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Os corpos estranhos na árvore traqueobrônquica:
acometem, na maioria dos casos, crianças entre seis e dez anos de idade
têm uma pequena predileção por se alojarem no lado esquerdo da árvore traqueobrônquica, e a maioria é encontrada nos brônquios secundários.
como, na sua maioria, se localizam na árvore brônquica terminal, não causam, em regra, alterações no padrão respiratório ou de ausculta da criança
na grande maioria dos casos são resolvidos pelas manobras de impulso abdominal e/ou manobra de Heimlich.
têm uma pequena predileção por se alojarem no lado direito da árvore traqueobrônquica, e a maioria é encontrada no brônquio principal.
Os tumores neurogênicos do mediastino são responsáveis por 15-20% de todos os tumores ou massa do mediastino. Classificam-se como assintomáticos ou sintomáticos, muito agressivos pelo alto grau de malignidade com alto grau de recidiva ou benigno sem recidiva. Podem estar presentes na infância e mesmo nos pacientes idosos. Em relação a esse grupo de tumores, afirma-se CORRETAMENTE:
Os ganglioneuromas se originam das bainhas dos nervos intercostais, sendo responsáveis por dor no trajeto do nervo intercostal ao qual pertencem.
Nos tumores em ampulheta, isto é, com componente torácico e no canal medular, é aconselhável fazer a ressecção em dois tempos.
Os schwanomas se originam da bainha nervosa.
O diagnóstico de neuroblastoma pode ser feito pela dosagem de ácido vanilmandélico e homovanilmandélico no sangue.
O neuroblastoma ocorre preferencialmente entre 50-60 anos e é altamente sensível à radioterapia, podendo ser esta o tratamento de escolha.
A broncoscopia na forma de fibrobroncoscopia ou videobroncoscopia, ao contrário da endoscopia digestiva, é subindicada em virtude do desconhecimento das suas indicações. Pode ser considerado(a) como indicação para broncoscopia e biópsia transbrônquica guiada por intensificador de imagem:
O enfisema bolhoso.
O derrame pleural volumoso.
O nódulo justapleural com 10 mm de diâmetro.
A condensação/ massa pulmonar.
A hemoptise maciça.
As indicações de ressecção no tratamento do enfisema bolhoso são:
I. Bolha isolada ocupa 30-50% do hemitórax com compressão do pulmão subjacente comprovada.
II. Crescimento progressivo através dos anos.
III. Dispneia.
IV. Rotura da bolha.
Está(ão) CORRETA(S):
Somente as opções I, III, IV.
Somente as opções II e III.
Somente as opções III e IV.
Somente as opções II e IV.
Todas as opções.
Paciente masculino com 82 anos de idade, tabagista há muito tempo, apresenta, há um mês, dor insidiosa no hemitórax esquerdo, bem como dispneia progressiva. Radiografia do tórax evidenciou derrame pleural em 2/3 do hemitórax esquerdo. Nesse caso, a melhor conduta incluiria:
Toracocentese como medida terapêutica definitiva (com retirada do máximo de líquido possível), pois o paciente já é muito idoso.
Toracocentese (com retirada do máximo de líquido possível), biópsia pleural e pleurodese imediata no mesmo ato cirúrgico para economizar tempo.
Toracostomia com drenagem pleural fechada.
Toracocentese de repetição.
Toracocentese (com retirada do máximo de líquido possível), biópsia pleural e aguarda exame patológico para decidir conduta.
Em relação à parede torácica e ao trauma físico no idoso, pode-se afirmar que:
A doença pulmonar subjacente não tem impacto na morbidade e mortalidade no idoso, vítima de trauma torácico fechado.
Pacientes idosos, portadores de doença pulmonar obstrutiva crônica, osteoporose, uso de corticosteroide, podem ter fratura(s) de costela(s) ocasionada(s) por tosse, especialmente se for tosse intensa.
A toracostomia com drenagem pleural fechada, diferente do paciente jovem ou adulto, não tem indicação no manejo do trauma torácico do idoso.
Hemotórax coagulado ou hemotórax retido são sempre indicações de toracotomia.
A despeito do avanço tecnológico e instrumental, a videotoracoscopia/cirurgia torácica videoassistida não tem lugar no manejo do trauma torácico no idoso.
O melhor conjunto de condutas para o paciente da questão anterior seria:
Dosagem de enzimas; eletrocardiograma; cateterismo cardíaco.
Radiografia do tórax; toracocentese e biópsia pleural; análise laboratorial do líquido pleural.
Radiografia contrastada do esôfago, do estômago e do duodeno; esofagoscopia; toracotomia esquerda.
Radiografia do tórax; toracotomia com drenagem pleural fechada; tomografia computadorizada; videotoracoscopia com ressecção de blebs; videotoracoscopia para pleurodese.
Radiografia do tórax; toracocentese definitiva.
Paciente com 65 anos de idade, tabagista, apresenta tosse crônica e dispneia ao realizar médios esforços. Não está em acompanhamento médico adequado. Apresentou dor súbita, de forte intensidade, no hemitórax esquerdo com irradiação para a fossa supraescapular esquerda, sensação de sufocação e dispneia. Exame físico mostrou paciente ansioso, ligeiramente cianótico, diminuição da expansibilidade, principalmente à esquerda, discreto abafamento de bulhas, timpanismo no hemitórax esquerdo e diminuição acentuada do murmúrio vesicular à esquerda. Para esse caso, o diagnóstico mais provável é:
Infarto agudo do miocárdio.
Angina Pectoris.
Derrame pleural agudo.
Síndrome de Boerhave.
Pneumotórax espontâneo secundário.
Os tumores do mediastino, constituídos por cistos ou massas, podem ocorrer em qualquer idade. Classificam-se como sintomáticos, oligossintomáticos ou mesmo assintomáticos. Geralmente são descobertos em radiografia de tórax efetuada por outro motivo. A sua localização anatômica permite raciocínio sobre a origem do tumor, orientando, portanto, a investigação diagnóstica e servindo de base para a conduta terapêutica.
Sobre a origem desses tumores, é CORRETO afirmar:
Os tumores de origem nervosa nunca podem ter origem no mediastino médio.
Os tumores de glândula tireóide sempre têm sua origem no pescoço.
Os tumores dos gânglios linfáticos podem ter sua origem em qualquer compartimento do mediastino.
Os cistos broncogênicos são predominantemente da periferia pulmonar, extrapleural.
Para o diagnóstico de timoma, é preciso que a massa mediastinal esteja acompanhada de sintomas de miastenia gravis.
Embora tenha havido decréscimo da sua incidência, o empiema pleural ainda é responsável por elevado índice de mortalidade e morbidade. O seu tratamento é baseado nas fases do empiema pleural e na presença ou não de fístula broncopleural. Sobre essa doença, avalie as alternativas abaixo e marque a CORRETA:
Na fase aguda ou exudativa, o melhor tratamento é a pleurostomia aberta.
Pode haver indicação para videotoracoscopia em qualquer fase do empiema pleural.
Na fase crônica ou estágio III, o melhor tratamento é a toracostomia com drenagem pleural fechada.
Na fase fibrinopurulenta, não há indicação para videotoracoscopia.
Na fase crônica ou estágio III, não há indicação para decorticação pulmonar.
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