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Encontra-se, nessas passagens de Graciliano Ramos e Clarice Lispector o elemento comum da
opção pela oralidade na condução da narrativa.
custosa decisão de se narrar na terceira pessoa.
apresentação de protagonistas marcados pelo exotismo.
problematização do ato mesmo de narrar.
Materializando as ideias desse texto no reconhecimento crítico de um poema coloquial modernista, por exemplo, haveria que se considerar
primeiramente todas as formas da linguagem coloquial utilizada, e por último o significado do poema como um todo.
o fato de que o coloquialismo, sendo um anseio geral do modernismo, deve ser identificado em cada uma de suas formas.
o modo pelo qual vão se articulando os recursos da linguagem coloquial e o efeito poético do conjunto.
o levantamento das expressões coloquiais, levando em conta a intensidade poética já reconhecida em cada uma delas.
a emergência da literatura indianista do século XIX.
os efeitos imediatos do abolicionismo sobre nossa literatura.
a razão de ser da chamada literatura de informação.
o prestígio do bucolismo ao final do século XVIII.
A associação que se estabelece nesse texto entre crônicas e cogumelos deve ser considerada
uma metáfora inconsequente, uma vez que não desempenha, de fato, uma função expressiva no texto.
um símile produtivo, de vez que constitui figuração esclarecedora de um pensamento.
um lance de humor, já que se trata de uma comparação desprovida de qualquer sentido.
uma alegoria incompreensível, de vez que os termos associados provêm de contextos distintos.
Ao afirmar que seu poema foi tirado de uma notícia de jornal, Manuel Bandeira lembra-nos uma característica marcante de sua poesia:
a depuração, pela qual seus versos se limitam às palavras essenciais da poesia mais simples.
a sátira, pela qual se condena a banalidade do cotidiano em que os poetas medíocres enxergam poesia.
o confidencialismo, pelo qual o poeta pretende se tornar íntimo de seus leitores.
o preciosismo, pelo qual o poeta recupera traços estilísticos do antigo jornalismo literário.
Manuel Bandeira vale-se, nesse poema, de uma específica proposição poética do Modernismo de 22:
transcrever matérias de jornal, confiando em que a linguagem deste dispense toda e qualquer interferência do poeta.
revestir as notícias de jornal da retórica característica da linguagem literária mais burilada.
surpreender no cotidiano, em linguagem despojada, a poesia direta, bruta e desconcertante da vida.
ironizar os defensores do verso livre, que acreditavam ser possível fazer poesia abdicando da regularidade da métrica.
O fato mesmo de nenhum desses autores reivindicar para si qualquer atributo de nacionalismo é sintomático: parece que já não temos vergonha de pleitear nosso quinhão do universal.
Deduz-se da frase acima queem nossa literatura, a busca dos valores nacionais sempre constituiu um traço de maturidade cultural.
o nacionalismo, quando perseguido com obstinação, revela pouca confiança no alcance de uma literatura.
é injustificável a vergonha que provoca em alguns autores a defesa intransigente dos valores nacionais.
uma literatura somente se torna madura quando abdica conscientemente do desejo de ser universal.
Sem indicar propriamente uma polaridade, o texto acusa uma diferença entre as fases maduras de Drummond e João Cabral:
no primeiro, o lirismo se aprofunda como reflexão e lembrança; no segundo, a forma se apura como busca de exatidão.
o segundo, ao contrário do primeiro, abandona o caráter reflexivo da poesia para investir em temas sociais.
o primeiro retorna às origens de sua linguagem clássica, ao passo que o segundo se deixa atrair pelas vanguardas.
no primeiro, já não há a sedução dos enigmas ou do passado familiar; no segundo, a ironia passa a corroer a dureza das formas.
A polarização apontada entre Clarice Lispector e Guimarães Rosa resulta bastante clara quando se confrontam
a desconfiança que manifesta a autora em relação ao poder do discurso verbal e a confiança que deposita Rosa no caráter mágico das palavras.
o desnorteante sentimentalismo das personagens de Clarice, ingênuas e desarmadas, e a secura prosaica dos rudes sertanejos de Rosa.
o otimismo que mal se disfarça no plano profundo dos narradores de Clarice e o pessimismo que dá o tom das expectativas dos narradores de Rosa.
a feição límpida e clássica da linguagem de Clarice, sobretudo nas obras iniciais, e as contrações barrocas do estilo de Rosa, em seus momentos mais altos.
O poeta se vale, nesses versos, de um recurso poético que sugere o ritmo e o andamento de uma reza:
as metáforas de negras sombras e lavras de ouro.
a expressão interjectiva Ai de mim.
as anáforas representadas pelas ocorrências de por baixo.
a confissão traduzida pela expressão eu sei.
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