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Assinale a única afirmação ERRADA quanto aos negócios jurídicos.
A validade da declaração de vontade dependerá sempre de forma especial.
A validade do negócio jurídico requer, entre outros, objeto determinado ou determinável.
Os negócios jurídicos devem ser interpretados conforme a boa-fé e os usos do lugar de sua celebração.
Os negócios jurídicos benéficos e a renúncia interpretam- se estritamente.
Silêncio importa anuência, quando as circunstâncias ou os usos o autorizarem e não for necessária a declaração de vontade expressa.
Prevê o artigo 189 do novo Código Civil que "violado o direito, nasce para o titular a pretensão, a qual se extingue, pela prescrição, nos prazos a que aludem os arts. 205 e 206". O Código prevê, de modo expresso, os prazos de prescrição, que fluem da violação do direito, e disciplina as regras para sua suspensão e sua interrupção. A esse respeito, assinale a única afirmação que está de acordo com o Código Civil em vigor.
A prescrição só pode ser interrompida duas vezes.
A prescrição só pode ser interrompida por quem esteja interessado na interrupção.
A interrupção produzida contra o principal devedor não prejudica o fiador.
Prescreve em 4 anos a pretensão relativa à tutela, a contar da data da aprovação das contas.
Prescreve em 5 anos a pretensão de restituição de dividendos recebidos de má-fé, a contar da data em que foi deliberada a distribuição.
A respeito da prescrição, é INCORRETO afirmar-se que:
a interrupção da prescrição somente poderá ocorrer uma vez.
a interrupção da prescrição produzida contra o principa devedor prejudica o fiador.
a prescrição ocorre em 10 (dez) anos quando a lei não lhe haja fixado prazo menor.
a pretensão para receber prestações vencidas de rendas temporárias ou vitalícias prescreve em 3 (três) anos.
os prazos de prescrição referentes a direitos disponíveis podem ser alterados por acordo entre as partes.
João Carlos, proprietário de um apartamento, não efetua o pagamento das prestações condominiais há pelo menos 3 (três) anos, o que já foi inclusive objeto de discussão em algumas Assembléias. No entanto, antes que o condomínio praticasse qualquer ato relativo à cobrança das prestações em atraso, João alienou o imóvel a Maria Santos, sendo a escritura devidamente registrada no Registro Geral de Imóveis, para os devidos efeitos legais. Sabendo-se que, após um mês no apartamento, Maria foi citada em ação de cobrança proposta pelo condomínio, pode-se afirmar que:
a cobrança em face de Maria não é legítima, apesar de se configurar obrigação propter rem, pois todos os condôminos tinham ciência dos débitos antes da negociação do imóvel.
a inércia do condomínio enquanto João estava no imóvel operou a remissão da dívida.
a prestação condominial é uma obrigação propter rem, sendo legítima a cobrança.
João pode efetuar o pagamento extrajudicial, e entrar com ação de regresso contra Maria.
Maria não terá que pagar, pois o Código Civil de 2002 alterou a natureza da obrigação condominial, tornandoa obrigação intuitu personae.
Assinale a única afirmativa correta sobre a cessão de créditos, segundo o Código Civil.
Na cessão de um crédito, abrangem-se todos os seus acessórios, não sendo possível dispor-se em contrário.
Desde que haja a anuência do cedente, será possível ao cessionário de crédito hipotecário fazer averbar a cessão à margem da inscrição principal.
Somente com o conhecimento da cessão pelo devedor pode o cessionário exercer os atos conservatórios do direito cedido
Com relação a terceiros, é eficaz a transmissão de um crédito, ainda que feita verbalmente.
O devedor pode opor ao cessionário as exceções que lhe competirem, bem como as que, no momento em que veio a ter conhecimento da cessão, tinha contra o cedente.
Analisando-se os princípios inerentes à teoria geral das obrigações, na hipótese de inadimplemento parcial de uma obrigação com data certa, a constituição em mora do devedor:
depende de notificação publicada na Imprensa Oficial.
independe de qualquer espécie de notificação.
deve ser ultimada por notificação cartorária.
será possível somente pela via judicial, através de citação ou intimação válida.
não será possível, pois a inércia das partes gera a prorrogação do prazo por tempo indeterminado.
Tendo em conta o contrato de prestação de serviços, regido pelo Código Civil, e o contrato de trabalho, regulado pela CLT, analise as características abaixo.
I - Serviços não eventuais.
II - Trabalho lícito.
III - Subordinação jurídica.
IV -Onerosidade.
V - Rescisão mediante aviso prévio.
A esse respeito, indique a afirmação correta.
Os itens I, II e V dizem respeito somente ao contrato de trabalho, e os demais são características de ambos.
Os itens II e IV dizem respeito somente ao contrato de prestação de serviços, e os demais são características de ambos.
Todos os itens dizem respeito ao contrato de prestação de serviços, e são características de ambos somente os itens I, II e III.
Todos os itens dizem respeito ao contrato de trabalho e são características de ambos somente os itens II, IV e V.
Todos os itens dizem respeito ao contrato de trabalho, e são características de ambos somente os itens II e IV
Segundo o Código Civil, não se pode convencionar prestação de serviços por mais de:
dois anos.
três anos.
quatro anos.
cinco anos.
seis anos.
Sobre a evicção é INCORRETA uma das afirmações abaixo. Indique-a.
O alienante pode demandar pela evicção, ainda que soubesse que a coisa era alheia
A garantia de o alienante responder pela evicção subsiste ainda que a aquisição se tenha realizado em hasta pública.
As partes podem, por cláusula expressa, excluir a responsabilidade pela evicção.
As benfeitorias necessárias ou úteis, não abonadas ao que sofreu a evicção, serão pagas pelo alienante. Salvo estipulação em contrário, tem o evicto, além da restituição integral do preço ou das garantias que pagou, direito às custas judiciais.
Salvo estipulação em contrário, tem o evicto, além da restituição integral do preço ou das garantias que pagou, direito às custas judiciais.
O legislador de 1916 propôs no texto do Código Civil da época quatro regimes de bens no casamento: o da comunhão universal, o da comunhão parcial, o da separação e o dotal. O novo Código mantém em quatro as opções, deixando de renovar o dotal, mas propondo um novo regime, o de participação final nos aqüestros, até então desconhecido na legislação. Com relação ao regime de bens entre os cônjuges, vigente no Código de 2002, assinale a afirmação INCORRETA.
No pacto antenupcial que adotar o regime de participação final nos aqüestros, poder-se-á convencionar a livre disposição dos bens imóveis, desde que particulares.
É admissível alteração do regime de bens entre os cônjuges mediante autorização judicial em pedido motivado de ambos os cônjuges, apurada a procedência das razões invocadas e ressalvados os direitos de terceiros.
Com a limitação de alienar ou gravar de ônus reais os bens imóveis, qualquer que seja o regime de bens, tanto o marido quanto a mulher podem livremente praticar todos os atos de administração no desempenho de sua profissão, sendo que as dívidas contraídas em razão de tais atos obrigam somente o cônjuge que se encarregou da administração.
Se os nubentes, no processo de habilitação para o casamento, optarem pelo regime de comunhão parcial, esta será reduzida a termo, e se a escolha for pelo regime da comunhão universal, esta se fará por escritura pública, através de pacto antenupcial.
Sobrevindo a dissolução da sociedade, ao determinarse o montante dos aqüestros, computar-se-á o valor das doações feitas por um dos cônjuges, sem a necessária autorização do outro.
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