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A denominação Guerra dos Mascates, relativa ao conflito entre os moradores de Olinda e Recife (1710-11), foi dada como título de um romance de José de Alencar, na década de 1870 [...]. Antes do romance, o conflito era geralmente designado como sedição, sublevação ou alteração de Pernambuco [...]. O nome Guerra dos Mascates dado no século XIX aos acontecimentos de Pernambuco do início do século XVIII, e assumido pela historiografia, é anacrônico [...].
(FARIA, Sheila de Castro. Verbete Mascate. In: VAINFAS, Ronaldo (org.). Dicionário do Brasil Colonial (1500-1808). Rio de Janeiro: Objetiva, 2000, p. 383).
Na tipificação de revoltas elaborada pela historiografia brasileira, encontramos, junto ao grupo à que também pertence a Guerra dos Mascates, o movimento da:
Confederação do Equador.
Revolta dos Malês.
Inconfidência Mineira.
Cabanagem.
Revolta da Chibata.
Em meados de 1867, uma circular enviada pelo Ministério da Justiça chegou à presidência do Ceará e de outras províncias, como Piauí e Minas Gerais, determinando que os condenados por crimes de homicídio ou tentativa de homicídio que comprovassem o cumprimento de mais de dois terços da pena e bom comportamento receberiam indulto a fim de irem para a Guerra do Paraguai.
(SOUZA, Maria Regina Santos de. Licença para matar. In: Revista de História da Biblioteca Nacional. Ano 6, nº 66, março de 2011. p. 56).
Sobre o envolvimento do Brasil na Guerra do Paraguai, assinale a alternativa INCORRETA:
A guerra movida pelo Paraguai, Brasil, Argentina e Uruguai entre os anos de 1864- 1870 é um indício das relações tensas que historicamente envolveram o extremo sul do continente americano. Em meados do século XIX, essa tensão esteve relacionada com o controle de um importante canal para o escoamento de mercadorias: o rio da Prata.
No Brasil, o conflito gerou revoltas e manifestações contrárias à forma violenta com que o governo imperial passou a recrutar soldados nas camadas mais pobres da população.
Uma guerra longa como a que o Brasil moveu contra o Paraguai acabou por deixar evidente a falta de organização e contingente do Exército Brasileiro, o que justificou as medidas tomadas no sentido de criar, urgentemente, um contingente de soldados.
Como forma de seduzir a população pobre a participar das fileiras do Exército, o Império, em 1865, institui o Decreto dos Voluntários da Pátria. Por este Decreto, o governo oferecia dinheiro, terras e pensão aos soldados e às famílias dos mortos e feridos em decorrência do combate.
Ao sair vitorioso do conflito, o Império Brasileiro se fortalece como referência política e militar no continente americano, o que justifica a longevidade do governo de D. Pedro II após a década de 1870.
Na galeria dos mitos postos em circulação pelo Estado Novo, o mito da personalidade ascendeu em primeiro plano na política nacional. Tal fato não foi, nem de longe, simplesmente casual. Fazia parte de toda uma estratégia de conquista da simpatia das massas. Como assinalava Francisco Campos, o mito da nação, apesar de sua importância, trazia como que a marca de um pecado de origem: ele não se colocava para a população no campo das experiências imediatas. A imediatidade requerida para a maior eficácia da imagem mítica poderia ser percebida, isso sim, no mito da personalidade.
(PARANHOS, Adalberto. O roubo da fala: origens da ideologia do trabalhismo no Brasil. São Paulo: Boitempo, 1999, p. 60).
O culto à personalidade de Getúlio Vargas encontrou suporte ideológico no seguinte sistema político vigente na primeira metade do século XX:
Liberalismo.
Fascismo.
Comunismo.
Social Democracia.
Socialismo.
Durante os dez anos de vigência do nefasto Decreto-Lei nº 1077, de 1970, que instituiu a censura a revistas e livros considerados imorais, mais de 2 mil publicações sofreram algum tipo de restrição pelas mãos dos censores federais. Nem mesmo a edição americana da PLAYBOY escapou, tendo a venda proibida em 6 de fevereiro de 1970. A justificativa do governo militar, nas palavras do então ministro da Justiça, Alfredo Buzaid (1969-1974), era que as revistas de mulher pelada estimulariam a licenciosidade, insinuariam o amor livre e ameaçariam destruir os valores morais da sociedade brasileira. Na visão do ministro, elas obedeceriam a um mirabolante plano subversivo comunista que colocaria em risco a segurança nacional. (RISÉRIO, Manoel. Playboy vs. Censura 1975/1980. In: Revista Playboy. Editora Abril, nº 423, agosto de 2010, p. 244).Sobre a censura durante a ditadura militar no Brasil, julgue os itens como verdadeiros ou falsos:
I Para além do aspecto cômico, a censura às revistas de nudez, sob a alegação de um suposto plano subversivo comunista, serve como indício de que o discurso conservador dos militares no poder ecoava positivamente em setores numericamente significativos da população brasileira, o que explica a base de apoio ao regime nos seus primeiros anos.
