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Na maioria dos casos, a radioterapia é o tratamento de escolha na Síndrome de Compressão Medular (SCM). Em relação a esse assunto, marque V para verdadeiro ou F para falso e, em seguida, assinale a alternativa que apresenta a sequência correta.
( ) A associação da radioterapia à laminectomia não é superior à radioterapia exclusiva. ( ) A laminectomia é a melhor opção cirúrgica nos casos de SCM. ( ) Em casos de radioterapia exclusiva, a dose ideal é de 55Gy, enquanto a radioterapia pós-cirúrgica, a dose ideal é de 40Gy.F/ V/ V
V/ V/ F
F/ V/ F
V/ F/ F
V/ F/ V
A neoplasia endobrônquica pode ser abordada por uma série de métodos terapêuticos, entre os quais, a radioterapia externa e a braquiterapia de alta taxa de dose. Em recidivas tumorais cujo principal componente seja endobrônquico e já tenha sido efetuado um tratamento inicial com radioterapia externa torácica, a braquiterapia de alta dose é uma opção de tratamento a ser considerada. Em tais casos, a dose indicada é de
duas inserções de 3 a 5,5Gy na dependência da dose de radioterapia externa já efetuada, calculadas em uma distância de 2cm do cateter e margens de segurança de 2cm nas extremidades da lesão, com intervalos quinzenais.
três inserções de 5 a 7,5Gy na dependência da dose de radioterapia externa já efetuada, calculadas em uma distância de 1cm do cateter e margens de segurança de 1cm nas extremidades da lesão, com intervalos semanais.
três inserções de 3 a 5,5Gy na dependência da dose de radioterapia externa já efetuada, calculadas em uma distância de 2cm do cateter e margens de segurança de 2cm nas extremidades da lesão, com intervalos quinzenais.
duas inserções de 5 a 8,5Gy na dependência da dose de radioterapia externa já efetuada, calculadas em uma distância de 3cm do cateter e margens de segurança de 3cm nas extremidades da lesão, com intervalos semanais.
quatro inserções de 6 a 8,5Gy na dependência da dose de radioterapia externa já efetuada, calculadas em uma distância de 3cm do cateter e margens de segurança de 3cm nas extremidades da lesão, com intervalos quinzenais.
A braquiterapia de alta dose para carcinoma da vulva apresenta efeitos colaterais crônicos e agudos. Sendo assim, assinale a alternativa que apresenta um efeito colateral agudo.
Teleangectasia.
Estenose vaginal.
Epilação vulvar.
Secura vaginal.
Fratura de colo de fêmur.
Em relação à técnica de radiação 3D para o carcinoma de vulva, analise os itens abaixo.
I. Pré-planejamento no simulador com visão direta da lesão. II. Emprego de contraste retal. III. Definição do isocentro e dos pontos de referência dos laseres para CT simulador. Faz(em) parte do planejamento 3D o que está contido emI, apenas.
III, apenas.
I e II, apenas.
I e III, apenas.
I, II e III.
H. L., sexo feminino, apresenta carcinoma de vulva estádio Ia. Assinale a alternativa que apresenta a melhor opção terapêutica para este caso.
Excisão ampla + linfadenectomia inguinal superficial unilateral (lesão lateralizada) ou bilateral (lesão central, histologia indiferenciada, maior que 5mm de espessura, ao linfovascular).
Pesquisa de LN sentinela. Se LNS (+) promover linfadenectomia inguinal profunda.
Excisão ampla + LN bilateral + RT/QT adjuvante.
Excisão ampla +/- RT adjuvante (50Gy vulva: margem menor que 8mm e espessura maior que 5mm).
RT + QT neoadjuvante + cirurgia (Excisão ampla + LN bilateral).
Em relação à braquiterapia de alta dose no tratamento do carcinoma de vagina, assinale a alternativa incorreta.
Tanto a braquiterapia intracavitária quanto a intersticial devem ter início após o término da radioterapia externa (redução tumoral máxima).
A braquiterapia intracavitária utiliza cilindros que devem preencher toda a cavidade vaginal. Deve-se optar pelo cilindro de maior diâmetro que possa conter a vagina.
Prescrição e dose da braquiterapia intracavitária: fundo vaginal: 4 x 6Gy mucosa vaginal (a 5mm se as margens forem exíguas ou comprometidas).
