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A historiografia brasileira, nas últimas décadas do século XX, inspira-se basicamente na
Escola Superior de Guerra e no Instituto de Pesquisa e Estudos Sociais (IPES).
Historiografia Social inglesa e nova história francesa.
Convenção sobre o ensino de história firmada entre as nações latino-americanas e no Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro (IHGB).
Comissão nacional de moral e civismo e na historiografia social alemã.
Todas são características da história nova, EXCETO UMA. Assinale-a.
Preocupa-se também com os acontecimentos do cotidiano da vida humana, ligados à vida das famílias, às festas, às formas de ensinar e aprender
Reconhece que há várias formas de marcar e viver o tempo.
Não estuda apenas os fatos passados apresentados de forma linear mas a história nos diversos ritmos, tempos e espaços.
Tudo o que fosse registro das ações humanas passou a ser considerado fonte da história.
Trata-se de uma história política e factual que é extremamente marcante no ensino e nos materiais didáticos.
Sobre o processo de ensino e aprendizagem e utilização do livro didático em história, considere as seguintes proposições:
I. "O texto escrito constitui a principal fonte e ferramenta do processo de ensino e aprendizagem de história".
II. "O livro didático é uma das fontes de conhecimento histórico e, como toda e qualquer fonte, possui uma historicidade que dispensa questionamentos."
III. "O ensino de história é um espaço complexo, no qual atuam diferentes propostas de saber e poder, cabendo aos professores de história o papel fundamental de desenvolver um ensino que contribua para a formação do pensamento crítico e reflexivo, para a construção da cidadania e para a consolidação da democracia entre nós".
IV. "O livro didático é uma fonte importante que deve ser única e imprescindível na formação de cidadãos do mundo."
Estão corretas:
Somente I e II.
Somente I e III.
Somente II e IV.
Somente II, III e IV.
Analisando o trabalho com o eixo tempo e história; podemos deduzir.
I. "A Relação que uma sociedade mantém com a natureza influencia bastante a forma como ela constrói sua concepção de tempo".
II. "A compreensão do tempo histórico deve estar limitada a um processo da linearidade".
III. "Quando afirmamos que os homens e a sociedade têm um passado, um presente e um futuro, estamos expressando uma concepção de tempo, que revela marcas de uma cultura".
IV. "Um aspecto relevante no tocante ao tempo histórico é que ele é único, uniforme e unidimensional".
Estão corretas
A formação da nacionalidade apresentou-se como uma problemática complexa para as camadas letradas do Brasil entre meados do século XIX e as primeiras décadas do século XX. Algumas obras redigidas neste período, de cunho historiográfico ou sociológico, buscando responder à questão da diversidade étnica, formularam uma interpretação em que tal pluralidade não se mostrava um empecilho à construção identitária. Segundo tais escritos, embora tivesse resultado da confluência de elementos portugueses, indígenas e africanos, o Brasil, por ter conferido hegemonia cultural e política ao legado europeu, portaria uma feição progressista, em conformidade aos modernos Estadosnações do hemisfério norte. Marque a alternativa referente ao formulador inicial desta tese, tornada clássica no IHGB e nos meios acadêmicos:
Carl F. P. von Martius, com a obra Como se Deve Escrever a História do Brasil, 1844.
Francisco Adolfo de Varnhagen, com a obra História Geral do Brasil, 1854.
Capistrano de Abreu, com a obra Capítulos de História Colonial, 1907.
Gilberto Freyre, com a obra Casa Grande e Senzala, 1933.
Sérgio Buarque de Holanda, com a obra Raízes do Brasil, 1936.
Uma das questões contemporâneas na pesquisa histórica ou das ciências sociais é a ampliação do conceito de documento. Assinale a alternativa que estabelece uma relação apropriada entre documento e monumento:
monumento é a marca material e concreta do passado e documento é unicamente o registro oficial deste mesmo passado;
monumento é um conjunto de indícios materiais do passado e documento é todo tipo de registro do passado;
monumento é um sinal e uma herança do passado e documento é a escolha que o historiador faz do que restou do passado de acordo com o seu interesse;
monumento é o conjunto de todos os registros passados e documento é a prova do que existiu de fato;
monumento é a memória viva do que já não existe e documento é a invenção de um passado possível através dos registros efetuados.
A respeito da história oral, assinale a alternativa INCORRETA:
a utilização da história oral como fonte desperta grande interesse na atual geração de historiadores e cientistas sociais, pois comporta novas possibilidades metodológicas;
a entrevista de história oral registra não apenas as visões de mundo do entrevistado, mas também as intenções do pesquisador em reelaborar o passado;
a história oral apresenta um campo vasto de trabalho, porém de forma centrada no conhecimento das visões de mundo e experiências das classes populares;
a história oral é uma fonte valiosa para compreender as circunstâncias em que as memórias são objeto de disputa;
a história oral fornece uma possibilidade de trabalho ímpar para o entendimento do enquadramento da memória.
Em contraposição à perspectiva historiográfica em voga no início do século XX, Lucien Febvre aponta, no texto supra citado, para a necessidade de diversificação das fontes para o enriquecimento da investigação histórica, numa ótica interdisciplinar.
I- Historicismo, análise de discurso, documentos oficiais.
II- História nova, análise semiótica, iconografia.
III- Annales, análise serial, cultura material.
A(s) alternativa(s) que relacionada(m) corretamente a(s) abordagem(ns) historiográfica(s) desenvolvida(s) a partir da proposição de Febvre, juntamente com a(s) metodologia(s) e a(s) fontes por elas empregadas é/são somente:
Assinale a alternativa que desenvolve de forma correta a afirmação acima:
a memória excede o escopo da mente humana, o que nos leva não a descartar a razão na tentativa de compreendê-la, mas sim a utilizá-la com precaução;
a memória e o esquecimento dizem respeito a processos sociais, tendo em vista que ambos estão envolvidos em relações de poder;
a memória é direcionada segundo a função social daquele que exerce a ação de lembrar, ou sente a necessidade de lembrar;
a memória individual e também a memória coletiva necessitam dos apoios materiais da lembrança, tais como as construções e as relíquias;
a memória é matéria constitutiva da identidade de indivíduos e grupos, visto que do passado surge a concepção que cada indivíduo tem de si mesmo.
Na experiência temporal pós-moderna citada por Andreas Huysen, o tempo é:
uma experiência concreta na qual pode ser operado e dominado de acordo com as circunstâncias materiais da vivência humana;
regulado de forma artificial pelas relações dissimétricas, em que a produção de mercadorias ocupa um espaço primordial;
uma experiência coletiva de auto-referência envolto numa expectativa de retorno circular, em que toda nova experiência traz em si mesma o seu oposto;
fugidio e leve, sem marcos concretos, em que passado e futuro não são reconhecíveis ou desejados, numa experiência de eterno presente;
percebido como categoria fundamental de entendimento da experiência humana coletiva, assim como também no âmbito pessoal.
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