Questões de Medicina do ano 2013

São fatores de risco para pneumonia por estreptococo resistente, EXCETO

• A. residência em casa de cuidados de saúde.
• B. uso prévio de fluorquinolona nos últimos 3 meses.
• C. alcoolismo.
• D. comorbidades, como insuficiência renal, por exemplo.
• E. idade acima de 65 anos.

Um paciente com doença pulmonar obstrutiva crônica, estável, apresenta PaO₂ = 59 mmHg e saturação de O₂ = 89% em ar ambiente e em repouso. O exame mostra um paciente pletórico, com estase venosa jugular e edema pré-tibial leve/moderado. Seu eletrocardiograma apresenta onda P com amplitude de 0,26 mV, e seu hematócrito é de 58%. Quanto ao uso de oxigênio domiciliar, pode-se afirmar que para esse paciente

• A. não há critérios.
• B. o uso somente durante o sono é suficiente.
• C. há indicação de uso contínuo.
• D. há indicação de uso durante exercícios, somente.
• E. há indicação de administração por ventilação não-invasiva com pressão positiva durante o sono.

Em pacientes com pericardite aguda viral ou idiopática, a presença dos achados abaixo são fatores de risco para evolução desfavorável, EXCETO

• A. elevação significativa de troponina cardíaca.
• B. falta de resposta, em 48 horas, ao tratamento de primeira linha: corticoesteroide sistêmico.
• C. febre acima de 38 °C e leucocitose.
• D. presença de pulso paradoxal.
• E. derrame pericárdico maior que 20 mm, no ecocardiograma.

São situações de aumento de troponinas cardíacas não relacionadas a isquemia do miocárdio, EXCETO

• A. queimaduras graves acometendo mais que 30% da superfície corporal.
• B. intoxicação por monóxido de carbono.
• C. rabdomiólise grave.
• D. miocardite.
• E. cardiomiopatia hipertrófica.

Dentre as opções para, o tratamento inicial de pacientes com hipertensão primária, são MENOS recomendados, a não ser que haja indicação específica:

• A. bloqueadores de receptor da angiotensina.
• B. betabloqueadores.
• C. bloqueadores de canais de cálcio.
• D. diuréticos tiazídicos.
• E. inibidores da enzima de conversão da angiotensina.

O objetivo da terapêutica anti-hipertensiva na maioria dos pacientes com a combinação não complicada de hipertensão sistólica e diastólica, é manter pressão arterial abaixo, em mmHg,

• A. ou igual a 130 × 80.
• B. ou igual a 120 × 80.
• C. ou igual a 140 × 80.
• D. de 120 × 80.
• E. de 140 × 90.

A maioria das estatinas têm uma capacidade modesta de elevação do HDL-colesterol, embora esse efeito seja maior com o uso de

• A. lovastatina.
• B. sinvastatina.
• C. atorvastatina.
• D. pravastatina.
• E. rosuvastatina.

No tratamento de infecções potencialmente envolvendo germes anaeróbios, deve-se ter em mente que as maiores taxas de resistência das diferentes espécies de Bacteroides ocorre com

• A. imipenem.
• B. clindamicina.
• C. cefoxitina.
• D. cloranfenicol.
• E. metronidazol.

Em um paciente com febre reumática aguda comprovada, a administração de antibiótico deve ser empregada

• A. somente nos contatos familiares sintomáticos.
• B. somente em pacientes com cultura positiva para estreptococos.
• C. se o teste rápido para estreptococos na garganta do paciente for positivo.
• D. como tratamento de faringite aguda mesmo na ausência de sintomas.
• E. em todos os contatos domiciliares e staff médico que teve contato com o paciente.

Monobactams (aztreonam, por exemplo) são antibióticos beta-lactâmicos cuja utilidade reside na sua atividade contra

• A. enterobactérias e Pseudomonas aeruginosa.
• B. bactérias Gram-positivas.
• C. a maioria das cepas de Acinetobacter.
• D. bactérias anaeróbias.
• E. enterococos resistentes à vancomicina.