Questões sobre Geral

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A produção teórica da Educação Física brasileira sofreu um impulso significativo a partir do início dos anos 80. A Educação Física tornou-se, efetivamente, um espaço multidisciplinar em busca da sua compreensão como prática social. As preocupações e os questionamentos dos profissionais da área da Educação Física mostravam uma visão de um novo e grande espaço, em que as atividades da Educação Física e as práticas esportivas deveriam construir uma nova paisagem humana, abrangendo:

  • A. o somatótipo, o biótipo e os aspectos sociais.
  • B. a mente, o corpo e o espírito.
  • C. o indivíduo, a escola e a sociedade.
  • D. a estética, a ética e os valores sociais.
  • E. as ciências da saúde e as ciências exatas.

As pedagogias do consenso e do conflito não deverão ser estudadas para que simplesmente rotulemos posturas educacionais. A educação formal e a Educação Física escolar são práticas sociais eivadas de contradições e ambigüidades. Para o profissional da Educação, compreendê-las é:

  • A.

    algo que pode afastar o profissional dos objetivos superiores da Educação.

  • B.

    via de regra, irrelevante, pois, no verdadeiro espírito da Educação, não há conflito.

  • C.

    buscar sempre o consenso, pois, sem ele, não chegaremos aos objetivos da Educação.

  • D.

    indispensável para nos posicionarmos do lado do consenso ou do lado do conflito.

  • E.

    compreendermo-nos, para que não sejamos presas de esquemas cristalizadores.

A Educação Física no Brasil foi, durante muito tempo, considerada uma prática neutra, sem conotação ideológica. Restringia-se a uma atividade física cujo movimento era apreendido:

  • A.

    pela pedagogia do conflito em seus aspectos eminentemente fisiológicos

  • B.

    pela pedagogia do consenso em seus aspectos eminentemente biomecânicos.

  • C.

    em práticas desportivas e recreativas contextualizadas nas vivências anteriores dos alunos.

  • D.

    em estímulos educativos fundamentados nos jogos, esportes, danças e lutas.

  • E.

    em aulas práticas que estimulavam, entre outras coisas, a capacidade crítica dos alunos.

A dor muscular é produzida durante as contrações nas quais a tensão gerada é suficientemente intensa a ponto de ocluir o fluxo sanguíneo para os músculos ativos (isquemia). A dor persiste até que a intensidade da contração seja reduzida ou que a contração cesse totalmente e o fluxo sanguíneo seja restaurado, permitindo então a remoção dos produtos de desgaste acumulados (metabólitos). Por causa da isquemia, os produtos da atividade metabólica não podem ser removidos e, dessa forma, acumulam-se até o ponto de estimularem os receptores dolorosos localizados nos músculos. As substâncias predominantemente causadoras do referido fenômeno são:

  • A. ácido pirúvico e ácido láctico.
  • B. ácido láctico e acetilcolina.
  • C. ácido láctico e potássio.
  • D. adrenalina e potássio.
  • E. ácido pirúvico e potássio.

Na perspectiva da Educação Física Humanista, a facilitação da aprendizagem é a tarefa essencial do educador. No contato com os alunos, o professor deve estimulá-los a desenvolver a aptidão para aprender, para a autodescoberta, ou seja, aprender a aprender. Estimulação do potencial criativo, respeito às individualidades e liberdade de expressão são alguns dos princípios que, aplicados à Educação Física escolar, dão um cunho humanista. Outro princípio que se destaca na referida perspectiva é:

  • A. a performance física.
  • B. o bom desempenho físico.
  • C. o fair play.
  • D. a aprendizagem significativa.
  • E. a valorização do sucesso.

Paulo Freire caracteriza os três níveis de consciência como intransitiva, transitiva ingênua e transitiva crítica. Medina (1983) considera que a Educação Física convencional é determinada pelos limites da consciência intransitiva. A concepção modernizadora relaciona-se com a consciência transitiva ingênua. A terceira e última perspectiva é concebida por aqueles que alcançaram a consciência transitiva crítica e denomina-se Educação Física:

  • A. competitivista.
  • B. superadora.
  • C. renovadora.
  • D. revolucionária.
  • E. liberal.

Kunz (1994) defende o ensino crítico, pois é a partir dele que os alunos passam a compreender a estrutura autoritária dos processos institucionalizados da sociedade, os mesmos que formam falsas convicções, interesses e desejos. Assim, a tarefa da Educação Física crítica é promover condições para que essas estruturas autoritárias sejam suspensas e o ensino encaminhado para uma emancipação, possibilitada pelo uso da linguagem, que tem papel importante:

  • A. no agir comunicativo.
  • B. na prática esportiva.
  • C. na manutenção do status quo.
  • D. no controle social.
  • E. na alienação social.

Eleger a cidadania como eixo norteador significa entender que a Educação Física na escola é componente curricular que deve contribuir para a formação de alunos que sejam capazes, além de outros objetivos, de participar de atividades corporais adotando atitudes:

  • A. respeitosas à hierarquia, ao professor e à segurança nacional.
  • B. compatíveis com os preceitos da segurança nacional.
  • C. de respeito mútuo, dignidade e solidariedade.
  • D. compatíveis com as determinações da autoridade escolar.
  • E. de submissão aos direitos e deveres do Estado-Nação.

Enfatizar o lúdico, ao propor as vivências dos conteúdos culturais, físicos e esportivos para suas possíveis manifestações nos momentos de lazer. Demonstrar que o lazer está também na atitude das pessoas, não dependendo somente de fatores como acesso a equipamentos específicos e recursos financeiros para seu usufruto. Não pode ser esquecida a estreita relação entre o lazer e:

  • A. o prazer.
  • B. o poder aquisitivo.
  • C. a obrigação.
  • D. o dever.
  • E. a seriedade da vida.

Na década de 80, a educação sexual ganhou ênfase e passou a ser mais discutida, talvez em função do avanço da Aids e do aumento do número de adolescentes grávidas. Mas a verdadeira implementação desse tema, superando o simples conhecimento do funcionamento do aparelho reprodutor humano, encontra-se distante, provavelmente devido às dificuldades encontradas ao se abordarem questões que envolvam valores, crenças e opiniões. A Educação Física se aproxima desse tema a partir do momento em que privilegia o uso do corpo, ou a construção de uma cultura corporal cujos valores sobre beleza, estética corporal e gestual aparecem freqüentemente, assim como as questões de gênero. A sexualidade torna-se um assunto de grande importância quando enfoca não apenas a reprodução humana, mas também a busca do prazer. A discussão deve estender-se além da dimensão biológica, perpassando também pelas dimensões:

  • A. cognitiva e afetiva.
  • B. psicológica e social.
  • C. corpo e mente.
  • D. psicomotora e cognitiva.
  • E. psíquica e sociocultural.
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