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O quadro caracterizado pelo temor a todas ou quase todas as situações sociais, em que é comum o paciente temer paquerar, dar ordens, telefonar em público, usar banheiro público, trabalhar na frente de outras pessoas, encontrar estranhos, expressar desacordo, resistir a um vendedor insistente, entre outras situações sociais comuns, é conhecido como
Indique a característica que NÃO pode ser considerada como típica nos casos de síndrome de Münchausen.
Sobre a síndrome da tristeza pós-parto, é correto afirmar que
O delirium é uma síndrome neurocomportamental, causada pelo comprometimento transitório da atividade cerebral, invariavelmente secundário a distúrbios sistêmicos. No estado de delirium é característico que o paciente
O estudo polissonográfico do sono de um paciente portador de um transtorno depressivo maior apresenta-se com
No que diz respeito ao câncer de tireoide, assinale a opção correta.
Estudos recentes apresentam a associação entre o aumento do índice de massa corporal e o risco crescente de carcinoma papilar de tireoide.
Nódulo de tireoide do tipo hiperfuncionante é a apresentação mais comum de câncer de tireoide em mulheres jovens.
Após a cirurgia para o tratamento do câncer de tireoide, com ou sem iodoterapia posterior, é necessário o acompanhamento da elevação do TSH antes de se administrar levotiroxina.
A dosagem de calcitonina e de concentrações de antígeno carcinoembrionário (CEA) deve ser solicitada para todos os pacientes com diagnóstico de carcinoma folicular de tireoide.
O câncer papilar de tireoide, se associado ao adenocarcinoma de pâncreas, deve levantar a suspeição de neoplasia endócrina múltipla.
Com relação à terapia trombolítica realizada pelo SUS, assinale a opção correta.
Nos ambientes hospitalares, os agentes trombolíticos fibrino específicos devem ser reservados para pacientes com infarto sem supradesnivelamento de segmento ST.
Pacientes com maior área de miocárdio afetada pelo infarto não são candidatos à terapia trombolítica.
Em pacientes com história de tabagismo, recomenda-se utilizar trombolíticos fibrinoespecíficos.
A estreptoquinase deve ser preferida em indivíduos com mais de setenta e cinco anos de idade, pelo menor risco de sangramento cerebral.
A estreptoquinase é o trombolítico de escolha nas unidades de pronto-atendimento e no Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU).
No Brasil, estima-se que haja de 300 mil a 400 mil casos anuais de infarto e que a cada cinco a sete casos ocorra um óbito. Assim, apesar dos inúmeros avanços terapêuticos, a síndrome coronariana aguda (SCA) ainda é uma das mais importantes causas de morbimortalidade em nosso meio, e deve ser adequadamente investigada. Considerando as informações apresentadas, assinale a opção correta em relação à indicação de internação de paciente com dor torácica aguda.
Pacientes com eletrocardiograma compatível com bloqueio de ramo direito devem ser submetidos à terapia de reperfusão (trombólise ou angioplastia transluminal coronária) e internados em unidade coronariana ou terapia intensiva.
Pacientes com angina estável devem ser internados em unidade coronariana ou terapia intensiva.
Pacientes com suspeita de SCA ou possível SCA de baixo risco devem ser encaminhados para monitoramento em unidade coronariana.
Pacientes com suspeita de SCA ou possível SCA de baixo risco devem permanecer em observação entre doze e vinte e quatro horas para realização de eletrocardiograma e dosagem seriada de enzimas cardíacas.
Pacientes com suspeita de SCA ou possível SCA de baixo risco podem receber alta, se não houver recorrência da dor no período de seis horas da dor inicial.
Estatísticas do DATASUS mostraram, em uma publicação, que a mortalidade após cirurgia cardiovascular de pacientes operados em hospitais do Sistema Único de Saúde (SUS) estava em torno de 8%. O estudo comparou esses dados com os do banco de dados da Sociedade de Cirurgiões Torácicos dos EUA (STS The Society for Thoracic Surgeons) e com os Registros de Cirurgia Cardíaca do Reino Unido (UK Cardiac Surgical Register), que estariam em torno de 4%. Diante do exposto, assinale a opção que justifica a disparidade entre esses índices.
Esses dados não podem ser interpretados sem o conhecimento detalhado da casuística do cirurgião ou da instituição, pois provavelmente não refletem a realidade brasileira.
Não há evidências de que fatores socioeconômicos afetem os resultados de tratamento de doenças cardiovasculares. Não há estudos que apontem correlação entre o produto interno bruto do país, renda per capita e a mortalidade observada nesses pacientes.
Com a dificuldade de acesso para atendimento primário à saúde em diversas regiões do país, muitos pacientes com doenças cardíacas que necessitam de cirurgia têm diagnóstico feito numa fase tardia, bastante grave da doença, o que vai repercutir no aumento da mortalidade pós-operatória.
O índice brasileiro reflete a formação do cirurgião cardiovascular no país, que recebe, comparativamente, treinamento por tempo inferior ao de cirurgiões cardiovasculares americanos e europeus.
A taxa de mortalidade após cirurgia cardiovascular em pacientes operados em hospitais do SUS está relacionada à habilidade operatória dos cirurgiões brasileiros, que não têm experiência com pacientes mais graves.
A solicitação de exames laboratoriais, eletrocardiograma (ECG) e radiografia (RX) de tórax na avaliação pré-operatória de pacientes em programação de procedimentos cirúrgicos é uma prática clínica comum e rotineira. Com relação a essa solicitação, é correto afirmar que
estudos clínicos randomizados recentes mostram que em pacientes com risco clínico baixo e intermediário a intervenção cirúrgica de baixa complexidade poderia ser realizada sem a necessidade de tais exames pré-operatórios.
a indicação de exames pré-operatórios deve seguir rigorosamente os protocolos clínicos definidos para o tipo e o porte da cirurgia proposta.
essa prática está associada a um alto custo econômico para o sistema de saúde.
deve ser recomendada para todos os pacientes cirúrgicos independentemente da idade, do tipo de procedimento e do porte cirúrgico, mesmo em indivíduos assintomáticos e saudáveis.
há evidências de que o uso rotineiro de exames pré-operatórios esteja relacionado à redução ou à predição de complicações perioperatórias.
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