Questões de Medicina do ano 2013

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Em relação a distúrbios do desenvolvimento puberal, é correto afirmar que

  • A.

    o brotamento das mamas costuma ser a primeira alteração puberal reconhecida.

  • B.

    a menarca é a segunda alteração puberal que normalmente ocorre no desenvolvimento da puberdade.

  • C.

    durante o estirão de crescimento associado à puberdade, os ossos longos do corpo se alongam, e as epífises não se fecham.

  • D.

    a secreção de hormônio do crescimento diminui juntamente com o aumento de gonodotropina no início da puberdade.

  • E.

    o surgimento dos pelos pubianos ocorre após a menarca.

No que concerne às disfunções menstruais, assinale a opção correta.

  • A.

    A metrorragia corresponde a sangramentos uterinos regulares.

  • B.

    O sangramento uterino disfuncional corresponde a sangramento uterino relacionado a causas anatômicas ou sistêmicas.

  • C.

    A menometrorragia é o sangramento excessivo e prolongado que ocorre em intervalos irregulares.

  • D.

    A polimenorreia corresponde a sangramento uterino em intervalo inferior a quatorze dias.

  • E.

    A oligomenorreia corresponde a sangramento uterino em intervalo inferior a trinta e cinco dias.

Com relação a anomalias congênitas e intersexo, assinale a opção correta.

  • A.

    O útero de didelfo é a falha incompleta da fusão da linha média dos ductos de Muller em que há formação de dois hemiúteros, com dois colos uterinos e duas vaginas.

  • B.

    O pseudo-hermafroditismo masculino caracteriza-se clinicamente pela presença de genitália externa masculinizada em graus variáveis, em indivíduos de cariótipo 46XX que possuem gônadas e genitália interna feminina.

  • C.

    Em si tuação de d e f i c i ência da enzima 21-hidroxillase, na forma clássica ou na tardia, as dosagens hormonais de 17-hidroxiprogesterona e androstenediona ficam diminuídas.

  • D.

    Na síndrome de Mayer-Roktansky-Kuster-Hauser (disgenesia dos ductos de Muller), as pacientes apresentam ovários normais, corpo uterino compacto, trompas normais ou filiformes e agenesia de vagina.

  • E.

    O septo vaginal transverso obstrutivo não é causa de amenorreia primária com formação de hematocolpos e hematométrio.

Acerca da fisiologia do ciclo menstrual, assinale a opção correta.

  • A.

    O hormônio foliculoestimulante (FSH) e o hormônio luteinizante (LH) são produzidos pela adeno-hipófise.

  • B.

    O hormônio foliculoestimulante é responsável pela menstruação.

  • C.

    O endométrio proliferativo contém pequeno número de glândulas, células estromais e células vasculares endoteliais.

  • D.

    O corpo lúteo é formado durante a menstruação.

  • E.

    O hormônio liberador das gonadotrofinas (GnRH) é produzido pela hipófise.

A respeito da anatomia clínica e cirúrgica do aparelho reprodutor feminino, assinale a opção correta.

  • A.

    As artérias ilíacas internas são originárias da artéria aorta abdominal.

  • B.

    A vagina e a vulva são órgãos genitais internos.

  • C.

    A lesão e o estiramento dos ligamentos uterossacro e cervical lateral (cardinal) levam ao prolapso uterino; e a falha de fixação da vagina nessas estruturas, durante a histerectomia, provoca o prolapso de cúpula.

  • D.

    Na estática pélvica, a estrutura de sustentação é composta apenas pelo diafragma urogenital.

  • E.

    O assoalho pélvico é constituído pelo diafragma urogenital, que apresenta o músculo elevador do ânus e o músculo esfíncter uretral.

O diabetes gestacional é definido como qualquer grau de redução da tolerância à glicose, cujo início ou detecção ocorre durante a gravidez. Habitualmente, o diagnóstico do diabetes gestacional é realizado por busca ativa, com testes provocativos que empregam sobrecarga de glicose, a partir do segundo trimestre da gestação. Mais recentemente, tem-se recomendado a triagem precoce de gestantes de alto risco na primeira consulta pré-natal, o que permite identificar casos de diabetes pré-existentes e que não devem, portanto, ser rotulados como diabetes gestacional. Sobre as diferentes modalidades de tratamento que podem ser empregadas no diabetes gestacional e a rotina para acompanhamento dessas gestantes durante o pré-natal, assinale a alternativa INCORRETA.