Prescrição e dose da braquiterapia intersticial: PTV: 6 x 3Gy 2x ao dia (intervalo de 6 horas). Paciente permanece internada por 3 dias.
A braquiterapia intersticial utiliza a inserção de agulhas por via peritoneal.
F. M., sexo feminino, apresenta carcinoma de vagina em estádio I. Assinale a alternativa que apresenta uma opção terapêutica para este estádio.
RT inguino-pélvica (65Gy) + BHDR vaginal intracavitária (6 x 8Gy 3x/semana).
RT inguino-pélvica (45Gy) + QT (CDDP 40mg/m2 semanal) + BHDR intersticial (6 x 3Gy 2x/dia).
RT inguino-pélvica (45Gy) + BHDR vaginal intracavitária (6 x 3Gy 1x/dia).
RT inguino-pélvica (45Gy) + BHDR vaginal intracavitária (4 x 6Gy 2x/semana).
RT inguino-pélvica (45Gy) + QT (CDDP 40mg/m2 semanal) + RT localizada (20-25Gy).
A radioterapia pélvica com intensidade modulada do feixe de irradiação agrega vantagem significativa pela possibilidade de reduzir a dose nos órgãos de risco, aumentando a tolerabilidade clínica dos tratamentos combinados (RT + QT) e pela redução das reações agudas gastrintestinais e hematológicas. Em relação às restrições de dose, assinale a alternativa incorreta.
Bexiga: 65Gy menor que 25%; 40Gy menor que 50%; e Dmax: 80Gy.
Reto: 65Gy menor que 20%; 40Gy menor que 35%; e Dmax: 80Gy.
Fêmures: maior que 50Gy menor que 33%; maior que 5Gy menor que 68%; e maior que 40Gy menor que 100%
Fígado: maior que 30Gy menor que 50% maior que 50Gy e menor que 30%.
Rim 2 (maior dose): Maior que 50Gy menor que 33%; maior que 30Gy menor que 55%; e maior que 15Gy menor que 100%.
V. F., sexo feminino, é diagnosticada com carcinoma do colo uterino em estádio IIIb. Assinale a alternativa que apresenta a melhor conduta terapêutica para este caso.
Quimioterapia (QT) + radioterapia (RT) paliativa.
Radioterapia + quimioterapia (radioterapia pélvica 45Gy + quimioterapia + BHDR (4 x 6Gy ponto A)).
Radioterapia + quimioterapia (radioterapia pélvica 45Gy + quimioterapia + BHDR (4 x 6Gy ponto A e a 5mm 1/3 superior da vagina usando cilindros vaginais)).
Radioterapia + quimioterapia (radioterapia pélvica 45Gy + quimioterapia + BHDR (4 x 7Gy ponto A e a 7mm 1/3 inferior da vagina usando cilindros vaginais)).
Radioterapia + quimioterapia (radioterapia pélvica 45Gy + quimioterapia + BHDR (4 x 7Gy ponto A)) + complementação parametrial (9Gy lado afetado).
L. M., sexo masculino, é diagnosticado com melanoma de palato duro e, de acordo com a classificação TNM (AJCC, 2002), apresenta pT3a, N0 e M1a. Com base nessas informações, pode-se afirmar que L. M. apresenta tumor
maior que 1,51mm e menor que 3,0mm e invasão de derme reticular, sem penetrar o tecido subcutâneo; sem linfonodos acometidos; e metástase em pele ou tecido subcutâneo ou linfonodos não regionais.
menor que 0,75mm e invasão da derme papilar, sem atingir a interface retículo-papilar; metástase em qualquer linfonodo regional com menos de 3cm; e metástase visceral.
maior que 0,76mm e menor que 1,50mm e invasão da derme papilar, sem atingir a derme reticular; sem linfonodos acometidos; e metástase visceral.
menor que 0,75mm e invasão da derme papilar, sem atingir a derme reticular; com metástase em linfonodos regional com mais de 3cm; e metástase em pele ou tecido subcutâneo.
maior que 2mm e menor que 3mm, com invasão da derme reticular, sem penetrar o tecido subcutâneo; sem linfonodos acometidos; e metástase em pele ou tecido subcutâneo.
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