Questões de Medicina do ano 2006

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Uma mulher com 35 anos, tabagista, apresenta um surto de abscesso perioareolar recidivante pela quinta vez, com sinais flogísticos e fistulização cutânea. Qual a conduta recomendada neste momento para ela?

  • A.

    Drenagem cirúrgica

  • B.

    Fistulectomia seguida de antibioticoterapia.

  • C.

    Fistulectomia e ressecção dos dutos principais retroareolares.

  • D.

    Excisão dos ductos principais retroareolares.

  • E.

    Antibioticoterapia para realizar posteriormente a cirurgia.

Qual o principal agente etiológico da mastite puerperal?

  • A.

    Pseudomonas

  • B.

    Sthaphilococcus aureus.

  • C.

    Sthaphilococcus epidermides.

  • D.

    Streptococcus do grupo B.

  • E.

    Serratia

O nervo intercosto-branquial:

  • A.

    passa paralelamente ao nervo torácico-longo, na sua porção medial

  • B.

    passa paralelamente ao nervo torácico-longo, na sua porção lateral.

  • C.

    é o ramo cutâneo lateral do segundo nervo intercostal.

  • D.

    pode originar-se do nervo tóraco-dorsal como forma de variação anatômica.

  • E.

    acompanha o trajeto da artéria tóraco-acromial.

A malformação congênita mamária mais freqüente é:

  • A.

    Polimastia

  • B.

    Politelia

  • C.

    Amastia

  • D.

    Amazia

  • E.

    Simastia

Com relação à dosagem dos níveis séricos de marcadores tumorais antígeno carcioembrionário (CEA ) e CA15-3, podemos afirmar, EXCETO:

  • A. Aumento de CA15-3 acima do nível de base de mais de 25% sugere pro-gressão da doença.
  • B. O maior inconveniente para dosagens séricas de CEA está na baixa sensibilidade e especificidade do teste.
  • C. Níveis séricos de CA15-3 elevados pré-operatoriamente estão associados a menores índices de sobrevida, mesmo na doença inicial.
  • D. CEA tem uma sensibilidade de diagnóstico superior ao CA15-3 para a doença avançada, mas os dois marcadores fornecem indicações comparáveis na doença limitada.

Em relação à superexpressão do oncogene c-erbB-2 em tumores invasores da mama, podemos afirmar, EXCETO:

  • A. É observada em 20 a 30% dos carcinomas primitivos da mama.
  • B. Mostram-se particularmente resistentes à doxorrubicina.
  • C. É freqüente nos tumores que não expressam receptores hormonais e está associada a um pior prognóstico com terapia pelo tamoxifeno.
  • D. Correlaciona-se, de modo negativo, com a sobrevida livre de doença e a sobrevida global; de modo restrito, ao subgrupo de pacientes N+ (axila posi-tiva).

São ocorrências associadas à quimioterapia de indução no carcinoma da mama localmente avançado, EXCETO:

  • A. Início precoce do tratamento das micrometástases.
  • B. Possibilidade de procedimentos cirúrgicos conservadores.
  • C. Subestadiamento do tumor primário e das metástases para os linfonodos.
  • D. Redução do risco de complicações correlacionadas à cirurgia e à quimiote-rapia.

Em relação à anatomia da mama, podemos afirmar, EXCETO:

  • A. Lesão dos nervos peitorais mediais ou laterais se associam a perda de mas-sa muscular e necrose gordurosa do músculo peitoral maior.
  • B. Ramos perfurantes da artéria mamária interna são responsáveis pela maior parte do suprimento sangüíneo da mama (60%).
  • C. Na radiculopatia cervical (compressão C6 e C7), ocorre hipersensibilidade dos músculos peitorais, fraqueza do tríceps, pronador longo, bíceps e deltói-de.
  • D. A lesão do nervo toracodorsal resulta em deficiência funcional e cosmética importante.

Em relação ao estudo de lesões mamárias ao ultra-som, podemos afirmar, EXCETO:

  • A. Halo hiperecóico perilesional (sinal do halo) indica tendência a infiltrar os tecidos vizinhos.
  • B. É método com sensibilidade acentuadamente inferior à da mamografia para diagnóstico do câncer da mama (3,7%).
  • C. Cicatrizes cirúrgicas, áreas fibróticas e nódulos com componente fibroso intenso apresentam reforço na parede posterior.
  • D. Carcinomas são, geralmente, hipoecóicos, com margens pouco nítidas e irregulares e diâmetro antero-posterior maior que o transversal.

Em relação ao uso da ressonância magnética mamária (RMM), podemos afir-mar, EXCETO:

  • A. É útil no estudo da mama operada (doença residual) e após quimioterapia.
  • B. Ausência de reforço de contraste é o critério mais exato para excluir malig-nidade, se não houver microcalcificações suspeitas na mamografia.
  • C. Os carcinomas mostram, nas imagens sem meio de contraste, um sinal hipointenso em tudo semelhante ao parênquima mamário normal.
  • D. Lesão focal hiperintensa com contornos irregulares pode se referir tanto a uma lesão maligna como a uma displasia focal, tipo adenose esclerosante.
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