Questões de Medicina

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Uma mulher de 30 anos, moradora de rua, alcoólatra, queixa-se de sangramento gengival. O exame revela dentes em mau estado de conservação, gengivas edemaciadas, eritematosas, com secreção purulenta em alguns pontos e sangrando ao toque com espátula. O tratamento antibiótico deve oferecer necessariamente cobertura para

  • A.

    germes anaeróbios.

  • B.

    gonococos.

  • C.

    germes Gram-negativos.

  • D.

    estafilococos.

  • E.

    pseudomonas.

Já há muito tempo, a forma de caminhar de uma criança de 4 anos tem preocupado seus pais. Ele só começou a andar com 1 ano e 4 meses, sendo mais desajeitado nesta época, do que as outras crianças, mas as professoras da creche disseram que era apenas desleixo e que logo isso ia passar Contudo, isso não mudou. Ele cai frequentemente, parece que “cambaleia”. Além disso, no último mês, a criança tem apresentado uma dificuldade crescente para se levantar quando está sentada no chão, sempre pedindo ajuda e caindo quando tenta se levantar sozinha. Na avaliação neurológica com um neuropediatra, o garoto apresentava sinal de Gowers positivo. Qual o provável diagnóstico desse garoto?

  • A. Síndrome de Zellweger.
  • B. Distrofia muscular, provavelmente do tipo Duchenne.
  • C. Doença de Charcot-Marie-Tooth.
  • D. Atrofia facioescapuloumeral.
  • E. Distrofia muscular de Becker.

No hipotireoidismo secundário, encontramos níveis séricos de:

  • A.

    TSH aumentado, T3 reduzido e T4 livre normal.

  • B.

    TSH aumentado ou normal, T3 e T4 livre reduzidos.

  • C.

    TSH reduzido ou normal, T3 livre reduzido e T4 livre elevado.

  • D.

    TSH, T3 e T4 livre reduzidos.

  • E.

    TSH reduzido, T3 livre e T4 livre normais.

A meta pragmática para a redução da hipertensão arterial no idoso no âmbito do consultório/ambulatório, com o objetivo de reduzir a incidência de desfechos primordiais na proporção prevista pelos estudos de risco, sendo abordagem eficaz para a prevenção de doenças crônicas não transmissíveis, é manter a pressão arterial em:

  • A. 120/90 mmHg.
  • B. 130/90 mmHg.
  • C. 135/90 mmHg.
  • D. 140/90 mmHg.
  • E. 145/90 mmHg.

Paciente do sexo masculino, de 50 anos de idade, apresenta ao RX de tórax massa pulmonar de 4,2cm no lobo superior direito. A tomografia computadorizada do tórax revela uma provável invasão da parede torácica, linfonodos hilares direitos aumentados, sem linfadenopatia mediastinal. De acordo com o Sistema Internacional para Estadiamento do Câncer Pulmonar, pode ser classificado como:

  • A.

    T2N1M0, estágio II A.

  • B.

    T3N1M0, estágio III A.

  • C.

    T4N1M0, estágio III B.

  • D.

    T3N2M0, estágio III A.

  • E.

    T4N2M0, estágio III A.

O tiopental:

  • A.

    Quando em pequenas doses potencializa os analgésicos.

  • B.

    Deprime a transmissão simpática em grau maior que a parassimpática.

  • C.

    Não diminui o consumo de oxigênio cerebral.

  • D.

    Não predispõe à irritação laríngea.

São achados característicos da infecção entérica por Salmonella typhi, EXCETO

  • A.

    esplenomegalia.

  • B.

    febre e cefaléia.

  • C.

    leucopenia.

  • D.

    diarréia com sangue ou muco.

  • E.

    obstipação intestinal.

Sobre a síndrome de Guillain-Barré em crianças, analise as afirmativas a seguir.

I. É a causa mais comum de paralisia flácida, fraqueza muscular progressiva ascendente, bilateral e simétrica das extremidades, com envolvimento dos pares cranianos, parestesia distal e dor neuropática. As duas principais formas de apresentação são a polineuropatia aguda, inflamatória, desmielinizante (AIDP) seguida da neuropatia axonal, aguda motora (AMAN). Há também a síndrome de Miller-Fischer (SMF) e a neuropatia axonal, aguda, sensitiva-motora (AMSAN). A AIDP é a mais comum (85-90%) e corresponde ao quadro clínico citado acima. A AMAN, segunda mais comum (10-20%), não é necessariamente grave e está mais ligada à infecção prévia por Campylobacter jejuni.

II. O tratamento é feito com imunoglobulina intravenosa (IgIV) ou plasmaferese, mas eles não têm a mesma eficácia. A dose preconizada de IgIV é de 2g/kg, dividida em cinco doses, uma vez ao dia. Já da plasmaferese, o recomendado é realizar cinco sessões em um período de duas semanas, totalizando a troca de cinco volumes de plasma. Deve-se também ofertar todo o suporte ventilatório e o controle da dor que forem necessários.

III. A maior parte dos casos é precedida por infecções do trato respiratório superior ou diarreia. Os principais agentes associados são Campylobacter jejuni e citomegalovírus.

IV. O diagnóstico é clínico, mas os principais exames complementares solicitados são eletroneuromiografia (ENMG) e análise do líquor. No primeiro, há alterações específicas para cada forma clínica e no líquor, o principal achado é a diminuição de proteínas com contagem de leucócitos normal. No exame neurológico, observa-se debilidade assimétrica dos membros inferiores com reflexos osteotendinosos ausentes ou diminuídos e dor neuropática. A escala Hughes é usada para avaliar o comprometimento motor. O diagnóstico diferencial é realizado com todas as causas de paralisia flácida, principalmente meningoencefalite, poliomielite, botulismo, miastenia grave e miosite aguda infecciosa.

Marque a opção que indica a(s) afirmativa(s) CORRETA(S).

  • A. I – III.
  • B. II – IV.
  • C. I – II – III – IV.
  • D. III – IV.
  • E. I – II – IV.

Com relação à febre reumática, é correto afirmar que:

  • A.

    a pulsoterapia com corticosteróide está contraindicada nos casos de cardite.

  • B.

    a profilaxia deve ser oferecida por toda a vida, ou no mínimo até a quarta década, para os portadores de cardite crônica.

  • C.

    imunoglobulina endovenosa é o tratamento atual indicado para cardite reumática.

  • D.

    a cardite é evidenciada pela elevação de troponinas.

  • E.

    nas áreas com elevada prevalência, a rigorosa aderência aos critérios diagnósticos de Jones costuma superdiagnosticar a doença.

Na estratificação do risco pós-infarto agudo do miocárdio antes da alta hospitalar em um paciente que apresenta disfunção ventricular e dor torácica isquêmica, deve-se realizar:

  • A. cineangiocoronariografia.
  • B. teste ergométrico submáximo.
  • C. holter de 24h.
  • D. cintilografia miocárdica de esforço.
  • E. ressonância magnética do coração.
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