Questões de Medicina do ano 2013

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Assinale a opção em que é apresentada a anomalia craniofacial mais frequente.

  • A.

    síndrome de Goldenhar

  • B.

    síndrome de Nagar

  • C.

    microssomia craniofacial bilateral

  • D.

    síndrome de Treacher-Collins

  • E.

    microssomia hemifacial

Acerca das craniossinostoses, assinale a opção correta.

  • A.

    A sindactilia simétrica é achado menos frequente na síndrome de Apert que na síndrome de Crouzon.

  • B.

    A pressão intracraniana não tem relação com o número de suturas envolvidas.

  • C.

    O retardo mental é mais frequente na síndrome de Crouzon que na síndrome de Apert.

  • D.

    As anomalias visuais, como hipertelorismo, exorbitismo e exoftalmia, são raras.

  • E.

    A hidrocefalia pode contribuir para o desenvolvimento do retardo mental.

Assinale a opção correta acerca das fraturas mandibulares.

  • A.

    A prevenção e o controle de infecção tem pouca importância nas fraturas mandibulares.

  • B.

    O objetivo principal do tratamento é restabelecer a oclusão normal e restaurar a função da mandíbula.

  • C.

    A fixação instável da fratura não favorece a infecção.

  • D.

    As fraturas do processo coronoide são mais comuns que as fraturas subcondilares.

  • E.

    As fraturas raramente ocorrem adjacentes ao forame mentual ou no ângulo da mandíbula.

Em relação às características das fraturas da face em crianças, assinale a opção correta.

  • A.

    A redução rígida das fraturas é segura e não resulta em deformidades.

  • B.

    O maior tamanho do crânio em relação ao esqueleto facial favorece as fraturas faciais.

  • C.

    O desenvolvimento rudimentar dos seios faciais favorecem as fraturas da face.

  • D.

    As fraturas consolidam lentamente, podendo ser tratadas depois da segunda semana da lesão.

  • E.

    As fraturas de nariz e subcondilares de mandíbula são as mais comuns.

Assinale a opção correta acerca do tratamento das fraturas do seio frontal.

  • A.

    O acesso coronal para abordar esse tipo de fratura nunca é indicado.

  • B.

    A exploração da fratura não pode ser feita por uma ferida préexistente ou incisão local.

  • C.

    As fraturas lineares simples da parede anterior e posterior sem deslocamento podem ser observadas.

  • D.

    O envolvimento do ducto nasofrontal é contraindicado para o tratamento das fraturas do seio frontal.

  • E.

    Os enxertos ósseos não podem ser usados para obliterar o ducto nasofrontal.

A respeito do tratamento das fraturas maxilares, assinale a opção correta.

  • A.

    As fraturas maxilares raramente envolvem a região nasoetmoidal.

  • B.

    Nas fraturas do tipo Le Fort II, o tratamento aberto requer apenas a exposição da fratura no rebordo orbital inferior.

  • C.

    A redução anatômica das fraturas e a estabilização das suturas nasofrontal e zigomaticomaxilar tem pouca importância no tratamento dessas fraturas.

  • D.

    Fraturas do tipo Le Fort acompanhadas de fraturas subcondilares bilaterais requerem a redução e a estabilização das fraturas mandibulares antes da estabilização da fratura da maxila.

  • E.

    O tratamento deve ocorrer da total regressão do edema de partes moles.

Assinale a opção em que é apresentado o nervo que passa pela fissura orbital superior.

  • A.

    zigomaticotemporal

  • B.

    óptico

  • C.

    oculomotor

  • D.

    zigomaticofacial

  • E.

    infraorbital

Com relação à classificação de Le Fort para as fraturas de maxila, assinale a opção correta.

  • A.

    Nas fraturas do tipo Le Fort I, é comum a lesão da área etmoidal e do sistema lacrimal.

  • B.

    As fraturas do tipo Le Fort raramente ocorrem em diferentes níveis no mesmo paciente.

  • C.

    Lesões do canal nasolacrimal não estão associadas a fraturas de maxila.

  • D.

    As fraturas do tipo Le Fort III ocorrem ao longo das suturas nasofrontal e zigomaticofrontal e cruzam o assoalho das órbitas, sendo denominadas disjunção craniofacial.

  • E.

    As fraturas do tipo Le Fort II ou piramidal ocorrem acima dos ápices dos dentes, incluem o processo alveolar e se estendem transversalmente na base dos seios maxilares.

Um homem com vinte anos de idade, vítima de agressão física, foi atendido no hospital com trauma de face à esquerda. Ele não apresentou queixas visuais nem deformidades palpáveis no nariz e nos rebordos orbitários. O exame do olho não evidencia anormalidades. O paciente apresentou apenas dificuldade de abrir a boca, mas a mandíbula estava estável e indolor. A abertura vertical da boca nos dentes incisivos foi de 15 mm.

Com base no caso clínico acima descrito, o provável diagnóstico do paciente é

  • A.

    paralisia facial.

  • B.

    fratura de assoalho de órbita.

  • C.

    fratura de corpo da mandíbula.

  • D.

    fratura de maxila.

  • E.

    fratura de arco zigomático.

A fissura orbital inferior permite a passagem

  • A.

    do nervo nasociliar.

  • B.

    da divisão oftálmica do trigêmeo.

  • C.

    do nervo óptico.

  • D.

    do nervo oculomotor.

  • E.

    da divisão maxilar do trigêmio.

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