II Na justificativa utilizada para censurar a revista Playboy pode-se perceber que a preocupação com o controle social e político pensado pelo governo militar estendia-se,também, sobre o corpo e suas imagens. Sabendo disso, grupos artísticos nacionais passam a agenciar as performances corporais como forma de subverter o sistema, dando origem à chamada geração do desbunde.
III Embora mantendo um forte controle sobre revistas e livros considerados imorais, novas pesquisas históricas têm mostrado que houve uma grande permissividade com relação à publicação de outros gêneros literários, inclusive de autores cubanos e soviéticos, independente de seus posicionamentos políticos.
Está(ão) correta(s) a(s):
Apenas a alternativa I.
Apenas a alternativa II.
Apenas a alternativa IIII.
As alternativas I e II.
As alternativas II e III.
O Quilombo São José é uma comunidade centenária na qual moram cerca de 200 membros de uma mesma família ancestral, que, durante a escravidão, veio de Angola e trouxe consigo para as fazendas de café da região Sudeste do Brasil-Colônia um dos mais importantes patrimônios imateriais do Brasil. De que patrimônio estamos falando?
Arte Kusiwa.
Jongo.
Samba.
Capoeira
Umbanda
Importante centro de visitação do Estado do Rio de Janeiro, Valença possui diversos atrativos turísticos naturais e históricos de rara beleza e importância ímpar na história do Estado e do País. Os locais listados abaixo são alguns dos patrimônios do município de Valença EXCETO:
Parque Estadual da Serra da Concórdia.
Casa Léa Pentagna.
Memorial Afro-valenciano Padre João José da Rocha.
Mirante do Cruzeiro Monsenhor Natanael de Veras Alcântara.
Convento de N. S. dos Anjos e Museu de Arte Sacra.
Antigas fazendas, que no tempo do império foram grandes produtoras de café, ainda são encontradas no Estado do Rio de Janeiro. Os grandes casarões, hoje recuperados, tornaram-se atração turística e contam muito da nossa história. Uma das fazendas mais importantes de Valença pertenceu ao Marquês de Baependi e é uma das maiores da região. Sua construção data da segunda década do século XIX sua sede possui 19 janelas na frente. É a única fazenda da região que teve o privilégio de ter sido visitada e hospedado os dois imperadores do Brasil, D. Pedro I e D. Pedro II, além de altas personalidades da Corte. É corrente a história de que o Conde de Baependi (filho do Marquês) era genro do Duque de Caxias, e quando Caxias já se encontrava em avançada idade e em adiantado estado de esclerose, foi morar na fazenda, onde morreu, em 07 de maio de 1880. A fazenda foi tombada pelo Patrimônio Histórico Artístico Nacional (é uma das duas únicas fazendas tombadas pelo patrimônio da União no Vale do Paraíba Fluminense) e hoje é uma fazenda experimental, pertencente ao Ministério da Agricultura, podendo ser visitada nos dias de semana. À fazenda da região de Valença a que o texto se refere é:
São Policarpo.
PauD'Alho.
São Luiz da Boa Sorte.
Juparanã.
Santa Mônica.
A origem de Barueri se deve:
Ao entreposto fundado por Bandeirantes no século XVII.
Ao aldeamento criado pelos jesuítas no século XVI.
A fundação do engenho de Martim Afonso de Souza.
Ao cultivo do café.
O Nordeste brasileiro foi o primeiro grande centro econômico e social da colônia e a atividade responsável por essa sociedade foi a:
Algodoeira
Cafeeira.
Mineradora
Açucareira.
No decorrer da devassa, processo feito para averiguar e punir os envolvidos, muitos foram presos e condenados à morte. A pena foi comutada, posteriormente, em todos os casos. Apenas o alferes do exército, Joaquim José da Silva Xavier, o Tiradentes, foi morto por enforcamento. (Ferreira, 2010) O texto faz referência a:
Conjuração Baiana.
Revolta dos Beckman.
Inconfidência Mineira.
Revolução Farroupilha.
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