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Homem, 42 anos, solteiro, sem parceiro fixo, relata febre há oito dias. Há 3 dias notou o surgimento de manchas avermelhadas por todo o corpo com rápida progressão. Associado refere perda de cabelos ao escová-los. Informa ainda que há um mês e meio notou uma ferida indolor no pênis que desapareceu em 3 semanas, espontaneamente.
No exame físico: bom estado geral, corado, hidratado, febril (38,4°C), lúcido. Presença de micropoliadenomegalia cervical anterior, média e posterior. Linfonodos axilares e inguinais bilateralmente com aproximadamente 2cm de diâmetro. Rash exantemático maculo-papular no tronco, membros, palmas e plantas. Assinale a alternativa que apresenta o diagnóstico e a conduta para esse caso.O diagnóstico é de Sífilis secundária e o tratamento é Penicilina Benzatina 2,4 milhões de Unidade IM; repetir após 7 dias. Deve ser oferecido ao paciente sorologias para DSTs e orientar prevenção.
O diagnóstico é de Sífilis primaria e o tratamento é Penicilina Benzatina 2,4 milhões de Unidade IM; repetir após 7 dias. Deve ser oferecido ao paciente sorologias para DSTs e orientar prevenção.
O diagnóstico é de Sífilis latente tardia e o tratamento é Penicilina Benzatina 2,4 milhões de Unidade IM; repetir após 7 dias. Deve ser oferecido ao paciente sorologias para DSTs.
O diagnóstico é de Rubéola, quadro autolimitado em que o tratamento é de suporte e tem evolução de 10 a 15 dias.
O diagnóstico é de HIV/AIDS. Deve-se internar o paciente para tratamento com antirretrovirais (Biovir e Enfanvirez); notificar e oferecer sorologias para os contatuantes.
Mulher de 28 anos, obesa, tabagista de 10 cigarros/dia há 10 anos, refere, há 1 ano, dor epigástrica recidivante, que piora com ingestão de alimentos, associada a empachamento pós-prandial, pirose retroesternal e eructações frequentes. Fez Endoscopia Digestiva Alta (EDA) que revelou pequena hérnia hiatal, esofagite distal, pangastrite enantematosa e úlcera duodenal cicatrizada com pesquisa para H. Pylori positiva. Dessa forma, assinale a alternativa que apresenta o tratamento inicial.
Não há a necessidade de se preocupar com a infecção pelo H. Pylori, o tabagismo neste caso é fator de maior preocupação. Para o tratamento amoxicilina 500mg de 8/8 horas por 7 dias.
Para o tratamento, aconselhar cessão do tabagismo, precrever Inibidores de Bomba de Protons (ex: omeprazol 40mg/dia), amoxicilina e claritromicina por 7 dias. O IBP deve ser mantido para tratamento da DRGE (doença do refluxo gastroesofágico).
Os anti-inflamatórios não hormonais estão indicados, uma vez que ajudam no controle da atividade inflamatória gástrica, inibindo as cicloxigenases trazendo alívio dos sintomas. A cessação do tabagismo faz parte do tratamento.
O tabagismo é risco para câncer de esôfago e estômago, está indicada uma segunda EDA, para confirmação diagnóstica e, se necessário, iniciar o tratamento com amoxicilina e claritromicina por 7 dias.
Para o tratamento inicial Bloqueador H2 (Ranitidina 150mg de 12/12 horas) e amoxicilina por 14 dias. Repetir o EDA para confirmar o sucesso do tratamento.
A dengue é uma doença febril aguda, de etiologia viral e de evolução benigna na forma clássica, e grave quando se apresenta na forma hemorrágica. Sobre este assunto, assinale a alternativa incorreta.
A transmissão se dá pela picada do Aedes aegypti, e o período de incubação varia de 3 a 15 dias.
Os sintomas iniciais da febre hemorrágica da dengue são semelhantes aos da dengue clássica, porém evoluem rapidamente para manifestações hemorrágicas podendo evoluir para o choque.
Não há necessidade de solicitação de exames complementares mesmo nos casos moderados e graves, pois a doença é viral autolimitada.
Faz parte da conduta para dengue, na forma leve, orientar sinais de alerta, liberar o paciente para o domicílio com sintomáticos (dipirona ou paracetamol), retorno em 72 horas para observação e avaliação médica, porém, retorno imediato ao identificar sinais de alerta.
Na forma grave, a reposição e manutenção do volume perdido é a medida mais importante. A hidratação endovenosa deve ser imediatamente iniciado enquanto o paciente aguarda internação em leito hospitalar.
