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Em relação à técnica de irradiação 3D para carcinoma do endométrio, no que diz respeito ao préplanejamento e à definição dos GTV, CTV, PTV e OAR.
Pré-planejamento no simulador com marcador radiopaco colocado no fundo vaginal e emprego de contraste retal.
GTV: leite uterino (mais ou menos área de risco).
CTV: drenagem linfática pélvica.
PTV: margem de 7mm.
OAR: bexiga, reto, altas intestinais.
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J. S., 48 anos, sexo feminino, apresenta tumor de tireoide papilar no estádio I. De acordo com a classificação TNM (AJCC, 2002), pode-se afirmar que J. S. apresenta tumor
maior que 2cm e menor que 4cm limitado à tireoide, com metástases em linfonodos ipsilaterais e ausência de metástases a distância.
maior que 4cm limitado à tireoide ou com extensão estratiroideana mínima, com metástases em linfonodos ipsilaterais e ausência de metástases a distância.
maior que 2cm limitado à tireoide, com metástases em linfonodos bilaterais e a distância.
menor que 2cm limitado à tireoide, sem metástases linfonodais ou a distância.
maior que 2cm limitado à tireoide, sem metástases em linfonodais ou a distância.
Em relação aos aspectos técnicos da radioterapia para metástases cervicais de tumores primários desconhecidos, analise as assertivas abaixo.
I. A irradiação deve incluir toda região cervical, fossas supraclaviculares e áreas de mucosa potencialmente contaminadas (naso, oro e hipofaringe), sendo que a inclusão da drenagem bilateral mostra-se superior à homolateral. II. Nos casos pós-operatórios, indica-se reforço de dose com 60Gy ao CTV2 (nível inicialmente acometido), e nos casos em que há invasão extracapsular, de tecidos moles ou margens exíguas a dose final de 65Gy. III. Casos não operados ou com lesão residual macroscópica (GTV) com margem de 2cm devem receber doses de 70 a 74Gy. É correto o que se afirma emI e II, apenas.
I, II e III.
II e III, apenas.
I e III, apenas.
III, apenas.
R. O., sexo masculino, 48 anos de idade, referindo obstrução nasal, é diagnosticado com extensão T3 do tumor primário de seios da face e cavidades nasais, presença de linfonodos regionais N2a e metástase M1. Assinale a alternativa que apresenta, corretamente, de acordo com o sistema TNM da American Joint Committee on Cancer (AJCC) 2002, o significado das siglas T3, N2a e M1.
T3 tumor confinado à mucosa ou infraestrutura. Ausência de erosão ou destruição óssea. N2a metástases em linfonodo único ipsilateral menor que 3cm. M1 ausência de metástases a distância.
T3 tumor com invasão de órbita, músculo pterigoide, pele ou seio etmoidal anterior. N2a metástases em linfonodo único ipsilateral maior que 3cm e menor que 6cm. M1 Metástases a distância presentes.
T3 tumor confinado à supraestrutura ou infraestrutura com erosão ou destruição óssea da parede medial ou inferior. N2a metástases em múltiplos linfonodos ipsilaterais maiores que 3cm e menores que 6cm. M1 ausência de metástases a distância.
T3 tumor extenso com invasão do conteúdo orbitário anterior, pele, placa pterigoide, fossa infratemporal, placa cribriforme, seio esfenoidal ou frontal. N2a metástases em múltiplos linfonodos bilaterais ou contralaterais, maiores que 3cm e menores que 6cm. M1 ausência de metástases a distância.
T3 tumor extenso com invasão do ápice orbitário, duramáter, parênquima cerebral, fossa média e acometimento de nervos cranianos. N2a metástases em linfonodo(s) maiores que 6cm. M1 Metástases a distância presentes.
Em relação à rotina terapêutica dos tumores de supraglote, assinale a alternativa incorreta.
A indicação é de radioterapia exclusiva para os T1 e T2, por manutenção da fala, menor morbidade e possibilidade de resgate da recaída com cirurgia.
Se indicada cirurgia, esta deve ser a laringectomia supraglótica.
A laringectomia total deve ser reservada para pacientes com impossibilidade de tolerar a supraglótica, que pode levar a doenças respiratórias potenciais.
A radioterapia pré-operatória fica reservada para margens exíguas, comprometidas, infiltração neurovascular, permeação linfática e linfonodos comprometidos.
Nos T3 e T4, laringectomia total ou near-total ou faringolaringectomia com radioterapia pósoperatória é a associação mais indicada, sempre acompanhada de esvaziamentos cervicais bilaterais.
J. L., sexo masculino, refere dor de garganta e mudança do timbre da voz. Ao exame clínico apresenta nódulos cervicais palpáveis. Na biópsia é diagnosticado tumor T2 de glote. Assinale a alternativa que apresenta o estadiamento correto desse caso.
Tumor invade a cartilagem tireóide e tecidos perilaríngeos.
Tumor invade espaço pré-vertebral, engloba carótida ou invade estruturas mediastinais.
Tumor estende-se à supraglote e/ou à subglote com ou sem diminuição da mobilidade das cordas vocais.
Tumor estende-se às cordas vocais sem alteração de sua mobilidade.
Tumor invade mais de um subsítio da supraglote ou da glote com mobilidade normal das cordas vocais.
Em relação à rotina terapêutica de tumores da nasofaringe, analise as assertivas abaixo.
I. A radioterpia é o tratamento primário de lesões em que, devido à sua localização próxima à base do crânio, a ressecção cirúrgica com margens adequadas é bastante limitada. II. O uso de quimioterapia sequencial ou concomitante é indicado para os casos com tumores do estádio II em diante. III. A cirurgia deve ser considerada para o resgate de nódulos cervicais persistentes ou recorrentes que não respondam à radioterapia. É correto o que se afirma emII, apenas.
I e II, apenas.
I e III, apenas.
II e III, apenas.
I, II e III.
Em relação ao diagnóstico e estadiamento de tumores da orofaringe, marque V para verdadeiro ou F para falso e, em seguida, assinale a alternativa que apresenta a sequência correta.
( ) O exame clínico com a realização da biópsia é necessário. Radiografias panorâmicas da mandíbula e de tórax fazem parte do estadiamento. ( ) Tomografia computadorizada do tórax nos casos ECIV é necessária para descarte de micrometástases. ( ) A tomografia computadorizada cervical faz-se necessária, pois metástases ocultas não são infrequentes. A esofagoscopia deve ser sempre realizada devido à possível presença de lesões esofageanas sincrônicas com a cavidade oral e orofaringe, podendo ocorrer de 10% a 15% dos casos. ( ) Na definição da extensão do tumor primário, a ressonância magnética é mais útil que a tomografia computadorizada.F/ F/ V/ V
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No que diz respeito à rotina terapêutica de pacientes com tumores nas glândulas salivares, analise as assertivas abaixo.
I. Tumores de baixo grau são curáveis somente com cirurgia, sendo a radioterapia indicada quando existe risco de déficit cosmético significativo, se as margens da ressecção cirúrgica são comprometidas ou múltiplas recidivas. II. Tumores de alto grau, se confinados à glândula, devem sempre ser curados com cirurgia e radioterapia. III. A terapia mínima para os tumores de baixo grau da superfície da parótida é a parotidectomia superficial com conservação do nervo facial. O nervo facial deve ser ressecado quando envolvido. IV. Tumores extensos devem ser tratados com parotidectomia ampliada. É correto o que se afirma emI, II e III, apenas.
II, III e IV, apenas.
I, II e IV, apenas.
I, III e IV, apenas.
I, II, III e IV.
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