Questões de Medicina do ano 0000

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Qual o anticorpo que está relacionado com a intercorrência do bloqueio cardíaco congênito em uma gestante portadora de LES?

  • A.

    Anti-DNA.

  • B.

    Anti-SM.

  • C.

    Anti-SSA.

  • D.

    Anticardiolipina.

  • E.

    Anti-TPO.

A prsença de diabete na gravidez pode trazer danos à mãe e ao concepto. Em relação a isso, podemos afirmar que:

  • A.

    na gestante diabética, as necessidades de insulina diminuem com a idade gestacional.

  • B.

    os hipoglicemiantes orais podem ser usados na gestação.

  • C.

    dentre as conseqüências fetais encontramos polidrâmnio, pé torto congênito e abortamentos.

  • D.

    a malformação congênita que se encontra com mais freqüência nas diabéticas mal controladas no período de concepção é anencefalia.

  • E.

    os níveis de insulina estão elevados e de glicose diminuídos no recém-nascido de uma mãe diabética mal controlada.

No ue diz respeito à gravidez e tireoidipatia, assinale a alternativa incorreta.

  • A.

    Auto-anticorpos estimuladores da tireóid e, T4 livre e TSH são exames que investigam hipertireoidismo.

  • B.

    Na doença de Graves, a conduta é fazer uso de propiltiouracil (PTU).

  • C.

    Na doença de Graves, não se faz uso de drogas para hipertireoidismo.

  • D.

    Mãe em uso de propiltiouracil pode amamentar.

  • E.

    O hipotireoidismo subclínico na gestação associa-se freqüentemente a doença de Addison.

Sobre a esclerose tuberosa, marque a afirmativa INCORRETA.

  • A. Pode haver associação com tumores do sistema nervoso central, como astrocitomas de células gigantes e nódulos subependimários.
  • B. Está associada à Síndrome de West em, pelo menos, metade dos casos.
  • C. As mutações dos genes TSC1 e TSC2 que codificam as proteínas hamartina e tuberina são responsáveis pelas ET.
  • D. Em todos os casos de esclerose tuberosa, deve-se fazer US ou TC das lojas renais pela possibilidade de hamartomas renais.
  • E. A tríade clássica que caracteriza a doença é dada por adenoma sebáceo, epilepsia e manchas hipocrômicas.

Sobre adrenoleucodistrofia ligada ao X, marque a afirmativa INCORRETA.

  • A. Há diferentes fenótipos, mesmo dentro de um mesmo núcleo familiar.
  • B. É a doença peroxissomal mais comum, ocorrendo em cerca de um em cada 20.000 indivíduos do sexo masculino, e o gene envolvido é o ABCD1 (Xq28).
  • C. 70% dos pacientes terão algum grau de insuficiência de suprarrenal, e esse poderá ser, por muitos anos, o único sinal da doença.
  • D. Na forma cerebral da criança, os sintomas têm início já após o primeiro ano de vida.
  • E. O diagnóstico é estabelecido por meio da dosagem dos ácidos graxos de cadeia muito longa no plasma, que estará elevada nos indivíduos afetados.

Os pais de uma criança de 3 anos a levam ao serviço de emergência após ela ter apresentado uma crise convulsiva. Ultimamente, o garoto vem sentindo labilidade emocional, dores abdominais, dor nos ossos, pouco sono, vômitos e constipação intermitentes. Qual o diagnóstico mais provável?

  • A. Encefalopatia mitocondrial – Melas.
  • B. Epilepsia mioclônica juvenil.
  • C. Intoxicação por arsênio.
  • D. Intoxicação por chumbo.
  • E. Epilepsia rolândica.

Sobre a hidrocefalia, marque a opção INCORRETA.

