Questões sobre Literatura

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O título desse poema justifica-se plenamente quando se considera que, nesses versos, o poeta mineiro confessa que

  • A.

    seu exílio em terras estrangeiras fê-lo amar ainda mais sua terra natal e as lembranças de seus antepassados.

  • B.

    seu amor pelos valores do berço natal não se manteve o mesmo depois que saiu de sua terra.

  • C.

    foram determinantes e indeléveis as marcas da terra e da cultura que o formaram como indivíduo.

  • D.

    encontrou na religião uma nova conexão com os hábitos de sua terra e os valores de sua família.

Neste prólogo, há uma clara referência ao fato de que

  • A.

    no século XIX, os romances que alcançavam prestígio nas livrarias popularizavam-se em seguida nas edições dos jornais.

  • B.

    era muito comum, ao tempo dos nossos escritores românticos e realistas, publicar-se aos poucos o chamado romance de folhetim.

  • C.

    um romance de autor iniciante era costumeiramente apresentado ao público por um crítico literário já consagrado.

  • D.

    o autor se responsabiliza por ter acrescentado ao livro algumas notas de pessimismo, que o afasta do gosto predominante da época.

Ao assinar com seu nome o prólogo desse romance, Machado de Assis deixa ver que

  • A.

    ele e Brás Cubas fundem-se em uma mesma pessoa, já que compartilham as mesmas memórias e os mesmos sentimentos básicos.

  • B.

    a ironia mordaz permite que ele apresente como se fossem suas as memórias de um amigo já defunto.

  • C.

    é necessário distinguir entre a pessoa do escritor e a identidade firmada pelo narrador de sua história.

  • D.

    a narração em primeira pessoa não permite distinguir entre o autor do livro e o narrador da história nele publicada.

S. Bernardo e A hora da estrela – os dois romances a que pertencem esses textos – são exemplos, respectivamente,

  • A.

    da ficção regionalista imediatamente pós-modernista e da ficção intimista desenvolvida de maneira autocrítica.

  • B.

    do naturalismo tardio do século XX e de narrativa documental em tom de reportagem.

  • C.

    da prosa de teor psicológico, que predominou na década de 30 do século passado, e de memorialismo confessional.

  • D.

    da literatura engajada dos anos da II Guerra e do realismo fantástico de inspiração latino-americana.

Há uma tonalidade irônica em ambos os textos, representada pelas seguintes expressões:

  • A.

    imaginei construí-lo pela divisão de trabalho e a história vai ter uns sete personagens.

  • B.

    contribuir para o desenvolvimento das letras nacionais e eu sou um dos mais importantes deles, é claro.

  • C.

    Iniciei a composição de repente e como começar pelo início (...)?

  • D.

    Dirigi-me a alguns amigos e inventar modismos à guisa de originalidade.

Encontra-se, nessas passagens de Graciliano Ramos e Clarice Lispector o elemento comum da

  • A.

    opção pela oralidade na condução da narrativa.

  • B.

    custosa decisão de se narrar na terceira pessoa.

  • C.

    apresentação de protagonistas marcados pelo exotismo.

  • D.

    problematização do ato mesmo de narrar.

  • A.

    a emergência da literatura indianista do século XIX.

  • B.

    os efeitos imediatos do abolicionismo sobre nossa literatura.

  • C.

    a razão de ser da chamada literatura de informação.

  • D.

    o prestígio do bucolismo ao final do século XVIII.

Ao afirmar que seu poema foi tirado de uma notícia de jornal, Manuel Bandeira lembra-nos uma característica marcante de sua poesia:

  • A.

    a depuração, pela qual seus versos se limitam às palavras essenciais da poesia mais simples.

  • B.

    a sátira, pela qual se condena a banalidade do cotidiano em que os poetas medíocres enxergam poesia.

  • C.

    o confidencialismo, pelo qual o poeta pretende se tornar íntimo de seus leitores.

  • D.

    o preciosismo, pelo qual o poeta recupera traços estilísticos do antigo jornalismo literário.

Manuel Bandeira vale-se, nesse poema, de uma específica proposição poética do Modernismo de 22:

  • A.

    transcrever matérias de jornal, confiando em que a linguagem deste dispense toda e qualquer interferência do poeta.

  • B.

    revestir as notícias de jornal da retórica característica da linguagem literária mais burilada.

  • C.

    surpreender no cotidiano, em linguagem despojada, a poesia direta, bruta e desconcertante da vida.

  • D.

    ironizar os defensores do verso livre, que acreditavam ser possível fazer poesia abdicando da regularidade da métrica.

Com relação ao texto,julgue como VERDADEIRO(V) ou FALSA(F) cada uma das assertivas.

( ) Em: “(...) foram recolhidas à Casa Verde(...)”, a crase utilizada refere-se à clínica , determinando a transitividade do nome “recolhidas”.

( ) Em : “ (...) O alienista dizia que só eram admitidos os casos patológicos, mas pouca gente lhe dava crédito. (...)”, o pronome Oblíquo átono “LHE” refere-se à expressão”gente”.

( ) Em : (...) Um homem não podia dar nascença ou curso à mais simples mentira do mundo, ainda daquelas que aproveitam ao inventor ou divulgador, que não fosse logo metido na Casa Verde(...)”, o pronome QUE tem função relativa.

( ) Em :” Ele respeitava as namoradas e não poupava as namoradeiras, dizendo que as primeiras cediam a um impulso natural e as segundas a um vício(...)”, ocorre uma elipse do verbo no 4º período.

A sequência CORRETA é:

  • A.

    V-F-V-F

  • B.

    V-F-V-V

  • C.

    V-V-F-F

  • D.

    V-F-F-F

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