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Com relação às meningites virais, assinale a alternativa CORRETA:
A ocorrência é universal, com maior incidência no final do inverno e começo da primavera. Caracteriza-se por um início lento com presença de febre, icterícia, náuseas e vômitos.
Na condição de surto não é importante o isolamento do agente etiológico.
O tratamento de escolha consiste em antibioticoterapia de amplo espectro.
A punção liquórica não constitui exame de eleição. Não há indicação de tratamento específico, de acordo com o agente etiológico.
Ao exame físico, o paciente apresenta febre, rigidez de nuca, sinais de Kernig, Brudzinski e Laségue.
Considerando o caso anterior (questão 35), em relação à profilaxia do tétano, assinale a alternativa CORRETA:
Há risco de tétano. O ferimento profundo, sujo, pode ter a presença de esporos do Clostridium tetani, bacilo Gram-positivo anaeróbico, encontrado na poeira, no solo, no trato intestinal de homem e de animais, em pregos, entre outros locais. Porém, como recebeu esquema correto de vacina na infância, o paciente está protegido.
Ferimento profundo e sujo. Status da vacina antitetânica, há mais de 10 anos, portanto sem proteção. Aplicar soro antitetânico 5000 UI IM ou IGHAT 250 Ui IM em local distinto da toxina tetânica. Aplicar vacina dT ou TT e fazer esquema completo com três doses, um intervalo de 30 a 60 dias.
Aplicar soro antitetânico 5000 UI IM ou IGHAT 250 UI IM, em local distinto da toxina tetânica, e aplicar uma dose de reforço da vacina dT.
Trata-se de ferimento por mordedura animal, portanto, sem risco para tétano, somente para raiva.
O ferimento é profundo e está sujo. O paciente recebeu vacina antitetânica há mais de 10 anos. encontra-se Logo sem proteção. Aplicar vacina dT ou TT e fazer esquema completo com três doses, em intervalo de 30 a 60 dias.
Paciente do sexo masculino, 54 anos, é atacado por cão na rua, sem um motivo aparente. Houve grave laceração de braço esquerdo. É levado ao prontosocorro. Ao exame, o médico assistente classificou a ferida como profunda e observou grande quantidade de terra na lesão. O cão fugiu. O paciente informou que o esquema vacinal da infância estava completo. Em relação à profilaxia da raiva, indique a resposta CORRETA:
Procurar o animal agressor por 20 dias e avaliar sua condição de saúde. Apenas após encontrar o animal agressor, indicar esquema profilático para raiva humana.
Como o animal agressor desapareceu (sem condições de observação), fazer somente esquema completo da vacina de cultivo celular, cinco doses, dias 0, 3, 7, 14 e 28.
Se o local onde ocorreu o acidente não é área endêmica para raiva humana, não existe necessidade de observação do animal e indicação de vacina.
O ferimento, embora em membro superior, é classificado como grave. Como o animal agressor não foi observado, deverá ser aplicado soro antirrábico perifocal à lesão. Se necessário, aplicar restante IM na região glútea, sempre em local diferente da aplicação da vacina. O paciente deve ainda receber esquema completo da vacina, cinco doses, dias 0, 3, 7, 14 e 28.
Como o ferimento foi extenso, embora em membro superior, e não havendo condições de observar o animal agressor, deverá ser aplicado imediatamente o soro antirrábico, sem necessidade da vacina.
A.J.S., 37 anos, ao ser consultado, refere tosse, febre e perda de 10 Kg nos últimos 90 dias. Seus sintomas iniciaram-se há cerca de 1 mês, com piora progressiva. Há 15 dias passou a apresentar tosse produtiva, sudorese noturna com escarro mucopurulento. Nega sangue no escarro. É alcoolista, fumante desde os 12 anos. Relata manter relações sexuais com várias parceiras sem uso de preservativo. Ao exame apresenta: peso = 66Kg, T= 37,8º C, FR= 20 ipm, PA= 110/70 mmHg, hipocorado. Ausculta com estertores de médias bolhas e sopro tubário na região infraclavicular direita. Não apresenta outras alterações ao exame físico. Traz consigo hemograma apresentando anemia leve normocrômica e normocítica. As demais séries encontram-se normais. VHS= 120 e PPD= 10 mm. Um RX de tórax apresentou infiltrado interstício alveolar em lobo superior direito com cavitação.
