Questões sobre Literatura

Lista completa de Questões sobre Literatura para resolução totalmente grátis. Selecione os assuntos no filtro de questões e comece a resolver exercícios.

Encontra-se, nessas passagens de Graciliano Ramos e Clarice Lispector o elemento comum da

  • A.

    opção pela oralidade na condução da narrativa.

  • B.

    custosa decisão de se narrar na terceira pessoa.

  • C.

    apresentação de protagonistas marcados pelo exotismo.

  • D.

    problematização do ato mesmo de narrar.

Materializando as ideias desse texto no reconhecimento crítico de um poema coloquial modernista, por exemplo, haveria que se considerar

  • A.

    primeiramente todas as formas da linguagem coloquial utilizada, e por último o significado do poema como um todo.

  • B.

    o fato de que o coloquialismo, sendo um anseio geral do modernismo, deve ser identificado em cada uma de suas formas.

  • C.

    o modo pelo qual vão se articulando os recursos da linguagem coloquial e o efeito poético do conjunto.

  • D.

    o levantamento das expressões coloquiais, levando em conta a intensidade poética já reconhecida em cada uma delas.

  • A.

    a emergência da literatura indianista do século XIX.

  • B.

    os efeitos imediatos do abolicionismo sobre nossa literatura.

  • C.

    a razão de ser da chamada literatura de informação.

  • D.

    o prestígio do bucolismo ao final do século XVIII.

A associação que se estabelece nesse texto entre crônicas e cogumelos deve ser considerada

  • A.

    uma metáfora inconsequente, uma vez que não desempenha, de fato, uma função expressiva no texto.

  • B.

    um símile produtivo, de vez que constitui figuração esclarecedora de um pensamento.

  • C.

    um lance de humor, já que se trata de uma comparação desprovida de qualquer sentido.

  • D.

    uma alegoria incompreensível, de vez que os termos associados provêm de contextos distintos.

Ao afirmar que seu poema foi tirado de uma notícia de jornal, Manuel Bandeira lembra-nos uma característica marcante de sua poesia:

  • A.

    a depuração, pela qual seus versos se limitam às palavras essenciais da poesia mais simples.

  • B.

    a sátira, pela qual se condena a banalidade do cotidiano em que os poetas medíocres enxergam poesia.

  • C.

    o confidencialismo, pelo qual o poeta pretende se tornar íntimo de seus leitores.

  • D.

    o preciosismo, pelo qual o poeta recupera traços estilísticos do antigo jornalismo literário.

Manuel Bandeira vale-se, nesse poema, de uma específica proposição poética do Modernismo de 22:

  • A.

    transcrever matérias de jornal, confiando em que a linguagem deste dispense toda e qualquer interferência do poeta.

  • B.

    revestir as notícias de jornal da retórica característica da linguagem literária mais burilada.

  • C.

    surpreender no cotidiano, em linguagem despojada, a poesia direta, bruta e desconcertante da vida.

  • D.

    ironizar os defensores do verso livre, que acreditavam ser possível fazer poesia abdicando da regularidade da métrica.

O fato mesmo de nenhum desses autores reivindicar para si qualquer atributo de nacionalismo é sintomático: parece que já não temos vergonha de pleitear nosso quinhão do universal.

Deduz-se da frase acima que

  • A.

    em nossa literatura, a busca dos valores nacionais sempre constituiu um traço de maturidade cultural.

  • B.

    o nacionalismo, quando perseguido com obstinação, revela pouca confiança no alcance de uma literatura.

  • C.

    é injustificável a vergonha que provoca em alguns autores a defesa intransigente dos valores nacionais.

  • D.

    uma literatura somente se torna madura quando abdica conscientemente do desejo de ser universal.

Sem indicar propriamente uma polaridade, o texto acusa uma diferença entre as fases maduras de Drummond e João Cabral:

  • A.

    no primeiro, o lirismo se aprofunda como reflexão e lembrança; no segundo, a forma se apura como busca de exatidão.

  • B.

    o segundo, ao contrário do primeiro, abandona o caráter reflexivo da poesia para investir em temas sociais.

  • C.

    o primeiro retorna às origens de sua linguagem clássica, ao passo que o segundo se deixa atrair pelas vanguardas.

  • D.

    no primeiro, já não há a sedução dos enigmas ou do passado familiar; no segundo, a ironia passa a corroer a dureza das formas.

A polarização apontada entre Clarice Lispector e Guimarães Rosa resulta bastante clara quando se confrontam

  • A.

    a desconfiança que manifesta a autora em relação ao poder do discurso verbal e a confiança que deposita Rosa no caráter mágico das palavras.

  • B.

    o desnorteante sentimentalismo das personagens de Clarice, ingênuas e desarmadas, e a secura prosaica dos rudes sertanejos de Rosa.

  • C.

    o otimismo que mal se disfarça no plano profundo dos narradores de Clarice e o pessimismo que dá o tom das expectativas dos narradores de Rosa.

  • D.

    a feição límpida e clássica da linguagem de Clarice, sobretudo nas obras iniciais, e as contrações barrocas do estilo de Rosa, em seus momentos mais altos.

O poeta se vale, nesses versos, de um recurso poético que sugere o ritmo e o andamento de uma reza:

  • A.

    as metáforas de negras sombras e lavras de ouro.

  • B.

    a expressão interjectiva Ai de mim.

  • C.

    as anáforas representadas pelas ocorrências de por baixo.

  • D.

    a confissão traduzida pela expressão eu sei.

Provas e Concursos

O Provas e Concursos é um banco de dados de questões de concursos públicos organizadas por matéria, assunto, ano, banca organizadora, etc

{TITLE}

{CONTENT}

{TITLE}

{CONTENT}
Provas e Concursos
0%
Aguarde, enviando solicitação!

Aguarde, enviando solicitação...