Questões de Enfermagem da Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUC - PR)

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A paciente M.J.S., 72 anos, foi trazida pelo familiar ao serviço de emergência e informou que havia escorregado da escada. Ao ser avaliada pela enfermeira na unidade de emergência, a paciente apresentava: lucidez, orientada no tempo e espaço, ansiedade, angústia, expressão de medo. Restringiu-se a responder as perguntas com voz baixa e sempre procurando perceber se alguém estava ouvindo. No exame físico havia hematomas e equimoses em membros superiores e inferiores e cicatrizes antigas. No questionamento com o familiar, este informou que ela tinha o hábito de se ferir com objetos, dizendo que os “demônios” a mandavam fazer isso. Entretanto, a enfermeira desconfiou que esta informação não era verdadeira, pois a paciente demonstrava medo e nervosismo na presença do familiar. Este comportamento levou-a a pensar na possibilidade de violência domestica. Procurando explorar melhor a situação, a enfermeira foi conversar com o psicólogo e o plantonista clínico sobre a suspeita de violência familiar os quais decidiram realizar a internação. Após o internamento e sem a presença do familiar, a paciente relatou a técnica de enfermagem que “estava feliz por ficar ali, pois em casa constantemente sofria agressões por parte do familiar X e recebia ameaças”.

Com base nessa nova informação, os procedimentos que a enfermeira da unidade de emergência deve realizar são:

  • A.

    Notificar somente o caso ao órgão competente e auxiliar no tratamento das lesões apresentadas.

  • B.

    Autorizar a permanência de familiar para cumprimento do Estatuto do Idoso.

  • C.

    Encaminhar o caso para o serviço de psicologia, pois este caso não envolve ações de enfermagem.

  • D.

    Notificar o caso aos órgãos competentes, restringir a presença do familiar, estabelecer comunicação empática oferecendo recursos de saúde e rede social.

  • E.

    Como é se trata apenas de suspeita, deve-se aguardar a confirmação do fato.

A hipotermia é um importante risco intra e pósoperatório para os pacientes idosos. O ambiente frio e os tremores resultantes aumentam o débito cardíaco e a ventilação, além de privarem o coração e o cérebro do oxigênio necessário, de modo a retardar o despertar e o retorno dos reflexos. As assertivas abaixo indicam medidas preventivas para a hipotermia:

I. Monitoramento da temperatura do corpo.

II. Aquecimento de ar forçado durante o período intra e pós-operatório.

III. Controle no uso de medicamentos que diminuem o metabolismo.

IV. Administração de soluções de infusão venosa entre 15 e 20 ºC.

Está(ão) CORRETA(S):

  • A.

    Apenas as assertivas I, III e IV.

  • B.

    Apenas as assertivas II, III e IV.

  • C.

    Apenas as assertivas I, II e III.

  • D.

    Apenas as assertivas III e IV.

  • E.

    Apenas as assertivas II e IV.

T.M.R., 70 anos, masculino, submeteu-se a uma cirurgia abdominal. O enfermeiro, ao avaliar o cliente no pós-operatório imediato, identificou sinais de choque hipovolêmico. Assinale a alternativa que indica esses sinais clínicos:

  • A.

    Pulso rápido e filiforme, aumento da saturação de oxigênio, pele fria e úmida, pele descorada, agitação, pressão sanguínea normal e anúria.

  • B.

    Pulso taquicárdico e filiforme, diminuição da saturação de oxigênio, pele fria e pegajosa, palidez, atividade mental aumentada, irritabilidade e nictúria.

  • C.

    Pulso taquicárdico e cheio, acidose respiratória evoluindo para alcalose respiratória, pele fria, pálida e úmida, inquietação, hipotensão e aumento do débito cardíaco, poliúria.

  • D.

    Pulso rápido e filiforme, frequência respiratória aumentada, pele fria e pegajosa, palidez, irritabilidade, hipotensão, sede extrema e oligúria.

  • E.

    Frequência diminuída do pulso com pressão sanguínea levemente diminuída, pele fria, cianótica e pegajosa, confusão, aumento da hemoglobina e hematócrito e oligúria.

As precauções aéreas devem ser instituídas para pacientes com suspeita ou confirmação de doenças passíveis de serem transmitidas de pessoa a pessoa através do ar. Assinale a alternativa que indica SOMENTE doenças de transmissão aérea:

  • A.

    Sarampo, difteria e rubéola.

  • B.

    Meningite, tuberculose laríngea e coqueluche.

  • C.

    Varicela, sarampo e difteria.

  • D.

    Caxumba, herpes zoster disseminado e difteria.

  • E.

    Tuberculose pulmonar, sarampo e varicela.

Historicamente, a produção das informações em saúde em nosso país deu-se de forma centralizada. Esse fato, possivelmente, deve-se a quatro razões principais: a) no início dos anos 60 a centralização da produção das informações foi tomada como estratégia nacional para a padronização e melhoria da qualidade das estatísticas disponíveis no país; b) a tecnologia de informática disponível no momento da criação dos sistemas de informações baseava-se nos main-frames, fato que já colaborava para uma forte centralização da produção de dados; c) existência de poucos recursos humanos disponíveis para a gestão e produção das informações; d) forte centralização política nos anos de chumbo, época em que vários destes sistemas foram criados. Assinale a alternativa que apresenta o principal fator limitante do potencial de uso dos sistemas de informação em saúde:

  • A.

    Quando as informações produzidas forem utilizadas para endossar o discurso político.

  • B.

    A descentralização das informações em saúde é perigosa na medida em que diferentes municípios podem ter diferentes mecanismos de sistematização das informações.

