Lista completa de Questões de Medicina do ano 2005 para resolução totalmente grátis. Selecione os assuntos no filtro de questões e comece a resolver exercícios.
Um médico de família é chamado para atender uma criança de 2 anos de idade, bem nutrida, com relato de febre alta há 48 horas, depois de ter apresentado, por alguns dias, tosse, coriza e diminuição do apetite. Ao examiná-la, o médico constata que a criança está afebril, com estado geral comprometido, aumento da freqüência respiratória, dispnéia, tiragem intercostal e estertores crepitantes na base do hemitórax direito.
Assinale a alternativa correta em relação à melhor hipótese diagnóstica e conduta:
Pneumonia; tratamento hospitalar.
Pneumonia; tratamento domiciliar.
Bronquiolite viral aguda: tratamento domiciliar.
Laringotraqueobronquite aguda: tratamento domiciliar.
Derrame pleural: tratamento hospitalar.
Dona Otacília é uma mãe de 23 anos, está amamentando Rafael, uma criança de três meses de vida, exclusivamente. Ela está preocupada por que seu leite de peito está provocando diarréia em seu filho - o mesmo, apesar de estar "alegrinho", vem em fazendo cinco evacuações amolecidas, amareladas, sem odor, sem sangue, nas últimas 8 horas. Seu médico de família, após fazer anamnese e examinar a criança, constata que ela se encontra em excelente estado geral dela.
O que deveria ser orientado?
Suspender imediatamente a amamentação e iniciar soro oral.
Recomendar leite sem lactose.
Explicar que é resultante do reflexo gastrocólico.
Alternar leite materno com leite sem lactose.
Iniciar medicamentos que aumentam a consistência das fezes.
Uma criança de nove meses de idade é trazida para consulta de rotina na unidade básica. Encontrase em ótimo estado geral e sem queixas clínicas. Ao examiná-la, o médico de família constata que ela não tem a pega vacinal no braço direito. A mãe refere que ela tomou BCG logo ao nascimento, ainda no alojamento conjunto.
Qual a melhor conduta a ser tomada?
Após um episódio de 7 dias de diarréia aguda, uma criança de seis meses persiste há 5 dias com quadro diarréico com as seguintes características: fezes esverdeadas, explosivas, com dermatite perianal e leve distensão gasosa abdominal.
Qual o diagnóstico mais provável?
Na UBS onde está você lotado como médico de família, uma criança de três anos de idade é trazida para consulta com queixas de febre alta há 36 horas, irritabilidade e choro intensos. No momento do exame físico, você julga que ela está com estado infeccioso grave. Durante o exame, ela apresenta vômitos em jato e sonolência profunda. A sua suspeita diagnóstica é confirmada no Hospital de Doenças Infecciosas: meningite bacteriana causada por Neisseria meningitidis. Durante os pródromos e a fase aguda da doença, a criança convivia com os pais e dois irmãos de dois e quatro anos de idade.
O que deveria ser recomendado para essas pessoas que tiveram contato íntimo com a criança?
Isolar familiares em quarentena.
Vacinar adultos e crianças não vacinadas.
Iniciar Rifampicina na dose de 20mg/kg/dia, dose única diária, durante 4 dias.
Não há necessidade de medidas de proteção aos comunicantes.
Ceftriaxona deveria ser indicado para os contactantes.
Serena tem 10 meses de idade e há 5 dias vem apresentando febre associada a tosse e dificuldade para respirar. Sua mãe refere que ela não consegue beber líquidos, mas nega convulsões e vômitos. Ao exame a freqüência respiratória é de 58ipm.
Qual a melhor conduta neste caso?
Dar a primeira dose de antibiótico e referir ao hospital.
Tratar ambulatorialmente com antibiótico oral.
Tratar ambulatorialmente com antibiótico intra-muscular.
Tratar com antibiótico oral associado com broncodilatador.
Tratar com broncodilatador, mais medidas gerais e orientação para retorno no caso de piora clínica.
Cecília de 3 anos de idade é levada ao ambulatório com história de febre e lesões na boca, que provocam dor intensa e dificultam a alimentação. Ao exame físico você verifica gengivas inchadas, vermelhas, que sangram com facilidade, com ulcerações em toda a mucosa oral, língua saburrosa, sialorréia e mau hálito, além de adenopatia submaxilar.
Qual a melhor opção terapêutica neste caso?
Amoxicilina (via oral, uso interno) e violeta genciana a 1% (uso tópico oral).
Penicilina benzatina intra-muscular e nistatina (uso tópico oral).
Nistatina (uso tópico oral) e água bicarbonatada (uso tópico oral).
Violeta genciana a 1% (uso tópico oral)e vitamina do complexo B.
Violeta genciana a 1% (uso tópico oral)e vitamina do complexo B.
Ricardo tem 3 anos e o seguinte esquema vacinal: BCG, três doses de tríplice bacteriana (DPT)+Anti-HIB (Tetra) e três doses de anti-pólio oral. Sua mãe o traz para a consulta de rotina na Unidade Básica. Considerando as recomendações do Sistema de Imunização em vigor no Estado do Ceará, qual a alternativa mais adequada em relação à vacinação desta criança?
aplicar anti-hepatite B, Tríplice viral (MMR) e anti-pólio nesta visita; em um mês aplicar Tríplice bacteriana (DPT).
aplicar Tríplice viral (MMR), anti-pólio e Tríplice bacteriana nesta visita.
aplicar anti-hepatite B, Tríplice viral (MMR), anti-pólio e Tríplice bacteriana (DPT) nesta visita.
aplicar Tríplice viral (MMR) nesta visita e agendar anti-pólio e tríplice bacteriana (DPT) para a idade entre 4-6 anos.
Aplicar anti-pólio e tríplice bacteriana (DPT) nesta visita e agendar nova dose dessas duas vacinas para a idade entre 4-6 anos.
Josefa, grávida de 39 semanas, recebe o diagnóstico de tuberculose pulmonar, com escarro positivo. Ao nascer, a melhor conduta para o seu recém-nascido é:
iniciar esquema tríplice, postergando o uso de BCG.
iniciar isoniazida, postergando o uso de BCG.
evitar o contato do RN com a mãe até que a mesma complete 30 dias de tratamento.
investigar doença no RN e medicar se apresentar algum indício de TB.
Maria, mãe de Ana de quatro meses de idade, procurou o serviço de saúde, pois ela está amamentando sua filha exclusivamente ao seio e está com mastite, motivo pelo qual deverá fazer uso de cefalexina por um período de sete dias. Ela está muito preocupada com a possibilidade do antibiótico passar para o leite e fazer algum mal para a sua pequena menina. A melhor orientação a ser dada, neste caso, é:
Trocar a cefalexina por outro antibiótico seguro para a amamentação.
Suspender o aleitamento materno no período do tratamento da mastite.
Introduzir outro leite em concomitância com o materno, pois a diminuição da freqüência da amamentação reduz os riscos para a criança.
Suspender o leite materno e introduzir outro leite, pois Ana já tem 4 meses.
Manter a cefalexina e tranqüilizar a mãe.
{TITLE}
{CONTENT}
{TITLE}
Aguarde, enviando solicitação...