Questões de Enfermagem do ano 2012

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As dislipidemias são fatores de risco para a DAC (doença arterial coronariana) e da DA cerebrovascular e periférica. As mulheres, crianças e adolescentes, idosos e portadores de diabetes fazem parte de um grupo especial enquanto análise clínica e tratamento das dislipidemias. Marque a alternativa correta :

  • A.

    Nos idosos deve ser dada especial atenção ao afastamento de causas primárias de dislipidemias principalmente hipotireoidismo, diabetes e insuficiência renal crônica.

  • B.

    Na mulher, com o período climatérico pósmenopausal, ocorre aumento significativo do risco de DAC. Um dos fatores que pode explicar tal fato seria a mudança do perfil lipídico, caracterizada essencialmente por elevação do LDL-c e diminuição do HDLc, criando um padrão pró aterogênico.

  • C.

    A contracepção hormonal oral em mulheres dislipidêmicas > de 35 anos , não está contra-indicada.

  • D.

    O controle metabólico adequado do diabetes não pode normalizar o perfil lipídico.

A HAS e o DM constituem os principais fatores de risco populacional para as doenças cardiovasculares. Com relação a Diabetes, marque a opção incorreta :

  • A.

    Resulta, em geral, de graus variáveis de resistência à insulina e de deficiência relativa de secreção de insulina.

  • B.

    O DM é uma síndrome de etiologia multifatorial, decorrente da falta de insulina e/ou da incapacidade de a insulina exercer adequadamente seus efeitos.

  • C.

    No Diabetes Gestacional identifica-se a diminuição da tolerância à glicose, de magnitude variável, diagnosticada pela primeira vez na gestação, que vai persistir após o parto.

  • D.

    O Diabetes pode ser induzido por drogas ou produtos químicos (diuréticos, corticóides, beta-boqueadores, etc).

Com relação ao Diabetes tipo I, pode-se afirmar, exceto :

  • A.

    Início abrupto dos sintomas.

  • B.

    Muita influência hereditária.

  • C.

    Maior incidência entre crianças, adolescentes e adultos jovens.

  • D.

    Facilidade para cetose.

A Doença Arterial coronariana tem seus sintomas causados pelo déficit de fluxo sanguíneo e conseqüente insuficiência de aporte de oxigênio à musculatura cardíaca. Neste contexto, tem-se um desequilíbrio entre a demanda do músculo cardíaco e oferta de oxigênio. As alternativas abaixo tem relação direta com a demanda de oxigênio para o músculo cardíaco, exceto :

  • A.

    Tensão sistólica parietal.

  • B.

    Resistência vascular periférica.

  • C.

    Contratilidade.

  • D.

    Freqüência cardíaca.

A Angina de Peito , enquanto doença coronariana crônica, pode estabelecer-se como estável e instável. Com relação à Angina Instável, marque a opção incorreta .

  • A.

    Sintomas surgem com o exercício físico.

  • B.

    Prolongados episódios de dor em repouso.

  • C.

    O tratamento prevê o aumento da carga cardíaca.

  • D.

    Causada por trombo de plaqueta, fibrina e ateroma.

Dados epidemiológicos revelam cada vez mais o aumento de mortes relacionadas à Doença Coronariana. Estudos revelam que 50% das pessoas acometidas pelo IAM, doença coronariana aguda, morrem na primeira hora do evento, o que remete à necessidade de um reconhecimento da situação e ação rápida e segura por parte do profissional de saúde. Com relação ao IAM, marque a opção incorreta :

  • A.

    A gravidade da síndrome coronariana aguda tem como variáveis a velocidade de oclusão da coronária; o grau de obstrução determinado pelo trombo e pelo grau de vasoconstrição e a duração da obstrução.

  • B.

    O IAM pode provocar uma reação histológica irreversível , assim temos despolarização e polarização da célula necrosada.

  • C.

    No IAM não temos produção de vetores.

  • D.

    Ocorre liberação de proteínas celulares para o sangue.

Na Parada Cárdio Respiratória tem-se estado de ineficiência do coração que se apresenta inadequado para manter a vida, ocorrendo ausência de troca gasosa entre o paciente e a atmosfera. Pode-se considerar como sinais e sintomas que antecedem uma PCR, exceto :

  • A.

    Perda de consciência.

  • B.

    Sinais de baixo débito cardíaco.

  • C.

    Aumento de sangramento prévio.

  • D.

    Alterações neurológicas.

Assistência ventilatória pode ser entendida como a manutenção da oxigenação e/ou da ventilação dos pacientes de maneira artificial até que estes estejam capacitados a reassumi-las. Com relação aos ajustes do ventilador e formas de ventilar o paciente temos: VCV: Volume controlado; PCV: Pressão controlada; Modos de Desmame:- SIMV/P: Vent. Mandatória Intermitente Sincronizada + PSV. - PSV: Suporte pressórico; - BIPAP. Assim tem-se como objetivo para ventilar um paciente:

  • A.

    Diminuir a necessidade de entubação, reduzir a pressão transmural do VE e reverter distúrbios metabólicos.

  • B.

    Diminuir a mortalidade, diminuir a necessidade de entubação, tratar a disfunção neuromuscular e reverter distúrbios metabólicos.

  • C.

    Restaurar a perfusão adequada aos órgãos vitais, diminuir a mortalidade e diminuir o trabalho cardíaco.

  • D.

    Diminuir a mortalidade, diminuir o trabalho cardíaco, tratar disfunção do SNC e reverter distúrbios metabólicos.

  • E.

    Restaurar a perfusão adequada aos órgãos vitais, reverter distúrbios metabólicos e diminuir o trabalho cardíaco.

Paciente vindo da Unidade de Dor Torácica pós-cateterismo cardíaco chega à UTI. Com relação aos cuidados de enfermagem, é importante:

  • A.

    Avaliar extremidades, observar no local da punção/dissecção se há presença de sangramentos ou hematomas; incentivar a mobilização ativa do membro afetado.

  • B.

    Observar cor, temperatura e queixas de dor na extremidade afetada; pulsos periféricos e monitorização cardíaca; incentivar a deambulação precoce.

  • C.

    Observar presença de sangramentos ou hematomas; incentivar a ingestão hídrica para aumentar débito urinário e deambulação precoce.

  • D.

    Verificar PA, FC; avaliar extremidades, cor, temperatura, pulsos periféricos, queixas de dor; observar no local da punção/dissecção se há presença de sangramentos ou hematomas.

  • E.

    Observar no local da punção/dissecção se há presença de sangramentos ou hematomas; manter jejum após exame por 24 h; incentivar a mobilização ativa do membro afetado.

As medidas que devem ser adotadas para manter a perfusão arterial cerebral no paciente com acidente vascular encefálico são:

  • A.

    Pressão arterial elevada, concentração de CO2 elevada, desequilíbrio hidro-eletrolítico corrigido.

  • B.

    Pressão arterial baixa, concentração de CO2 elevada, desequilíbrio hidro-eletrolítico corrigido.

  • C.

    Pressão arterial elevada, corrigir a concentração de CO2 baixa, desequilíbrio hidro-eletrolítico.

  • D.

    Pressão arterial baixa, corrigir a concentração de CO2 baixa, desequilíbrio hidro-eletrolítico.

  • E.

    Pressão arterial elevada, concentração de CO2 baixa permissiva, correção do desequilíbrio hidroeletrolítico.

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