informações por meio das quais se processa o funcionamento administrativo interno e externo de uma organização, facultando a todos os funcionários acesso informal aos escalões superiores da organização;

  • D.

    à implementação de um planejamento de atividades integradas de comunicação, que objetivem a salvaguarda ou a melhoria da imagem da organização em setores que integrem a gerência de comunicação social, bem como junto a diversos públicos;

  • E.

    ao conjunto de métodos e técnicas de comunicação social que se adéqüem à criação, ao planejamento e à execução de programas de ação institucional, sociocultural e comunitária, bem como ao estabelecimento de relações com os poderes constituídos.

Define-se marketing da seguinte maneira:

  • A.

    processo social e gerencial pelo qual indivíduos e grupos obtêm o que necessitam e procuram, verificando-se pela criação, oferta e troca de produtos de valor;

  • B.

    sistema básico de referências para a administração de empresas e para o atendimento a clientes, à vista de condições próprias a uma demanda por marcas;

  • C.

    conjunto de procedimentos aplicáveis ao atendimento prioritário de anseios, desejos e expectativas peculiares a consumidores emergentes ou potenciais;

  • D.

    planejamento feito para registro e classificação de mudanças ocorridas em mercados consumidores e empresariais, buscando-se maior eficiência gerencial;

  • E.

    método de avaliação utilizado para o mapeamento de variáveis referentes a distintas situações de mercado, visando-se a eficácia de uma campanha publicitária.

Em seu livro Marketing para o século XX (São Paulo: Futura, 1999), Philip Kotler faz referência a práticas de um "marketing de Neandertal", ao qual corresponde, entre outros, o seguinte procedimento:

  • A.

    dominar conceitos técnicos que sirvam à construção de marcas aptas a competir em um mercado;

  • B.

    verificar o poder crescente dos varejistas e ampliar o espaço de exposição de seus produtos;

  • C.

    mensurar margens decrescentes e custos ascendentes que possam vir a atingir promoções e vendas;

  • D.

    priorizar não somente a conquista de novos clientes, senão também a manutenção dos mesmos;

  • E.

    planejar cada ferramenta de comunicação em separado, em vez de integrá-las em uso profícuo.

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