Questões de Medicina do ano 2012

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A hérnia de disco C7-T1, em geral, provoca um quadro compressivo da raiz

  • A.

    C7, com dor na face dorsal do antebraço, irradiada para o 4º e 5º dedos.

  • B.

    T1, com dor em face medial do braço, irradiada para face ventral do antebraço.

  • C.

    C7, com dor na face dorsal do antebraço, irradiada para o 3º dedo.

  • D.

    C8, com dor na face dorsal do antebraço, irradiada para o 4º e 5º dedos.

  • E.

    T1, com dor na face dorsal do antebraço irradiada para o 4º e 5º dedos.

A dor causada pela epitrocleíte, também conhecida como cotovelo do golfista pode ser reproduzida ao exame físico ao se fazer

  • A.

    extensão do cotovelo e dorsiflexão do punho contra resistência.

  • B.

    dorsiflexão do punho e supinação do antebraço contra resistência.

  • C.

    flexão do cotovelo e flexão do ombro contra resistência.

  • D.

    flexão palmar do punho e pronação do antebraço contra resistência.

  • E.

    adução do punho e adução do membro superior contra resistência.

Paciente com dores na nádega direita com irradiação para a face posterior da coxa e lateral da perna direita, apresenta, ao exame físico, reprodução da dor à compressão da musculatura no ponto médio entre o sacro e o trocanter maior. O diagnóstico mais provável é:

  • A.

    Hérnia discal lombar.

  • B.

    Síndrome do piriforme.

  • C.

    Tendinite do glúteo médio.

  • D.

    Bursite trocantérica.

  • E.

    Meralgia parestésica.

Em pacientes com lombalgia não traumática, constitui sinal de alerta que torna necessária a solicitação de radiografia da coluna lombar:

  • A.

    dor noturna sem melhora com repouso.

  • B.

    dor de forte intensidade que piora com esforço e melhora com repouso.

  • C.

    dor com melhora apenas discreta após 2 semanas de tratamento com analgésicos e anti-inflamatórios.

  • D.

    irradiação da dor para membro inferior sugerindo compressão radicular.

  • E.

    contratura muscular paravertebral intensa prejudicando avaliação da amplitude de movimento da coluna.

Das infecções abaixo, a que costuma desencadear artrite reativa em indivíduos positivos para HLA B27 é

  • A.

    Pneumonia por Streptococcus pneumoniae.

  • B.

    Uretrite por Streptococcus agalactiae.

  • C.

    Disenteria por Shigella dysenteriae.

  • D.

    Faringoamidalite por Streptococcus beta hemolíticos do grupo A.

  • E.

    Sinusite por Staphylococcus aureus.

No Lúpus eritematoso sistêmico, a monitorização dos títulos de anticorpos anti-Sm

  • A.

    deve ser realizada rotineiramente, pois elevação de seus títulos significa melhor prognóstico da doença permitindo diminuir as doses de medicação prevenindo riscos de toxicidade medicamentosa.

  • B.

    em condições ideais de assistência médica, deve ser realizada rotineiramente, pois permite prever quais doentes tendem a desenvolver nefrite e serosite.

  • C.

    é muito importante, pois elevações significativas de títulos exigem retornos mais frequentes devido ao risco de reativação da doença.

  • D.

    deve ser realizada, e elevações significativas dos títulos representam atividade de doença e devem ser tratados com aumento da dose de corticoides, prevenindo complicações.

  • E.

    não deve ser feita rotineiramente, pois não apresenta maior significância clínica.

Menina de 10 anos de idade, previamente hígida, apresenta agudamente artrite de joelhos e tornozelos, dor abdominal e púrpura de membros inferiores. A hipótese mais provável é

  • A.

    Crioglobulinemia associada à infecção pelo vírus da hepatite C.

  • B.

    Meningococcemia.

  • C.

    Doença de Kawasaki.

  • D.

    Púrpura trombocitopênica imunológica.

  • E.

    Púrpura de Henoch-Shönlein.

São queixas frequentes da fibromialgia, além da dor crônica generalizada:

  • A.

    Tendinites, fasciculações e fadiga.

  • B.

    Mialgias, tendinites e tremores.

  • C.

    Fadiga, sensação de edema das mãos e sono não reparador.

  • D.

    Sono não reparador, fasciculações e sensação de edema das mãos.

  • E.

    Tendinites, mialgias e fasciculações.

O quadro de uveíte, que muitas vezes acompanha a espondilite anquilosante, costuma ser

  • A.

    anterior, agudo, unilateral e recidivante.

  • B.

    posterior, crônico, bilateral e pouco sintomático.

  • C.

    posterior, grave, unilateral, com amaurose precoce.

  • D.

    anterior, crônico, bilateral, com muita dor e hiperemia ocular.

  • E.

    anterior, crônico, unilateral com poucos sinais flogísticos oculares.

Quando pacientes com espondilite anquilosante, apresentam acometimento articular periférico, seu envolvimento é predominantemente

  • A.

    simétrico de tornozelos e joelhos.

  • B.

    simétrico de interfalangeanas distais e proximais.

  • C.

    assimétrico de metacarpofalangianas e punhos.

  • D.

    assimétrico de tornozelos e joelhos.

  • E.

    simétrico de metacarpofalangianas e punhos.

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