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No que diz respeito aos traumas químicos oculares, é correto afirmar que
o primeiro procedimento a ser realizado é tentar neutralizar a superfície corneana com soluções ácidas (em acidentes com bases) ou alcalinas (em acidentes com ácidos).
as queimaduras por ácidos são geralmente mais destrutivas que as queimaduras por álcalis, pois os ácidos reagem com os lípides das células epiteliais corneana, produzindo saponificação que causa graves danos celulares e permitindo ainda mais sua penetração no olho.
o tratamento do glaucoma agudo secundário às queimaduras químicas deve ser feito preferencialmente com o uso tópico de mióticos e análogos de prostaglandinas.
as queimaduras químicas oculares secundárias à rotura de air bags automotivos devem ser tratadas como lesões por ácidos em virtude de partículas dessa natureza existentes dentro deles.
os ácidos causam necrose de coagulação e precipitação das proteínas teciduais, criando uma barreira física, o que limita a profundidade da lesão.
Uma criança em tratamento no setor de oncologia apresenta um quadro de equimose palpebral no olho D e discreta proptose de aparecimento recente.
O diagnóstico mais provável para esse caso clínico éleucemia.
retinoblastoma.
sarcoma de Kaposi.
linfoma.
neuroblastoma.
No que concerne à miastenia gravis, assinale a opção correta.
Pacientes com miastenia gravis ocular isolada apresentam maior prevalência de soronegatividade para anticorpos antirreceptores para acetilcolina do que os pacientes com miastenia gravis generalizada.
O teste do gelo (ice pack test) é útil para avaliar a fraqueza dos músculos extraoculares.
Fraqueza muscular e fatigabilidade secundárias a uma miosite autoimune caracterizam a anomalia em questão.
A miastenia gravis ocular isolada é mais comum que a doença generalizada.
A miastenia gravis acomete mais o músculo orbicular que o músculo levantador da pálpebra superior.
Com relação à síndrome de Brown, assinale a opção correta.
Essa síndrome também é denominada síndrome da bainha do tendão do obliquo inferior.
Nesse síndrome, não ocorre torcicolo.
A síndrome de Brown é uma forma comum de estrabismo restritivo horizontal.
Nessa síndrome, ocorre restrição à elevação do olho na abdução.
Os casos de síndrome de Brown adquiridos frequentemente resolvem-se espontaneamente.
Uma criança com três meses de idade, sem alterações neurológicas aparentes, apresenta-se com esotropia de grande ângulo, desde o segundo mês de vida, além de fixação cruzada e refração estática igual a + 1,50 em ambos os olhos. Descartada a paralisia do sexto par craniano, a conduta inicial mais adequada é
injeção de toxina botulínica no músculo reto medial de um olho.
correção cirúrgica antes de um ano de idade.
correção cirúrgica após dois anos de idade.
prescrição de lentes para tratar hipermetropia de +1,00.
oclusão alternada para tratar a ambliopia.
A relação CA/A (convergência acomodativa/acomodação) é definida como a quantidade de convergência medida em prismas dioptrias por unidade em dioptrias de resposta acomodativa. Com relação a esse assunto, assinale a opção correta.
Anormalidades dessa relação são raras e têm pouca importância na gênese do estrabismo.
O método da heteroforia para medir a relação CA/A utiliza um alvo acomodativo e determina o desvio em uma distância fixa.
O método do gradiente para medir a relação CA/A determina o desvio nas distâncias para perto e para longe.
O tratamento com lentes bifocais deve ser considerado em pacientes com potencial para fusão sensorial que mantêm os olhos alinhados para perto, mas têm manifesta esotropia à distância, mesmo usando a correção refracional total.
Os pacientes com exotropia e alta relação CA/A correm o risco de desenvolver esotropia e diplopia após a cirurgia de correção da exotropia.
Em relação à ambliopia, assinale a opção correta.
A ambliopia refrativa não se desenvolve em ambos os olhos, mesmo quando existe um grave erro refrativo bilateral.
A ambliopia meridional ocorre quando o paciente apresenta hipertropia em um olho e hipotropia no outro.
A ambliopia refracional ocorre mais comumente em pacientes com astigmatismo, mas pode ocorrer também em pacientes com miopia ou hipermetropia.
Deve-se tomar cuidado para não negligenciar a ambliopia refrativa, se, ao exame inicial, os optotipos forem apresentados isolados em vez de serem apresentados em linha (crowding phenomenon ).
Não ocorre recidiva da ambliopia, seja ela refracional ou relacionada ao estrabismo, uma vez tratada.
Um paciente com vinte e nove anos de idade queixa-se de que, há cerca de sete meses, vem apresentando desconforto à leitura, principalmente à tarde, associado a cefaleia intermitente durante o dia, que piorou recentemente. Sua acuidade visual sem correção é de 20/20 em ambos os olhos. Apresenta hipertropia direita que se acentua na levoversão e na inclinação da cabeça sobre o ombro direito.
Com base no quadro clínico apresentado, assinale a opção correta.Nos casos congênitos, desenvolve-se grande amplitude de vergência fusional vertical.
A ambliopia nos casos congênitos ou adquiridos precocemente é comum.
Trauma é uma causa rara, pois os núcleos dos nervos trocleares estão localizados na ponte, logo abaixo dos colículos inferiores.
Assimetria facial ocorre mais nos casos adquiridos que nos congênitos.
Como o músculo comprometido é responsável pela depressão e exciclotorção do olho, as manifestações relacionadas à sua paresia ou paralisia são mais complicadas que aquelas relacionadas ao sexto nervo, que não têm efeitos torcional ou vertical.
Em relação à hipertensão ocular, é correto afirmar que
a pressão intraocular varia com a posição do corpo, aumentando quando muda da posição sentada para a posição supina.
a redução da pressão intraocular não diminui a incidência de pacientes que irão desenvolver dano glaucomatoso, definido como alteração do nervo óptico, perda de campo visual ou ambos, segundo o estudo para o tratamento da hipertensão ocular (OHTS - Ocular Hypertension Treatment Study).
o OHTS concluiu que embora a espessura central da córnea interfira na leitura da pressão intraocular, tal espessura não é um fator de risco para o desenvolvimento do glaucoma em pacientes com hipertensão ocular.
a gonioscopia não é necessária nos casos de hipertensão ocular, mas naqueles em que surgirem sinais de glaucoma.
a cirurgia de catarata não afeta a pressão intraocular de pacientes com hipertensão ocular sem glaucoma.
A doença que se caracteriza por apresentar episódios recorrentes de pressão intraocular elevada, com discreta evidência de inflamação no segmento anterior, unilateral e que ocorre preferencialmente em adultos jovens é
crise glaucomatocíclica (síndrome de Posner-Schlossman).
iridociclite heterocrômica de Fuchs.
glaucoma neovascular.
síndrome de pseudoexfoliação.
glaucoma pigmentar.
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