  • A. É mais comum em crianças do que em adultos.
  • B. No recém-nascido, os principias sintomas, irritabilidade, letargia, vômitos e um crescimento anormalmente rápido da calota craniana são os achados mais comuns.
  • C. Os sinais e sintomas da hidrocefalia variam de acordo com a faixa etária do paciente, a causa primária ou doença de base, a presença de outras malformações ou lesões cerebrais associadas, dimensão da obstrução ao trânsito liquórico e nível da pressão intracraniana.
  • D. Em crianças entre 2 e 3 anos, o edema de papila pode estar presente, porém a ausência deste achado não afasta um estado de hipertensão intracraniana crônica.
  • E. A forma crônica de hidrocefalia tem uma evolução rápida e progressiva, com a presença de cefaleia, vômitos, sintomas oculomotores, deterioração do nível de consciência, convulsões e edema de papila. A forma aguda caracteriza-se por cefaleias ocasionais que, lenta e progressivamente, vão-se tornando mais frequentes, vômitos matinais, progressiva deterioração da marcha, atraso no desenvolvimento neuropsicomotor e alterações comportamentais.

Já há muito tempo, a forma de caminhar de uma criança de 4 anos tem preocupado seus pais. Ele só começou a andar com 1 ano e 4 meses, sendo mais desajeitado nesta época, do que as outras crianças, mas as professoras da creche disseram que era apenas desleixo e que logo isso ia passar Contudo, isso não mudou. Ele cai frequentemente, parece que “cambaleia”. Além disso, no último mês, a criança tem apresentado uma dificuldade crescente para se levantar quando está sentada no chão, sempre pedindo ajuda e caindo quando tenta se levantar sozinha. Na avaliação neurológica com um neuropediatra, o garoto apresentava sinal de Gowers positivo. Qual o provável diagnóstico desse garoto?

  • A. Síndrome de Zellweger.
  • B. Distrofia muscular, provavelmente do tipo Duchenne.
  • C. Doença de Charcot-Marie-Tooth.
  • D. Atrofia facioescapuloumeral.
  • E. Distrofia muscular de Becker.

Sobre a síndrome de Guillain-Barré em crianças, analise as afirmativas a seguir.

I. É a causa mais comum de paralisia flácida, fraqueza muscular progressiva ascendente, bilateral e simétrica das extremidades, com envolvimento dos pares cranianos, parestesia distal e dor neuropática. As duas principais formas de apresentação são a polineuropatia aguda, inflamatória, desmielinizante (AIDP) seguida da neuropatia axonal, aguda motora (AMAN). Há também a síndrome de Miller-Fischer (SMF) e a neuropatia axonal, aguda, sensitiva-motora (AMSAN). A AIDP é a mais comum (85-90%) e corresponde ao quadro clínico citado acima. A AMAN, segunda mais comum (10-20%), não é necessariamente grave e está mais ligada à infecção prévia por Campylobacter jejuni.

II. O tratamento é feito com imunoglobulina intravenosa (IgIV) ou plasmaferese, mas eles não têm a mesma eficácia. A dose preconizada de IgIV é de 2g/kg, dividida em cinco doses, uma vez ao dia. Já da plasmaferese, o recomendado é realizar cinco sessões em um período de duas semanas, totalizando a troca de cinco volumes de plasma. Deve-se também ofertar todo o suporte ventilatório e o controle da dor que forem necessários.

III. A maior parte dos casos é precedida por infecções do trato respiratório superior ou diarreia. Os principais agentes associados são Campylobacter jejuni e citomegalovírus.

IV. O diagnóstico é clínico, mas os principais exames complementares solicitados são eletroneuromiografia (ENMG) e análise do líquor. No primeiro, há alterações específicas para cada forma clínica e no líquor, o principal achado é a diminuição de proteínas com contagem de leucócitos normal. No exame neurológico, observa-se debilidade assimétrica dos membros inferiores com reflexos osteotendinosos ausentes ou diminuídos e dor neuropática. A escala Hughes é usada para avaliar o comprometimento motor. O diagnóstico diferencial é realizado com todas as causas de paralisia flácida, principalmente meningoencefalite, poliomielite, botulismo, miastenia grave e miosite aguda infecciosa.

Marque a opção que indica a(s) afirmativa(s) CORRETA(S).

  • A. I – III.
  • B. II – IV.
  • C. I – II – III – IV.
  • D. III – IV.
  • E. I – II – IV.

O que NÃO é um fator de risco para a paralisia cerebral?

  • A. Infecção na gestação.
  • B. Prematuridade.
  • C. Baixo peso ao nascer.
  • D. Uso de álcool.
  • E. Tabagismo.
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