  • A. A glibenclamida é considerada a melhor opção entre as sulfonilureias para utilização em gestantes, sendo considerada segura para emprego a partir do primeiro trimestre de gestação.
  • B. A metformina tem sido considerada uma medicação segura para uso durante toda a gestação (22), inclusive no primeiro trimestre, a partir de estudos realizados primordialmente em mulheres portadoras da síndrome de ovários policísticos.
  • C. A terapia nutricional é a primeira opção de tratamento para a maioria das gestantes com diabetes gestacional. Essa terapia evita o ganho excessivo de peso pelas gestantes, além de gerar menor taxa de macrossomia fetal e de complicações perinatais.
  • D. A prática de exercícios na gestação tem como benefício a redução da glicemia, a redução do ganho excessivo de peso materno e a diminuição da incidência de macrossomia fetal. Dessa forma, deve ser recomendada para todas as gestantes diabéticas, na ausência de contraindicações.
  • E. Uma glicemia de jejum >140 mg/dL e/ou uma glicemia de 2h >200 mg/dL no diagnóstico do diabetes gestacional indicam alteração mais grave da tolerância à glicose e o tratamento com medidas não farmacológicas isolado é aplicado por uma semana, com reavaliação mais precoce dos alvos glicêmicos.

O câncer de endométrio é o câncer de corpo uterino mais frequente e ocupa o 4º lugar entre as neoplasias malignas da população feminina, sendo o segundo tumor pélvico mais frequente entre as mulheres brasileiras. As mulheres com alto risco devem ser informadas a respeito dos sintomas e riscos do câncer de endométrio, bem como dos potenciais benefícios, riscos e limitações dos testes para sua detecção precoce, sendo que o benefício do rastreamento na redução da mortalidade não está bem definido. São fatores que podem aumentar o risco para desenvolver câncer de endométrio, EXCETO:

  • A. Uso de tamoxifeno.
  • B. Obesidade (IMC 27 ou mais).
  • C. Ovários policísticos e/ou ciclos com anovulação.
  • D. Terapia hormonal com estrogênio em associação ao progestogênio.
  • E. Síndromes de câncer hereditário, incluindo síndrome de Lynch II e doença de Cowden.

O câncer de colo de útero representa uma das neoplasias mais frequentes no sexo feminino, especialmente nos países em desenvolvimento, com significativas taxas de mortalidade, constituindo um verdadeiro problema de Saúde Pública. No diagnóstico do pré-câncer cervical, a citologia, a colposcopia e a patologia estão interligadas e são complementares. O achado colposcópico mais indicativo de carcinoma de colo invasivo é

  • A. mosaico.
  • B. epitélio branco.
  • C. hiperqueratose.
  • D. lesão puntiforme.
  • E. vaso sanguíneo atípico.

O acretismo placentário consiste na aderência anormal da placenta na parede uterina. A base histopatológica consiste na ausência ou na desordem da decídua basal, que é a camada mais profunda do endométrio. A aderência placentária anormal é uma causa frequente de hemorragia pós-natal. A invasão do vilo corial no miométrio eleva o risco de sangramento, aumentando as chances de transfusões sanguíneas ou até de histerectomia, o que repercurte diretamente na elevação da morbimortalidade. A placenta, cujas vilosidades penetram na musculatura uterina, denomina-se

  • A. prévia.
  • B. acreta.
  • C. increta.
  • D. percreta.
  • E. velamentosa.

A hiperemese gravídica caracteriza-se por vômitos contínuos e intensos que impedem a alimentação da gestante, ocasionando desidratação, oligúria, perda de peso e transtornos metabólicos, com alcalose (pela perda maior de cloro, acarretando hipocloremia, perda de potássio e alterações no metabolismo das gorduras e dos carboidratos). Apoio psicológico e ações educativas desde o início da gravidez, bem como reorientação alimentar, são as melhores maneiras de evitar os casos mais complicados. Nas situações de êmese persistente, o profissional de saúde deve prescrever drogas antieméticas, por via oral ou intravenosa, além de hidratação. Para o controle de hiperêmese gravídica NÃO se recomenda o uso de

  • A. Piridoxina.
  • B. Dimenidrato.
  • C. Prometazina.
  • D. Clorpromazina.
  • E. Sulfato de magnésio.
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