Em relação ao caso anterior, assinale a alternativa CORRETA:
Caso confirmada coinfecção HIV/Tb, a duração do tratamento para tuberculose pulmonar deve ser de 9 meses.
Caso o exame de escarro seja positivo para BAAR e a sorologia positiva para HIV, a apresentação de tuberculose pulmonar típica com cavitação indicará que o esquema ARV deve ser instituído imediatamente.
O tratamento para tuberculose não interfere na escolha da terapia antirretroviral.
Na coinfecção HIV/Tb, a terapia ARV deve ser instituída prontamente, independentemente da condição imunológica do paciente e da contagem de células CD4.
Existe indicação epidemiológica para prosseguir investigação diagnóstica com solicitação de triagem sorológica para sífilis, HIV e para as hepatites virais B e C.
A.J.S., 37 anos, ao ser consultado, refere tosse, febre e perda de 10 Kg nos últimos 90 dias. Seus sintomas iniciaram-se há cerca de 1 mês, com piora progressiva. Há 15 dias passou a apresentar tosse produtiva, sudorese noturna com escarro mucopurulento. Nega sangue no escarro. É alcoolista, fumante desde os 12 anos. Relata manter relações sexuais com várias parceiras sem uso de preservativo. Ao exame apresenta: peso = 66Kg, T= 37,8º C, FR= 20 ipm, PA= 110/70 mmHg, hipocorado. Ausculta com estertores de médias bolhas e sopro tubário na região infraclavicular direita. Não apresenta outras alterações ao exame físico. Traz consigo hemograma apresentando anemia leve normocrômica e normocítica. As demais séries encontram-se normais. VHS= 120 e PPD= 10 mm. Um RX de tórax apresentou infiltrado interstício alveolar em lobo superior direito com cavitação.
A respeito desse caso, assinale a alternativa que respectivamente indica o diagnóstico possível em relação à neumopatia, o exame que poderia ser solicitado e a conduta terapêutica a ser adotada:
Histoplasmose pulmonar. Solicitação de fibrobroncoscopia com lavado alveolar para esclarecer diagnóstico. Início de terapia com itraconazol.
Tuberculose pulmonar. Solicitação de pesquisa de BAAR. Se for caso de BAAR positivo, iniciar terapia com rifampicina, isoniazida, pirazinamida e pirimetamina.
Tuberculose pulmonar. Pesquisa de BAAR escarro através de baciloscopia e cultura. Introdução do esquema terapêutico com rifampicina, isoniazida, pirazinamida e etambutol, por 2 meses, seguidos pelo uso de rifampicina , isoniazida por mais quatro meses, se a evolução for favorável.
Pneumonia bacteriana. Solicitação de tomografia computadorizada de tórax. Iniciar cloranfenicol.
Tuberculose pulmonar. Pesquisa de BK escarro através de baciloscopia e cultura. Introdução do esquema terapêutico com rifampicina, isoniazida, pirazinamida, por 2 meses, seguidos pelo uso de rifampicina , isoniazida por mais seis meses, se a evolução for favorável.
Qual das drogas indicadas a seguir NÃO deve ser administrada quando o paciente está em uso de Atazanavir?
Zidovudina.
Omeprazol
Lamivudina.
Ritonavir.
Abacavir.
Segundo Recomendações do Departamento Nacional de DST/AIDS e Hepatites Virais do Ministério da Ssaúde, as seguintes situações, entre outras, indicam a introdução da terapia ARV:
Pacientes com contagem de CD4 entre 350 e 500 células/mm3, que apresentem coinfecção pelo vírus da hepatite B, com indicação de tratamento da hepatite; com nefropatia do HIV; ou com idade igual ou superior a 55 anos.
Pacientes assintomáticos, independentemente da contagem de células CD4.
Carga viral acima de 5.000 cópias/mL.
