Questões sobre Responsabilidade Civil da Administração Pública

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Clarissa, agente da Polícia Civil do DF, conduzia veículo da Secretaria de Estado de Segurança Pública e Defesa Social do DF (SESP), quando se envolveu em acidente que causou danos materiais e ferimentos em Fernando, condutor de veículo particular.

Com relação à situação hipotética acima, julgue os itens abaixo, tendo como base a legislação vigente.

Caso seja instaurado processo penal contra Clarissa e ela seja absolvida em decorrência de negativa de autoria, essa decisão, proferida na instância penal, repercutirá na instância cível e eximirá o poder público de pagar qualquer indenização em favor de Fernando.

  • C. Certo
  • E. Errado

É correto afirmar-se que a responsabilidade civil da pessoa jurídica de direito público:

  • A.

    exonera-a do dever indenizatório do dano se ficar provada a culpa de seu agente

  • B.

    impõe-lhe o dever de reparar o dano somente se houver prova da culpa de seu agente

  • C.

    não a obriga a reparar o dano sem prova do nexo de causalidade, nas circunstâncias do caso concreto

  • D.

    acarreta-lhe o dever de reparar o dano em conseqüência dos riscos a que estão expostos todos os cidadãos

Pelo exercício de suas funções, o funcionário responde civil, penal e administrativamente. Em se tratando de irregularidades, poderão ser aplicadas penas disciplinares. A pena de repreensão será aplicada em casos de:

  • A.

    desobediência ou falta de cumprimento dos deveres.

  • B.

    embriaguês habitual.

  • C.

    abandono de cargo.

  • D.

    delapidação do patrimônio municipal.

  • E.

    insubordinação grave em serviço.

No tocante à responsabilidade dos servidores públicos, é INCORRETO afirmar que

  • A. é independente nas áreas civil, administrativa e penal.
  • B. será reconhecida se ocorrer situação de dano, independentemente de a administração ter ou não o fato regulamentado em sua legislação estatutária.
  • C. a responsabilização civil ocorrerá quando o servidor causar dano à administração ou a terceiro, via conduta dolosa ou culposa.
  • D. a responsabilização penal decorre de conduta punível, submetida ao Poder Judiciário.

Na realização de uma obra pública pelo Município (sem auxílio de terceiros), o teto de uma casa particular é destruído pelo uso indevido do maquinário utilizado pelo Poder Público. O proprietário do imóvel, em conseqüência dos prejuízos, ajuíza ação de indenização contra o Município. Com relação à hipótese, é incorreto afirmar que:

  • A. o Município poderá ser condenado, em face da responsabilidade objetiva que se lhe impõe.
  • B. a comprovação da culpa concorrente do proprietário acarretará a não condenação do Município.
  • C. o Município, uma vez condenado, poderá cobrar o valor da indenização do agente responsável, se este tiver agido com culpa ou dolo.
  • D. na hipótese de o Município contratar empresa para realizar obra, a responsabilidade principal recairia sobre a referida contratada, se constatado que a lesão decorre de imperícia.

As pessoas jurídicas de direito público e as de direito privado prestadoras de serviços públicos responderão pelos danos que os seus agentes nessa qualidade causarem a terceiros, assegurado o direito de regresso contra o responsável nos casos de dolo ou culpa.

  • A.

    Correta a assertiva.

  • B.

    Incorreta a assertiva, porque as pessoas jurídicas de direito público não respondem por danos causados pelos seus agentes a terceiros.

  • C.

    Incorreta a assertiva, porque a chamada responsabilidade objetiva prevista em norma constitucional (art. 37, § 6o), é restrita às pessoas jurídicas de direito público e não extensiva às de direito privado, mesmo que prestem serviços públicos.

  • D.

    Incorreta a assertiva, porque em tais casos não cabe o direito de regresso, mesmo se houver dolo ou culpa do agente responsável.

  • E.

    Incorreta a assertiva, porque a responsabilidade aquiliana, em tais casos, depende sempre da prévia prova de ter havido dolo ou culpa, por parte do agente causador do dano.

O Código Civil Brasileiro, em seu art. 15, adota a teoria civilista, baseada na culpa, na fixação da responsabilidade do Estado. Esta teoria, já superada pela nossa Constituição, denomina-se:

  • A. da responsabilidade objetiva
  • B. do risco integral
  • C. da irresponsabilidade
  • D. da responsabilidade subjetiva
  • E. do risco administrativo

Nas questões 54 a 60, assinale a opção correta.

assinale a opção correta.

  • A.

    Pessoa jurídica não pode pleitear danos morais em ação de responsabilidade civil do Estado.

  • B.

    Em caso algum admite-se a responsabilidade civil do Estado por ato praticado por membro do Poder Judiciário.

  • C.

    Não cabe ação de indenização por responsabilidade civil do Estado, por danos físicos em paciente, decorrentes de cirurgia em hospital do Estado, se não provado que houve erro médico.

  • D.

    O Estado deve ser considerado responsável, objetivamente, por todo crime que resulta em dano material para a vítima, pressupondo-se a sua omissão no dever de prestar segurança.

  • E.

    Não apenas as hipóteses de ofensa à reputação, dignidade e imagem da pessoa podem ensejar indenização a título de responsabilidade civil do Estado. Também a dor pela morte, em circunstâncias que atraem a responsabilidade do poder público, pode ser objeto de indenização.

Em relação à organização administrativa e às concessões e permissões do serviço público, julgue os itens a seguir. As fundações públicas de direito público devem responder objetivamente pelos danos que seus agentes causem a terceiros. Sendo condenadas a indenizar pelo prejuízo que seu agente culposamente tenha cometido, assegura-se a elas o direito de propor ação regressiva contra o agente causador do dano.

  • C. Certo
  • E. Errado

Assinale a alternativa INCORRETA sobre o modelo constitucional de responsabilidade civil do Estado.

  • A. A responsabilidade civil estatal subsume-se à teoria do risco administrativo, tanto para as condutas estatais comissivas quanto para as omissivas, uma vez rejeitada a teoria do risco integral.
  • B. A omissão estatal exige nexo de causalidade em relação ao dano sofrido pela vítima nos casos em que o poder público ostenta o dever legal e a efetiva possibilidade de agir para impedir o resultado danoso.
  • C. A responsabilidade civil do Estado, por ser objetiva, não resulta afastada mesmo nas hipóteses em que o poder público comprova causa impeditiva da sua atuação protetiva de modo a romper com o nexo causai entre sua omissão e o resultado danoso.
  • D. A morte de detento gera responsabilidade civil do Estado pela inobservância do seu dever específico de proteção previsto na Constituição, admitindo-se a comprovação pelo poder público de causa excludente do nexo de causalidade entre a sua omissão e o dano sofrido pela vítima.
  • E. Nenhuma das alternativas anteriores responde ao comando da questão.
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