  • C.

    Quando o processo de descentralização da produção e gestão das informações em saúde se der de uma forma burocrática, apenas como uma forma de garantir o repasse de recursos do SUS.

  • D.

    Quando os sistemas de informação em saúde apresentam informações diferentes de outros sistemas, como por exemplo, o IBGE.

  • E.

    Quando os gestores de organizações de saúde empregam as informações para justificar decisões de gestão.

Rivera e Artman (1999, pp. 364-5) apresentaram algumas proposições – fundadas em Habermas – que precisam ser contempladas quando se faz gestão estratégica em saúde, a saber:

I. Análise da cultura enquanto componente de viabilidade de um projeto, objetivando uma metodologia de escuta da cultura.

II. Desenvolvimento de habilidades de liderança e de negociação, que configuram junto com o trabalho cultural o campo do que denominamos gestão pela escuta.

III. Possibilidades de diálogo entre o planejamento situacional e os enfoques da administração estratégica e do planejamento estratégico corporativo.

IV. O resgate da subjetividade no campo da gestão, em processos de construção coletiva de projetos institucionais, a partir do conceito amplo de razão.

Assinale a alternativa que sintetiza a prática/ação necessária em processos de Planejamento Estratégico em organizações de saúde:

  • A.

    Aprendizagem contínua.

  • B.

    Comunicação

  • C.

    Cultura organizacional.

  • D.

    Participação.

  • E.

    Negociação.

O Hospital Vida Longa, especializado no atendimento à pessoa idosa está passando por avaliação do sistema de Acreditação Hospitalar. Um dos indicadores aponta diversos apontamentos de não conformidade. Para os gestores, essas mudanças precisavam começar pelas pessoas e o primeiro item a ser trabalhado era a Garantia da Qualidade. Os requisitos para Garantia da Qualidade no 2º Nível são:

I. Manual(is) de normas, rotinas e procedimentos documentado(s), atualizado(s) e disponível(is).

II. Grupo de trabalho capacitado para a melhoria de processos e integração institucional, com evidências de sua atuação.

III. Análise crítica dos processos, procedimentos e resultados organizacionais.

Considerando o exposto e a Gestão por Competências, assinale a alternativa mais adequada quanto ao Treinamento e Desenvolvimento no Hospital Vida Longa:

  • A.

    Uma capacitação voltada à Gestão da Qualidade é suficiente, visto que os recursos são escassos para outras capacitações.

  • B.

    Não há necessidade de capacitação dos profissionais. É preciso apenas desenvolver os Manuais de Normas, rotinas e procedimentos. Se esses manuais forem desenvolvidos as pessoas tendem a se orientar por eles.

  • C.

    Desenvolver pessoas para trabalhar em acordo com o Balanced Scorecard (BSC).

  • D.

    Como a qualidade está relacionada ao serviço que se presta, nesse caso é recomendada a capacitação sobre Como Trabalhar com Pessoas Idosas.

  • E.

    Duas capacitações são fundamentais: Gestão da Qualidade e Gestão por Processos.

A administração da logística hospitalar atende simultaneamente a requisitos financeiros e operacionais exigindo uma abordagem estratégica e operacional que possa abranger toda a cadeia de suprimentos levando a resultados globais e não setoriais. Dessa maneira, gerir de maneira adequada a cadeia de suprimentos de um hospital público consiste em:

  • A.

    Dispor de um Sistema de Informações que possibilite informações mais precisas aumentando a possibilidade de otimização dos estoques.

  • B.

    Ter acessibilidade e poder de barganha com os fornecedores de suprimentos e medicamentos.

  • C.

    Monitorar o sistema de distribuição interno, pois quanto mais unidades de estoque existem maiores será a dificuldade no seu gerenciamento.

  • D.

    Manter a continuidade e qualidade do atendimento, o baixo custo de aquisição, a alta rotatividade e controle dos estoques, a qualidade dos itens adquiridos e a otimização dos recursos envolvidos no abastecimento.

  • E.

    Utilizar indicadores para monitoramento da cadeia de suprimentos, tais como: Giro de Estoque, Custo dos Pedidos.

As equipes mais adequadas para o desenvolvimento de projetos de edifícios hospitalares (novos ou reformas) são:

  • A.

    As multifuncionais.

  • B.

    As multidisciplinares.

  • C.

    As complexas.

  • D.

    As que concentram engenheiros e arquitetos.

  • E.

    As que concentram arquitetos e médicos.

Em geral, as organizações de saúde (que são realidades hipercomplexas) têm uma disposição centralizadora do poder, fomentando processos de comunicação pouco transversais e colocando em relação apenas os iguais. Dessa forma, a organização se reproduz, pois se mantém sustentada sobre linhas de forças que apenas reverberam aquilo que já está instituído. Uma nova arquitetura deveria permitir a ampliação da superfície de contato entre as pessoas, possibilitando o encontro das diferenças. Essa orientação se sustenta pelo argumento de que os objetos com que os trabalhadores lidam são complexos (risco de adoecer e doenças) o que exige ação interdisciplinar. A ação interdisciplinar necessita da organização de espaços para o encontro e composição nas diferenças para arranjar formas de intervenção que articulem os diferentes territórios de saberes e práticas (Ministério da Saúde, 2009).

O modelo de gestão sugerido pelo Ministério da Saúde é denominado de:

  • A.

    Gestão democrática.

  • B.

    Gestão participativa.

  • C.

    Gestão interdisciplinar.

  • D.

    Gerência com agenda aberta.

  • E.

    Gestão por conflitos.

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