Mulher de 33 anos, queixa de dor em baixo ventre há 3 dias. Descreve que antes da dor percebeu secreção vaginal de cor diferente do habitual e cheiro forte. Durante a anamnese paciente informa que há 2 meses iniciou relacionamento com novo parceiro, nega febre, disúria há um dia, data da ultima menstruação há 9 dias (05/02/12), faz uso de DIU. Antecedentes obstétricos: duas gestações e dois partos normais sem intercorrências. Nenhum aborto. No EF: bom estado geral, corada, afebril, eupneica, normotensa e normocárdica. Abdômen: RHA presentes, normotenso, sem sinais de visceromegalia, dor à palpação profunda das fossas ilíacas e hipogástrio, descompressão brusca negativa. Exame ginecológico: órgão genital externo normal, no especular presença de moderada quantidade de secreção vaginal anormal; no toque vaginal dor à mobilização bimanual do colo e dor na palpação topográfica do ovário direito, anexo não palpável.
Em relação a esse caso, assinale a alternativa que apresenta seu diagnóstico e conduta.Doença inflamatória pélvica leve com provável salpingite aguda, sem sinais de irritação peritoneal. Retirada do DIU, sintomáticos e antibioticoterapia, tendo o cuidado de oferecer tratamento para o parceiro.
Provável quadro de gravidez ectópica (tubária direita). Solicitar ultrassonografia transvaginal para confirmação diagnóstica e internação para cirurgia de urgência.
O diagnóstico é de apendicite aguda. Solicitar ultrassonografia de abdômen total para confirmação diagnóstica, Rx de tórax, eletrólitos, função renal, ECG, coagulograma e internação para cirurgia de urgência.
DIP estágio III (moderada com abscesso). Tratamento hospitalar com hidratação, sedação e sintomáticos + antibioticoterapia endovenosa por, no mínimo, 48 horas.
O diagnóstico é rotura ou torção de cisto ovariano. Solicitar exames de pré-operatório e internação imediata para cirurgia de emergência.
Homem de 62 anos vem à consulta de rotina e, no momento, apresenta-se sem queixas clínicas. É tabagista, sedentário, obeso (IMC = 31), com antecedente de depressão e artrite gotosa. AF: pai faleceu aos 52 anos por IAM (infarto agudo do miocárdio). Medicamentos em uso: Alopurinol e antidepressivo. Ao exame físico: bom estado geral, corado, hidratado, lúcido. PA média sentado 164/106mmHg, PA em pé 158/102mmHg, FC 78bpm, FR 16irpm, afebril, acianótico. Ausculta cardíaca: bulhas rítmicas normofonéticas sem sopro em dois tempos, ausculta pulmonar: murmúrios vesiculares presentes, sem ruídos adventícios bilateralmente. Abdômen: globoso por adiposidade, flácido, ruídos hidroaéreos presentes, sem sopros, indolor e sem visceromegalias à palpação. Extremidades: pulsos palpáveis e simétricos, sem edema de membros inferiores. Esta é a primeira consulta do paciente com o Clínico e, após breve revisão do prontuário, o Médico constata que, em consultas prévias, o paciente já vinha com níveis pressóricos maiores que 140x90.
Quanto ao diagnóstico, condução e tratamento do caso, assinale a alternativa incorreta.Trata-se de um paciente Hipertenso (estágio 2). O principal objetivo do tratamento é reduzir a morbidade e mortalidade cardiovascular globalmente, através da redução dos fatores de risco relacionados à doença aterosclerótica.
As evidencias científicas demonstram que para casos como este o uso de inibidores de ação central, como a Metildopa, aumenta a sobrevida, melhorando a função renal e a sobrecarga cardíaca.
As medidas não farmacologias para controle da HAS são importantes para serem orientadas. São esses: redução do peso, cessão do tabagismo, moderar o consumo de bebidas alcoólicas, exercícios físicos regulares, hábitos alimentar saudável com redução do sal nos alimentos.
Considerando os fatores de risco e os níveis pressóricos do paciente, a meta é manter os níveis pressóricos inferiores a 130/85mmHg.
Aos hipertensos em estágios 2 e 3 é recomendado terapêutica combinada logo de início. O paciente apresenta depressão e artrite gotosa, uma melhor associação para o caso seria inibidores de ECA e bloqueadores de canais de Cálcio, devendo evitar betabloqueadores e tiazídicos.
