Lista completa de Questões de História do ano 2004 para resolução totalmente grátis. Selecione os assuntos no filtro de questões e comece a resolver exercícios.
No processo de apropriação e produção do conhecimento, o professor de História torna-se ou é o responsável por:
explicitar ao aluno que a sala de aula é apenas um espaço onde se transmite informações.
constatar com seu aluno que a construção histórica é apenas um eco do que os outros já disseram.
dar condições para que o aluno possa participar do processo do fazer, do construir a História.
levar o aluno a entender que o conhecimento histórico é adquirido como um dom.
"A questão do tempo é fundamental no ensino da História. Para os estudiosos que se dedicam a entendê-lo, existe uma série de questões a serem consideradas", entre elas destacamos:
A convivência com a natureza e as relações sociais não interferem na apreensão da categoria tempo pelas pessoas.
A compreensão da categoria tempo acha-se comprometida na medida em que se disseminam as narrativas orais e cinematográficas.
O tempo é uma categoria histórica construída apenas na memória individual do homem no lugar e no momento em que existiu.
Dependendo do ponto de vista de quem o concebe, o tempo pode abarcar concepções múltiplas.
"Os debates historiográficos contemporâneos têm proporcionado ao longo dos anos uma série de controvérsias, dilemas e confrontos de paradigmas ao se percorrer os caminhos e descaminhos da História". (Vainfas, 1997) Entre as afirmações abaixo, todas são consideradas corretas, com EXCEÇÃO da alternativa:
Na história da historiografia ocidental muitas propostas de investigação foram se sucedendo, tendo hoje especial destaque a chamada Nova História Cultural.
Nos últimos anos, o questionamento dos modelos explicativos de caráter totalizante foi acompanhado da valorização de sujeitos históricos geralmente excluídos das narrativas históricas tradicionais.
As constantes oscilações e mudanças nas correntes historiográficas, levaram ao colapso de idéias e degradação de opiniões entre os intelectuais, perdidos no emaranhado de escolas demográficas estabelecidas.
No processo de avaliação é importante considerar uma série de critérios, mais abrangentes ou mais específicos, e dentre eles assinalamos
Considerar o conhecimento prévio, as hipóteses e os domínios dos alunos e relacioná-los com as mudanças que ocorrem no processo de ensino e aprendizagem com os mesmos.
Mensurar, com base no processo de avaliação, simplesmente fatos e conceitos assimilados durante o desenvolvimento do tema proposto e estudado.
Em relação à temas e conteúdos escolhidos, atividades propostas e materiais didáticos selecionados, é importante que o professor de História:
planeje e replaneje ao longo do ano e de um ano para o outro, apenas conteúdos e sugestões novas de ensino.
avalie, constantemente, o trabalho desenvolvido, seus resultados e o envolvimento com os alunos.
determine suas escolhas com base em seus fundamentos teóricos, pois não é necessário considerar o conhecimento de outras disciplinas curriculares.
esteja em sintonia com as modernas tecnologias pedagógicas a serviço da educação, uma vez que serão elas as únicas responsáveis pela sensibilização dos alunos em relação à outras realidades temporais e espaciais.
Considerando que a busca de um ensino de história que estimule a autonomia e proporcione a produção de conhecimento, por parte dos alunos, envolve a promoção de formas de avaliação pertinentes, é INCORRETO afirmar que:
O desenvolvimento de diferentes habilidades e a utilização de distintas formas de expressão por parte dos alunos deveria nortear as tarefas propostas pelo professor como avaliação.
Seria conveniente que atividades didáticas variadas, que estimulassem a participação dos alunos e favorecessem aprendizagem significativa, fossem adotadas como formas de avaliação.
O professor deveria solicitar, na avaliação, trabalhos de pesquisa em bibliotecas, eliminando a realização de provas escritas e seminários, que apenas estimulam a memorização.
"Pesquisadores, professores e alunos estão mergulhados, hoje, num elevado nível de informação proveniente do mundo inteiro, transmitida por poderosos aparelhos de comunicação de massa. Assim, no atual contexto, não é mais possível uma atitude de omissão, negação ou mesmo de desprezo por parte do professor em relação à imprensa periódica. A ele cabe o papel de decodificador de mensagens e informações, incorporando-as ao processo de ensino e aprendizagem, no dia-a-dia da sala de aula." (Fonseca, 2003). Quanto à relação entre mídia impressa e educação, pode-se afirmar que:
Ao utilizar jornais no espaço da sala de aula, é suficiente que o professor de História leia aos alunos as principais notícias do dia, pois assim eles estarão sempre bem informados e atualizados.
O professor de História deve substituir os tradicionais livros didáticos por jornais e revistas, uma vez que são as questões da história imediata contidas nestes periódicos que de fato interessam os alunos, gerando aprendizagem significativa.
Ao utilizar revistas no espaço da sala de aula, o professor de História deve orientar seus alunos a enfatizarem a análise dos textos propriamente ditos, deixando em segundo plano a análise de imagens fotográficas, mapas, tabelas e quadros, que em geral tendem a confundir o leitor.
priorize a utilização de documentários curtos e sem legendas, pois filmes longos e legendados prejudicam a seqüência das aulas e entediam os alunos.
selecione o filme a ser analisado tendo em vista sua adequada inserção no conjunto das aulas, estudando-o de modo a ter clareza dos objetivos da sua exibição e das atividades pedagógicas a serem desenvolvidas.
selecione o filme a ser analisado tendo em vista sua adequada inserção no conjunto das aulas, estudando-o de modo a ter clareza dos objetivos da sua exibição e das atividades pedagógicas a serem desenvolvidas.
esteja ausente durante a exibição, para que os alunos possam compreendê-la como atividade lúdica e prazerosa.
"A formação econômica de Santa Catarina só pode ser entendida dentro do contexto da formação econômica do Brasil. O ano de 1850 marca o fim do tráfico de escravos e a promulgação da Lei de Terras. Com o intuito de ampliar o mercado de trabalho, demarcar terras e, em menor escala, promover o 'branqueamento da raça', estimulou-se a imigração européia para a região cafeeira e para o Brasil meridional." (Goulart Filho, 2002). Assim, em Santa Catarina o estímulo à vinda de imigrantes europeus, na segunda metade do século XIX, esteve associado:
à disseminação, na então província, de núcleos coloniais, bem como à dizimação de povos indígenas.
à substituição da mão-de-obra indígena pela imigrante, fartamente utilizada nos latifúndios catarinenses.
à doação de extensas faixas de terras aos escravos em Santa Catarina para fixá-los na região por eles povoada.
ao reassentamento de grupos indígenas expulsos do litoral, em áreas do interior catarinense.
"As fontes audiovisuais (cinema, fotografia), sonoras (fonogramas musicais, registros radiofônicos) e orais (depoimentos vivos) se juntaram às tradicionais e cultuadas fontes escritas, acrescidas, por sua vez, do vasto material produzido pela imprensa diária." (Napolitano, 2003). A afirmação acima refere-se fundamentalmente:
Às transformações tecnológicas da primeira metade do século XIX, que permitiram o surgimento de diversas formas de reprodução técnica da imagem e do som.
Aos documentos que fundamentaram a renovação historiográfica promovida pela vertente romântica, voltada, em fins do século XIX, para a pesquisa da cultura popular.
Aos documentos privilegiados pelos historiadores ligados à chamada "Escola Metódica" ou positivista.
Às fontes documentais que passaram a poder ser utilizadas na pesquisa e no ensino de História do século XX.
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