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A passagem acima refere-se a mathesis universalis que Descartes pretendia fundar e que influenciou intensamente o racionalismo moderno. A partir do mesmo texto, é correto afirmar que a disciplina a que Descartes se refere
é aplicável apenas aos objetos da matemática, como grandezas numéricas e figuras geométricas.
é a somatória dos métodos e resultados da aritmética e da geometria.
tem escopo bastante restrito, limitando-se apenas a objetos que podem ser traduzidos em números.
tem escopo de validade irrestrito, estendendo-se a todos os objetos da razão humana.
deriva suas proposições da observação, da experimentação e da generalização por indução.
Desta maneira, a evolução não é uma simples eclosão, sem esforço e sem luta, como a da vida orgânica, mas o trabalho duro e persistente sobre si mesmo. Por outro lado, não é uma evolução no sentido formal do termo, mas a produção de um fim com um determinado conteúdo. Este fim, definimo-lo desde o início: é o Espírito tal como ele é na sua essência, o conceito de liberdade.
É correto afirmar que o texto acima é um claro exemplo de uma filosofia
da história teleológica e idealista.
da história materialista e dialética.
da história fenomenológica e existencialista.
política fundada no jusnaturalismo contratualista.
política moderna e liberal.
Dada essa definição de ciência que Aristóteles nos fornece nos Segundos Analíticos, é correto afirmar que, para ele, o conhecimento científico é sempre relativo
à opinião.
ao contingente.
ao necessário.
à moral.
às matemáticas.
A passagem acima descreve a teoria do filósofo da ciência Thomas Kuhn que procura explicar os movimentos de transformação pelos quais passam as diversas ciências. A partir dele, devemos inferir que Kuhn é partidário
da tese segundo a qual a ciência progride e evolui constante e continuamente ao longo de sua história.
da tese segundo a qual as grandes transformações científicas resultam de rupturas radicais com quadros conceituais e procedimentos previamente existentes.
da tese segundo a qual a história da ciência é um continuum, no qual cada nova teoria pode ser considerada como um desdobramento lógico das precedentes.
da tese segundo a qual o essencial para o progresso da ciência é o desenvolvimento de métodos e a aquisição de novas tecnologias que tornem a observação mais precisa.
do positivismo, pois considera a ciência como um conjunto de conhecimentos testáveis empiricamente que progride cumulativamente ao longo da história.
O contratualismo esteve entre as posições dominantes da filosofia política moderna.
A idéia de um contrato social que assegure a instituição de um estado liberal é característica de
Maquiavel.
Hobbes.
Hume.
Descartes.
Locke.
O texto acima resume bem o espírito inquiridor do Século das Luzes. Com base em sua leitura, é correto afirmar:
O Iluminismo submete toda instituição, saber e crença à crítica racional, mas preserva intacta a religião.
O Iluminismo submete todo conhecimento e todas as instituições a um exame livre e público, mas deixa intocada a legislação.
Para o Iluminismo apenas a legislação e a religião são dignos de um exame crítico detido.
Para o Iluminismo nenhum objeto deve escapar a um exame crítico, livre e público realizado pela razão.
O Iluminismo, em sua crítica irrestrita à religião e à legislação, leva ao ateísmo e antecipa posições do anarquismo.
O texto de Montaigne sintetiza uma das posições mais presentes nos debates acerca da religião ocorridos na Europa do XVI. Trata-se
de uma forma de ateísmo que reúne provas da inexistência da divindade a partir da constatação das fraquezas e limitações do entendimento humano.
do ceticismo puro e simples que parte da constatação da fraqueza de nossas faculdades para afirmar a necessidade de suspendermos o juízo acerca de todos os objetos da razão.
do fideísmo, uma forma de validar a fé e a revelação religiosa a partir da constatação das limitações e fraquezas do entendimento humano.
do teísmo que recolhe, na ordem da natureza e na estrutura de nossas faculdades, elementos que sirvam como prova da existência de Deus.
de uma exposição pura e simples da ortodoxia cristã baseada unicamente na revelação e na autoridade da Igreja.
O texto acima, extraído de O Filósofo Ignorante, abre a crítica de Voltaire à filosofia de Leibniz que se estenderá por mais um capítulo da obra. Nele, a tese de que esse é o melhor dos mundos possíveis é contradita através
da comparação irônica com Platão e da exposição dos males do mundo que atingem a todos, inclusive os defensores da filosofia de Leibniz.
do recenseamento dos diversos argumentos levantados contra Leibniz ao longo dos séculos XVII e XVIII.
de argumentos céticos que demonstram o dogmatismo e a arbitrariedade das teses do racionalismo leibniziano.
de um retorno deliberado às doutrinas da ortodoxia católica por meio de um evidente fideísmo expresso nas opiniões do narrador.
da demonstração formal da impossibilidade lógica dos pressupostos metafísicos da doutrina de Leibniz, bem como da condenação de suas conseqüências morais.
No século XVIII, para o ateísmo dos filósofos, suprimese a noção de Deus, mas não a idéia de que a essência precede a existência. O existencialismo ateu, que eu represento, é mais coerente. Declara ele que há pelo menos um ser no qual a existência precede a essência, um ser que existe antes de poder ser definido por qualquer conceito, e que este ser é o homem (...).
É sabido que Sartre considerava seu ateísmo mais completo que o de seus antecessores. A partir do texto supracitado é correto afirmar:
O ateísmo sartreano é mais completo por refutar os pressupostos lógicos de todo teísmo, embora concorde com alguns de seus pressupostos metafísicos.
Para Sartre, o ateísmo do século XVIII é falho porque nega a tese de que toda existência é precedida por uma essência.
O ateísmo sartreano é mais completo porque não nega apenas a idéia de Deus, mas também a tese metafísica de que a essência precede a existência.
O ateísmo sartreano é mais radical por retomar a argumentação dos céticos pirrônicos e voltá-la contra toda metafísica.
O ateísmo sartreano é mais radical, pois, recusa tanto a tese da existência de Deus quanto a moral ligada ao cristianismo, a qual o século XVIII deixara intacta.
O que vemos aí é uma completa mudança de todos os valores anteriores. O mito, que estava relegado às posições inferiores, foi subitamente elevado à suprema dignidade.
Essa afirmação, retirada de O Mito do Estado (Cassirer), descreve uma forma de conceber o mito que é representativa da transição do pensamento
pré-socrático para o socrático.
antigo para o medieval.
medieval para o moderno.
iluminista para o romântico.
romântico para o positivista.
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