Contagem de células CD4 > 1000 cel/mm na presença de doença cardiovascular estabelecida ou com risco elevado.
Carga viral acima de 1.000 cópias.
Paciente do sexo masculino, 52 anos, portador do vírus HIV, com diagnóstico há 3 meses. Na ocasião, CD4 era de 35 cel/mm3. Há um mês, notou início de astenia, seguida de temperatura de 38º a 39ºC diária, associada à dispneia aos médios esforços. Chegou a procurar assistência médica, que solicitou um RX de tórax, com laudo normal, sendo-lhe prescrito o medicamento amoxacilina. Na evolução, notou que surgiu tosse seca e piora da dispneia, agora a pequenos esforços. Buscou atendimento médico e foi internado. Ao exame físico, apresentava regular estado geral, consciente, PA = 110/70 mmHg, FC = 110 bpm, FR= 42 ipm, temp= 39º C, pulsos cheios, cianose de extremidade, presença de tiragem supraclavicular e candidose oral acentuada. A ausculta pulmonar apresentou-se sem ruídos adventícios. O murmúrio vesicular era simétrico. Hemograma acusou anemia discreta, normocrômica e normocítica, leucopenia e linfopenia. A desidrogenase láctica (DHL) era igual a 998 mg/DL. Gasometria arterial indica pO2= 50 mmHg e Sat02= 80%, colhidos em ar ambiente. Repetido o RX de tórax, o laudo mostrou-se normal. Dado esse quadro, indique a hipótese diagnóstica e a(s) conduta(s) clinica(s) terapêutica(s) mais adequada(s):
Provável insuficiência cardíaca. Solicitar ECG e ecocardiografia. Prescrever nistatina para candidose oral.
Tuberculose pulmonar. Solicitar fibrobroncoscopia com lavado alveolar para elucidar diagnóstico.
Pneumonia adquirida na comunidade. Prescrever cefalosporina. Tratar candidose oral.
Provável pneumonia fúngica. Iniciar anfotericina B.
Pnemocistose. Iniciar terapia com sulfametoxazol e trimetropin. Tratar candidose oral.
Paciente do sexo masculino, 34 anos, com diagnóstico e início de terapia para HIV há 2 anos. Abandono do tratamento com antirretrovirais há 1 ano, quando apresentava um exame de contagem de células CD4 = 130 cel/mm3 e carga viral indetectável. Procurou o pronto-socorro com queixa de cefaleia há 10 dias, associada a náuseas e a tonturas , com piora há 3 dias. Referia temperatura de 38,5º C, diminuição de força de perna esquerda. Ao exame apresentava-se lúcido e orientado, PA= 120/80 mmHg, hipocorado, hidratado, força muscular diminuída de membro inferior esquerdo, confirmando queixa do paciente. Realizada tomografia de crânio, observou-se lesão hipodensa em lobo parietal à direita, com captação de contraste, edema perilesional significativo e efeito massa. Dado esse contexto, pergunta-se: qual é a hipótese diagnóstica e a conduta terapêutica a ser adotada prontamente?
Meningite por cryptococos. Iniciar terapia com fluconazol.
Encefalite pelo vírus HIV. Iniciar terapia com zidovudina e didanosina.
AVC hemorrágico. Introduzir medicação antihipertensiva.
Meningoencefalite por tuberculose. Introduzir isoniazida, pirazinamida e rifampicina.
Neurotoxoplasmose. Iniciar terapia com sulfadiazina, pirimetamina e ácido folínico.
Mulher de 45 anos de idade, com história prévia de hepatite pós-transfusional, apresenta elevação discreta da ALT e da gGT. Não há sinais periféricos de hepatopatia, nem hepatoesplenomegalia. O HBsAg foi negativo, o antiAgHBc Total positivo, o anti-HBs positivo, o anti-HCV positivo e o HCV RNA positivo. O diagnóstico provável é:
Infecção crônica pelos vírus da hepatite B e C.
Infecção crônica pelo vírus da hepatite B.
Hepatite B aguda e infecção crônica C.
Hepatite B curada e infecção pelo vírus da hepatite C.
Infecção C aguda.
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