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Tomando ainda o texto como referência inicial, assinale a opção correta a propósito da noção de ruptura histórica.
Ruptura na história significa acomodação de complexidades e resistência à mutação do status social e econômico predominante.
Rupturas telúricas, que envolvem transformação dos paradigmas econômicos, sociais e políticos, e até mesmo culturais, embalam o conceito geralmente aceito de revolução.
As mudanças políticas cosméticas, ao ocorrerem na superfície do tecido social, mudam lentamente a feição da sociedade no seu conjunto, podendo, por isso, ser identificadas como revolucionárias.
O peso da ruptura apenas pode ser medido pela sua dimensão teleológica.
O historiador britânico E. H. Carr, ao se referir ao binômio indivíduo-sociedade, discutiu em muito a questão permanente dos atores históricos preeminentes. A respeito desse tema, associado aos caminhos da história particularmente no Ocidente, assinale a opção correta.
A sociedade, por ser unidade maior, é o ator único e necessário ao estudo da história.
A pessoa, como agente funcional do sistema societário, é o dínamo do movimento na história.
Tal qual a pergunta a respeito do ovo e da galinha, a relação dicotômica entre indivíduo e sociedade não é adequada ao estudo da preeminência de atores na história.
Na história, homens e mulheres, quando colocados juntos, convertem-se em outra espécie de substância.
A morte recente do historiador africano Joseph Ki-Zerbo, autor de livros fundamentais a respeito do estudo da África, faz lembrar
a falência do estudo de sociedades extra-européias pelos cânones da história ocidental.
a impossibilidade de uma historiografia ocidental para o que não é Ocidente.
o fim da história de Fukuyama e a impossibilidade teórica da construção de uma história ocidental em franco diálogo com as tradições históricas de sociedades que não assistiram à noção de progresso.
as dificuldades de articulação de tradições históricas plasmadas pela força da oralidade com sociedades marcadas pela hegemonia da escrita.
A respeito da historiografia brasileira, assinale a opção correta.
A historiografia brasileira foi e é marcada por forte centralidade regional dos centros produtores de conhecimento.
Há uma acumulação de pesquisas, comparáveis às escolas historiográficas européias, dedicadas à investigação da medievalidade ocidental.
Entre as diferentes correntes e linhagens historiográficas, reside uma ativa e consistente reflexão histórica acerca da dimensão histórica da inserção internacional do Brasil.
A escravidão, elo essencial à formação histórica do Brasil, recebeu e ainda recebe tratamento periférico na produção historiográfica nacional.
Texto para as questões 31 e 32
Dizer que o processo histórico é contínuo não significa que ele obedeça a um desenvolvimento linear: não é uma linha reta com tendência constante, inclui idas e vindas, desvios, avanços e recuos, inversões etc. Há mesmo transformações que podem ser vistas como rupturas, pois alteram toda uma forma de viver da sociedade. É, porém, uma ruptura que foi lentamente preparada, que está sempre ligada com algo que já existia, pois não se pode admitir o surgimento de uma situação nova sem ligação com as anteriores.
Tomando o texto como referência inicial, assinale a opção incorreta a respeito da noção de processo histórico.
Fundamental à afirmação da cientificidade da história, o conceito de processo sugere dinâmica, movimento e articulação de tempos múltiplos que se superpõem.
A noção de processo reflete a percepção de que o movimento é tão fundamental ao entendimento da evolução das sociedades que se fez necessário recorrer a essa categoria analítica.
A construção factual da história — embora essencial ao entendimento do curto prazo, do momento, do conjuntural e da singularidade do ocorrido — ocupa lugar secundário na explicação científica da história.
Um dos equívocos constantes, na discussão do estatuto epistemológico da história, é o da apresentação da noção de processo como um contínuo irredutível, seguro, próximo à idéia de progresso.
Texto para as questões 31 e 32
Dizer que o processo histórico é contínuo não significa que ele obedeça a um desenvolvimento linear: não é uma linha reta com tendência constante, inclui idas e vindas, desvios, avanços e recuos, inversões etc. Há mesmo transformações que podem ser vistas como rupturas, pois alteram toda uma forma de viver da sociedade. É, porém, uma ruptura que foi lentamente preparada, que está sempre ligada com algo que já existia, pois não se pode admitir o surgimento de uma situação nova sem ligação com as anteriores.
Tomando ainda o texto como referência inicial, assinale a opção correta a propósito da noção de ruptura histórica.
Ruptura na história significa acomodação de complexidades e resistência à mutação do status social e econômico predominante.
Rupturas telúricas, que envolvem transformação dos paradigmas econômicos, sociais e políticos, e até mesmo culturais, embalam o conceito geralmente aceito de revolução.
As mudanças políticas cosméticas, ao ocorrerem na superfície do tecido social, mudam lentamente a feição da sociedade no seu conjunto, podendo, por isso, ser identificadas como revolucionárias.
O peso da ruptura apenas pode ser medido pela sua dimensão teleológica.
O historiador britânico E. H. Carr, ao se referir ao binômio indivíduo-sociedade, discutiu em muito a questão permanente dos atores históricos preeminentes. A respeito desse tema, associado aos caminhos da história particularmente no Ocidente, assinale a opção correta.
A sociedade, por ser unidade maior, é o ator único e necessário ao estudo da história.
A pessoa, como agente funcional do sistema societário, é o dínamo do movimento na história.
Tal qual a pergunta a respeito do ovo e da galinha, a relação dicotômica entre indivíduo e sociedade não é adequada ao estudo da preeminência de atores na história.
Na história, homens e mulheres, quando colocados juntos, convertem-se em outra espécie de substância.
A morte recente do historiador africano Joseph Ki-Zerbo, autor de livros fundamentais a respeito do estudo da África, faz lembrar
a falência do estudo de sociedades extra-européias pelos cânones da história ocidental.
a impossibilidade de uma historiografia ocidental para o que não é Ocidente.
o fim da história de Fukuyama e a impossibilidade teórica da construção de uma história ocidental em franco diálogo com as tradições históricas de sociedades que não assistiram à noção de progresso.
as dificuldades de articulação de tradições históricas plasmadas pela força da oralidade com sociedades marcadas pela hegemonia da escrita.
A respeito da historiografia brasileira, assinale a opção correta.
A historiografia brasileira foi e é marcada por forte centralidade regional dos centros produtores de conhecimento.
Há uma acumulação de pesquisas, comparáveis às escolas historiográficas européias, dedicadas à investigação da medievalidade ocidental.
Entre as diferentes correntes e linhagens historiográficas, reside uma ativa e consistente reflexão histórica acerca da dimensão histórica da inserção internacional do Brasil.
A escravidão, elo essencial à formação histórica do Brasil, recebeu e ainda recebe tratamento periférico na produção historiográfica nacional.
Sobre o tempo na história, considere as seguintes proposições:
I. No estudo da história, é preciso considerar que as marcações e ordenações do tempo, por meio de calendários, são construções iguais e invariáveis para todas as culturas.
II. O tempo como elemento cultural que estabelece ritmos para as atividades humanas pode ser trabalhado por meio de estudos e pesquisas sobre os reguladores de tempo (relógios, ciclos naturais).
III. "No estudo da história, considera-se, também, a dimensão do tempo como duração, a partir da identificação de mudanças e de permanências no modo de vida das sociedades".
IV. O tempo histórico deve ser apreendido através da memorização de fatos, datas históricas e nome de heróis.
Estão corretas
somente I e II.
somente I e III.
somente II e III.
somente I e IV.
somente II e IV.
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