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Com relação aos transtornos ansiosos na infância e adolescência, é correto afirmar:
O mutismo seletivo caracteriza-se pelo fracasso persistente em falar em situações sociais específicas, interferindo no processo educacional ou na comunicação social, sendo uma condição relativamente comum.
Os transtornos ansiosos na infância e adolescência podem ser considerados o quadro psicopatológico mais comum nessa faixa etária, com curso crônico e risco de comorbidades psiquiátricas, como depressão e dependência química.
A história familiar de transtornos depressivos ou ansiosos é relativamente incomum em crianças com transtornos ansiosos.
O transtorno de ansiedade generalizada se relaciona a um quadro de ansiedade inapropriada e excessiva em relação ao nível de desenvolvimento, envolvendo a separação do lar ou de figuras de vinculação.
O tratamento com antidepressivos não deve ser realizado devido ao risco de aumento na taxa de suicídios entre os mais jovens.
Segundo Piaget, o desenvolvimento mental da criança divide-se em etapas sucessivas que se integram progressivamente. Com referência a essas etapas, é correto afirmar:
A fase sensório-motora, que se inicia a partir dos 2 anos, constitui um período de ganhos progressivos relacionados à independência motora e exploração do ambiente.
No pensamento operatório que se inicia a partir dos 7 anos, a criança passa a procurar explicações lógicas na realidade. É o período em que se inicia atitude crítica e operações mentais independentes.
O pensamento operatório concreto que se inicia na adolescência é marcado pelo pensamento mágico e visão particularizada da realidade.
A transição entre a fase sensório-motora e a fase pré-operatória apresenta poucas alterações significativas, pois a capacidade de abstração é ausente em ambas as situações.
A fase pré-operatória se inicia ao nascimento, onde as funções reflexas primitivas ainda estão presentes, vindo a desaparecer em fases posteriores.
O que torna os antipsicóticos de segunda-geração, também chamados de atípicos, com menor potencial para efeitos de liberação extrapiramidal é:
maior predominância da afinidade serotoninérgica sobre a dopaminérgica (expressa na razão 5HT2/D2) e a dissociação rápida (ocupação/desocupação) de receptores D2.
maior associação entre um efeito agonista dopaminérgico, associado a efeito noradrenérgico seletivo.
rápida ação no processo de metabolização dopaminérgica em locais de alta concentração de dopamina.
efeito agonista parcial sobre receptores serotoninérgico em córtex pré-frontal e estriado.
efeito seletivo sobre receptores D4 e D5 nas vias tuberoinfundibular, reduzindo o aumento de prolactina.
O tratamento psicofarmacológico na infância e adolescência apresenta restrições e cuidados no seu uso devido ao perfil de segurança e tolerabilidade que, em alguns casos, não está adequadamente estabelecido. Sendo assim, é correto afirmar:
A risperidona, olanzapina, quetiapina e aripiprazol estão aprovados para uso no tratamento da esquizofrenia e da mania/hipomania no transtorno afetivo bipolar.
Os antidepressivos são amplamente utilizados em diferentes condições psicopatológicas como depressão, ansiedade e no controle da impulsividade, não havendo muitos cuidados a serem observados.
O carbonato de lítio, a carbamazepina e o divalproato de sódio estão aprovados como estabilizadores de humor em adolescentes a partir dos 13 anos, à semelhança do que ocorre com adultos.
O metilfenidato é utilizado em crianças e adolescentes com o diagnóstico de transtorno de déficit de atenção e hiperatividade a partir dos 10 anos de idade.
O uso de psicofármacos em crianças e adolescentes deve ser evitado pelo baixo nível de evidência científica e poucas publicações relacionadas ao tema.
Os inibidores das colinesterases (I-ChE) constituem um grupo de psicofármacos bastante utilizados no tratamento das síndromes demenciais. Com relação a essa classe, é correto afirmar que
os principais representantes comercializados no Brasil são a rivastigmina, galantamina, memantina e donepezil.
seu principal mecânismo de ação envolve a inibição da enzima responsável pela degradação da acetilcolina e da dopamina.
a tacrina, considerado I-ChE de primeira geração, é amplamente utilizada devido a sua baixa toxicidade.
a rivastigmina, ao contrário das demais I-ChE, não é seletivo para a acetilcolina, pois inibe tanto a acetilcolinesterase quanto a butilcolinesterase.
a memantina apresenta como principais efeitos colaterais, a exemplo dos demais I-ChE, náuseas, vômitos, diarreia e anorexia.
Pacientes portadores de prejuízo de tomada de decisão (decision making) apresentam
crítica preservada sobre seu estado, em geral.
alterações de neuroimagem com hipo/hiper atividade em áreas como Cortex Cingulado Anterior, órbito frontal e pré-frontal.
famílias estruturadas, geralmente.
história de abuso de substâncias, raramente.
impulsividade menor que a população geral por hiperatividade em córtex prefrontal.
A estimulação Magnética Transcraniana de repetição (EMTr) é aprovada pelo Conselho Federal de Medicina para o tratamento de
tinnitus.
transtorno afetivo bipolar do tipo I.
transtorno obsessivo compulsivo.
autismo.
depressão unipolar, depressão bipolar e alucinações resistentes a tratamento.
Em relação aos transtornos do sono, é correto afirmar:
A síndrome das pernas inquietas quando surge em pacientes com mais de 50 anos costuma ter progressão mais lenta.
O sonambulismo é mais frequente em crianças entre 4 e 8 anos.
A enurese noturna é transtorno mais prevalente no sexo feminino.
A prevalência do transtorno do sono do trabalhador noturno, em turnos, é de 12%.
A síndrome de Kleine-Levin caracteriza-se classicamente por episódios de hipersonia, perda de apetite e alterações psíquicas.
Sobre as vivências delirantes, é correto afirmar que
são primariamente transtornos da sensoperceção.
são frequentemente associadas a quadros orgânicos.
a síndrome de Capgras (heautoscopia) relaciona-se a ideias de ruína e fracasso.
a erotomania refere-se ao transtorno no qual o paciente se julga capaz de amar múltiplas pessoas ao mesmo tempo.
há, no delírio, um predomínio da significação particular e alteração do processo de significação.
Em relação às alterações da sensopercepção é correto afirmar:
Chama-se hiperestesia o aumento da intensidade, mas não da duração das percepções.
A desrealização é uma vivência de estranheza do mundo percebido, não se tratando de alteração de qualidade das sensações.
As ilusões são vivências alteradas na ausência do objeto.
Na alucinose, o paciente não reconhece a experiência perceptiva como estranha, patalógica.
A agnosia faz parte do grupo de alterações da percepção.
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