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Julgue os itens que se seguem, acerca dos crimes ambientais e das leis que os prescrevem.
A pessoa jurídica, porque desprovida de vontade própria, sendo mero instrumento de seus sócios ou prepostos, não pode figurar como sujeito ativo de crime.
Julgue os itens que se seguem segundo as leis penais especiais.
É pacífico o entendimento, na jurisprudência, de que o porte de arma desmuniciada, ainda que sem munição ao alcance do agente, gera resultado típico, pois se trata de crime de perigo abstrato.
Acerca das causas excludentes da ilicitude e culpabilidade, julgue os próximos itens.
Constitui erro de proibição indireto a situação em que o agente, embora tendo perfeita noção da realidade, avalia de forma equivocada os limites da norma autorizadora, respondendo com a pena reduzida, se o erro for inescusável, ou ficando isento de pena, se for escusável.
Acerca das causas excludentes da ilicitude e culpabilidade, julgue os próximos itens.
Para a teoria unitária, diferentemente do que ocorre com a teoria diferenciadora, todo estado de necessidade é justificante, inexistindo estado de necessidade exculpante.
A respeito dos crimes previstos na Lei de Lavagem de Capitais, julgue os itens que se seguem.
A doutrina classifica os crimes de lavagem de capitais como crimes de mera conduta, bastando, para a consumação do crime, que o autor pratique as condutas mencionadas nos tipos previstos na lei em apreço.
À luz da teoria da imputação objetiva, julgue os itens subseqüentes.
A teoria da imputação objetiva tem aplicação nos crimes de mera conduta, formais e materiais.
À luz da teoria da imputação objetiva, julgue os itens subseqüentes.
Considere a seguinte situação hipotética.
Fábio, vendo um carro em alta velocidade vindo em direção a Carlos, empurrou este, para evitar o atropelamento. Em virtude da queda sofrida em decorrência do empurrão, Carlos sofreu lesões corporais, ficando com a perna quebrada. Nessa situação, a conduta de Fábio é atípica, pois destinada a reduzir a probabilidade de uma lesão maior, consistindo, assim, em uma ação dirigida à diminuição do risco.
O Distrito Federal, após regular licitação pública, firmou contrato com empreiteira para a realização de obra de recuperação de pavimentação de determinada rua. Ao se realizar inspeção na obra, detectaram-se diferenças de quantitativos entre os serviços executados e os contratados, quando já havia sido pago, integralmente, o preço da obra. Aprofundada a investigação, apurou-se que as diferenças de quantitativos teriam resultado da realização de idênticos serviços em rua diversa daquela para a qual a verba foi destinada no contrato de empreitada, sem que fosse firmado o correspondente termo aditivo. Observou-se ainda que a soma da pavimentação das duas ruas totalizava o valor contratado. Caracterizado o desvio da verba pública para a pavimentação de rua diversa daquela destinada no contrato, o agente público responsável devolveu aos cofres públicos, com os seus próprios recursos, a diferença apurada, fato que não impediu que a Comissão de Sindicância encaminhasse cópia do processo administrativo ao Ministério Público, para que tomasse as providências cabíveis.
Com relação à situação hipotética acima descrita, assinale a opção correta.
Ao desviar, intencionalmente, dinheiro público, o agente público cometeu o crime de peculato doloso.
O agente público cometeu o crime de concussão em co-autoria delitiva com o empreiteiro, que tinha ciência da sua conduta ilícita.
O agente público cometeu o crime de exercício funcional ilegalmente antecipado ou prolongado, ao aplicar recursos além do que previa o contrato.
A conduta do agente público é atípica, pois a quantia desviada da obra se reverteu em favor do próprio ente público.
Se condenado, a punibilidade do agente público será extinta em razão da desistência voluntária.
Carlos, acreditando que João é funcionário público, oferece-lhe proprina para incentivá-lo a praticar ato administrativo em seu favor. Temos, na situação- problema apresentada, segundo o Código Penal Brasileiro,
erro de tipo.
delito putativo por erro de tipo.
excludente de culpabilidade.
aberratio ictus.
A relação de causalidade
não fica excluída pela superveniência de causa relativamente independente que, por si só, produz o resultado.
é imprescindível nos crimes formais.
é normativa nos crimes omissivos impróprios ou comissivos por omissão.
não está regulada, em nosso sistema, pela teoria da equivalência dos antecedentes causais.
é dispensável nos crimes materiais.
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