Quanto às formas de transmissão dos vírus das hepatites B (HBV) e C (HCV), pode-se afirmar que a transmissão do HBV
se faz, predominantemente, por transfusão de sangue e hemoderivados, tatuagens, colocação de piercings e também por relação sexual. A transmissão do HCV se faz, predominantemente, pelas mesmas vias de transmissão do HBV.
se faz, predominantemente, por transfusão de sangue e hemoderivados, tatuagens, colocação de piercings e, raramente, por relação sexual. A transmissão do HCV se faz, predominantemente, por transfusão de sangue e hemoderivados e também por relação sexual.
se faz, predominantemente, por transfusão de sangue e hemoderivados, tatuagens, colocação de piercings e também por relação sexual. A transmissão do HCV se faz, predominantemente, por transfusão de sangue e hemoderivados e, raramente, por relação sexual.
se faz, predominantemente, por relação sexual e, raramente, por transfusão de sangue e hemoderivados. A transmissão do HCV se faz, predominantemente, por relação sexual e, raramente, por transfusão de sangue e hemoderivados.
e do HCV se faz, raramente, por relação sexual e, predominantemente, por transfusão de sangue e hemoderivados, tatuagens e colocação de piercings.
Paciente do sexo masculino, 67 anos de idade, com quadro de perda ponderal de 9 quilos em 2 meses e tosse produtiva há 45 dias. Nesse período, a evolução foi subfebril (temperaturas axilares variando de 37,4 a 37,6 graus centigrados), sem dispneia e dor toráxica. O hemograma mostrou os seguintes resultados: Hb = 11; HTC = 34%; GB = 5600 (contagem diferencial N = 52%; E = 4%; B = 1%; L = 34% e M = 9%), plaquetas = 203.000. O RX de tórax evidencia consolidação no lobo médio direito e no lobo superior do pulmão esquerdo.
Dessa forma, assinale a alternativa que apresenta o diagnóstico etiológico mais provável para o caso e qual o exame subsidiário melhor indicado para a confirmação desse diagnóstico.Pneumonia bacteriana/ proteína C reativa.
Tuberculose pulmonar/ pesquisa de BAAR no escarro.
Tuberculose pulmonar/ eletroforese de proteínas no sangue periférico.
Paracoccidiodomicose forma pulmonar/ pesquisa de fungos no escarro.
Histoplasmose forma pulmonar/ pesquisa de fungos no escarro.
Paciente chega ao pronto-socorro com história de tontura, sendo verificada PA = 60 X 30 e frequência de pulso = 35bpm. No ECG observa-se FC = 38bpm, aumento do intervalo PR e múltiplas ondas P não correlacionadas com o complexo QRS, sendo que este último se mantém com forma, duração e amplitude normais. Dessa forma, assinale a alternativa que apresenta o diagnóstico clínico mais provável para esse caso e qual a conduta terapêutica frente a ele.
Fibrilação atrial e tratamento com beta-bloqueadores (propranolol via endovenosa).
Fibrilação ventricular e tratamento com amiodarona via endovenosa.
Fibrilação ventricular e tratamento com lidocaína via endovenosa.
Bloqueio atrioventricular de segundo grau e tratamento com diltiazem via oral.
Bloqueio atrioventricular de terceiro grau (total) e tratamento com implante de marcapasso.
Na tuberculose pleural, o diagnóstico confirmatório pode ser feito através de
tomografia computadorizada de tórax ou dosagem de adenosina deaminase isoforma 2 (ADA 2) no líquido pleural.
exame quimiocitológico (dosagens de glicose, proteínas, contagem de neutrófilos e linfócitos) do líquido pleural ou exame anátomo-patológico de amostra de fragmento de pleura (obtido através de biópsia).
exame anátomo-patológico de amostra de fragmento de pleura (obtido através de biópsia) ou tomografia computadorizada de tórax.
dosagem de adenosina deaminase isoforma 2 (ADA 2) no líquido pleural ou exame anátomopatológico de amostra de fragmento de pleura (obtido através de biópsia).
dosagem de adenosina deaminase isoforma 2 (ADA 2) no líquido pleural ou tomografia computadorizada de tórax.
Entre as drogas utilizadas no tratamento da HAS, assinale a alternativa que apresenta aquelas que interferem na libido, ejaculação e ereção peniana masculina.
Losartana, enalapril e hidroclorotiazida.
Nifedipino, propranolol e metildopa.
Hidroclorotiazida, metildopa e propranolol.
Propranolol, hidroclorotiazida e losartana.
Anlodipino, metildopa e enalapril.
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