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O título desse poema justifica-se plenamente quando se considera que, nesses versos, o poeta mineiro confessa que
seu exílio em terras estrangeiras fê-lo amar ainda mais sua terra natal e as lembranças de seus antepassados.
seu amor pelos valores do berço natal não se manteve o mesmo depois que saiu de sua terra.
foram determinantes e indeléveis as marcas da terra e da cultura que o formaram como indivíduo.
encontrou na religião uma nova conexão com os hábitos de sua terra e os valores de sua família.
Neste prólogo, há uma clara referência ao fato de que
no século XIX, os romances que alcançavam prestígio nas livrarias popularizavam-se em seguida nas edições dos jornais.
era muito comum, ao tempo dos nossos escritores românticos e realistas, publicar-se aos poucos o chamado romance de folhetim.
um romance de autor iniciante era costumeiramente apresentado ao público por um crítico literário já consagrado.
o autor se responsabiliza por ter acrescentado ao livro algumas notas de pessimismo, que o afasta do gosto predominante da época.
Ao assinar com seu nome o prólogo desse romance, Machado de Assis deixa ver que
ele e Brás Cubas fundem-se em uma mesma pessoa, já que compartilham as mesmas memórias e os mesmos sentimentos básicos.
a ironia mordaz permite que ele apresente como se fossem suas as memórias de um amigo já defunto.
é necessário distinguir entre a pessoa do escritor e a identidade firmada pelo narrador de sua história.
a narração em primeira pessoa não permite distinguir entre o autor do livro e o narrador da história nele publicada.
S. Bernardo e A hora da estrela os dois romances a que pertencem esses textos são exemplos, respectivamente,
da ficção regionalista imediatamente pós-modernista e da ficção intimista desenvolvida de maneira autocrítica.
do naturalismo tardio do século XX e de narrativa documental em tom de reportagem.
da prosa de teor psicológico, que predominou na década de 30 do século passado, e de memorialismo confessional.
da literatura engajada dos anos da II Guerra e do realismo fantástico de inspiração latino-americana.
Há uma tonalidade irônica em ambos os textos, representada pelas seguintes expressões:
imaginei construí-lo pela divisão de trabalho e a história vai ter uns sete personagens.
contribuir para o desenvolvimento das letras nacionais e eu sou um dos mais importantes deles, é claro.
Iniciei a composição de repente e como começar pelo início (...)?
Dirigi-me a alguns amigos e inventar modismos à guisa de originalidade.
Encontra-se, nessas passagens de Graciliano Ramos e Clarice Lispector o elemento comum da
opção pela oralidade na condução da narrativa.
custosa decisão de se narrar na terceira pessoa.
apresentação de protagonistas marcados pelo exotismo.
problematização do ato mesmo de narrar.
a emergência da literatura indianista do século XIX.
os efeitos imediatos do abolicionismo sobre nossa literatura.
a razão de ser da chamada literatura de informação.
o prestígio do bucolismo ao final do século XVIII.
Ao afirmar que seu poema foi tirado de uma notícia de jornal, Manuel Bandeira lembra-nos uma característica marcante de sua poesia:
a depuração, pela qual seus versos se limitam às palavras essenciais da poesia mais simples.
a sátira, pela qual se condena a banalidade do cotidiano em que os poetas medíocres enxergam poesia.
o confidencialismo, pelo qual o poeta pretende se tornar íntimo de seus leitores.
o preciosismo, pelo qual o poeta recupera traços estilísticos do antigo jornalismo literário.
Manuel Bandeira vale-se, nesse poema, de uma específica proposição poética do Modernismo de 22:
transcrever matérias de jornal, confiando em que a linguagem deste dispense toda e qualquer interferência do poeta.
revestir as notícias de jornal da retórica característica da linguagem literária mais burilada.
surpreender no cotidiano, em linguagem despojada, a poesia direta, bruta e desconcertante da vida.
ironizar os defensores do verso livre, que acreditavam ser possível fazer poesia abdicando da regularidade da métrica.
Com relação ao texto,julgue como VERDADEIRO(V) ou FALSA(F) cada uma das assertivas.
( ) Em: (...) foram recolhidas à Casa Verde(...), a crase utilizada refere-se à clínica , determinando a transitividade do nome recolhidas.
( ) Em : (...) O alienista dizia que só eram admitidos os casos patológicos, mas pouca gente lhe dava crédito. (...), o pronome Oblíquo átono LHE refere-se à expressãogente.
( ) Em : (...) Um homem não podia dar nascença ou curso à mais simples mentira do mundo, ainda daquelas que aproveitam ao inventor ou divulgador, que não fosse logo metido na Casa Verde(...), o pronome QUE tem função relativa.
( ) Em : Ele respeitava as namoradas e não poupava as namoradeiras, dizendo que as primeiras cediam a um impulso natural e as segundas a um vício(...), ocorre uma elipse do verbo no 4º período.
A sequência CORRETA é:
V-F-V-F
V-F-V-V
V-V-F-F
V-F-F-F
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