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Um homem de 50 anos com história de ibrilação atrial (FA) crônica, sem outras comorbidades, foi submetido a uma ablação percutânea por radiofrequência da arritmia há cerca de 4 meses. O procedimento foi realizado com sucesso, não havendo recidiva clinicamente manifesta da FA desde então. Há cerca de 3 meses, o paciente vem apresentando dispneia progressiva, edema de membros inferiores e aumento do volume abdominal. Atualmente, encontra-se com dispneia em repouso. Nega febre ou dor torácica durante todo período. Ao exame: lúcido, orientado, taquidispneico em ar ambiente, corado, peristalse presente, ascite, anictérico, afebril. Frequência cardíaca: 96 bpm, PA: 110x60 mmHg. Murmúrio vesicular reduzido nas bases, com crepitação bilateral até nos 2/3 inferiores. Ictus do ventrículo esquerdo impalpável, ictus do ventrículo direito (VD) e choque valvar em foco pulmonar palpáveis. Ritmo cardíaco regular, em 3 tempos (B3 de VD), bulhas normofonéticas, P2>A2, sopro sistólico 3+/6+ em borda esternal esquerda que aumenta com a inspiração, turgência jugular patológica a 90º, com pressão venosa central de 16 cmH20 e onda v gigante no pulso venoso. Abdome: peristalse presente, ascite e, com pulsação hepática palpável, hepatimetria de 15 cm, espaço de Traube timpânico. Membros inferiores com edema bilateral 3+/4+, simétrico, frio, indolor, com cacifo, pulsos pediosos palpáveis. Eletrocardiograma: ritmo sinusal, sobrecarga de átrio e ventrículo direito. Radiograia de tórax: Aumento da área cardíaca, à custa de cavidades direitas. Inversão da trama vascular bilateralmente sugestiva de congestão pulmonar. Derrame pleural bilateral. Mediante o quadro apresentado acima, o diagnóstico mais provável e o exame mais indicado para conirmá-lo são:
A opção que NÃO representa um critério de reperfusão após a utilização de ibrinolítico no infarto agudo do miocárdio com supra de ST é:
Uma mulher de 68 anos com diabetes, hipertensão e hipotireoidismo de longa data, em uso de enalapril, levotiroxina e metformina, é levada à emergência após um quadro de síncope. O marido relata que na última semana a paciente vinha apresentando tonteira, dispneia progressiva e edema de membros inferiores. A síncope ocorrera pela manhã, ao levantar para ir ao banheiro, negando pródromos, dor torácica, traumatismo craniano ou liberação esincteriana. Além disso, estava em uso de diclofenaco 50mg 4 vezes/dia há 2 semanas devido à artralgia no joelho direito. Ao exame: sonolenta, mas facilmente despertável, com lapping induzido, taquipneica em ar ambiente e com leve esforço respiratório. Corada, acianótica, anictérica, afebril. Frequência cardíaca: 35 bpm; pressão arterial: 100x60 mmHg; murmúrio vesicular reduzido nas bases com crepitação nos 1/3 inferiores bilateralmente; ritmo cardíaco regular em 2 tempos, bulhas normofonéticas, sem sopros ou atrito pericárdico, pulso venoso com onda a em canhão, turgência jugular patológica a 60º; abdome lácido, levemente doloroso à palpação profunda do hipocôndrio direito; membros inferiores com edema 2+/4+ simétrico com cacifo até joelhos. O diagnóstico mais provável do quadro acima e o tratamento mais adequado, respectivamente, são:
Com relação às cardiopatias congênitas e seus fatores de risco durante a gravidez, a associação correta é
Um homem de 60 anos ex-tabagista (60 maços. ano; parou há 6 meses), hipertenso e diabético foi levado à emergência por familiares devido a um quadro de dispneia súbita. Há cerca de 2 meses foi diagnosticado com câncer de próstata metastático, após investigação de fratura patológica no fêmur direito. Na época, fora submetido à correção cirúrgica da fratura e desde então está realizando isioterapia, porém ainda permanece com importante limitação funcional do membro. Vinha em uso irregular de aspirina, losartana e glibenclamida, além de meias anti-embolismo desde a sua alta hospitalar. Há cerca de 1 hora, ao tentar levantar da cama sem auxílio, evoluiu com dispneia súbita associada à dor precordial em aperto. Ao exame: lúcido, orientado, com fácies de dor aguda, taquidispneico em ar ambiente, corado, com cianose labial, afebril. Frequência cardíaca: 110 bpm; pressão arterial: 100x60 mmHg, frequência respiratória 32 irpm, murmúrio vesicular universalmente audível, porém diminuído bilateralmente, sem ruídos adventícios. Ritmo cardíaco regular em 2 tempos, bulhas normofonéticas, sem sopros, turgência jugular patológica a 90º. Abdome lácido, levemente doloroso à palpação do hipocôndrio direito. Membros inferiores com edema 3+/4+ à direita até a raiz da coxa e +/4+ à esquerda perimaleolar. Exames iniciais realizados no primeiro atendimento: Eletrocardiograma: taquicardia sinusal, com Bloqueio do Ramo Direito de primeiro grau. Radiograia de tórax: sinais de hiperinsulação. Gasometria arterial: pH 7,46; PO2 50; pCO2 30; HCO3- 22; SatO2 85%. D-dímero: normal. Troponina: negativa. Considerando o diagnóstico mais provável do quadro acima, a airmativa correta é:
Um homem de 42 anos, sem comorbidades prévias conhecidas, comparece ao consultório referindo emagrecimento de 10 kg em 2 meses, associado à febre vespertina e sudorese noturna. Relata cansaço progressivo desde o início do quadro, mas nega tosse, alterações urinárias ou gastrintestinais, assim como qualquer lesão cutânea. Nega também uso de drogas ilícitas ou relações sexuais sem preservativos. Ao exame: lúcido, orientado, levemente taquipneico sem esforço em ar ambiente, hipocorado 2+/4+, acianóti-co, anictérico, desidratado. Temperatura axilar: 38ºC, frequência cardíaca: 110 bpm, pressão arterial: 120x60 mmHg; Ausência de linfonodomegalias palpáveis; murmúrio universalmente audível sem ruídos adventícios; ritmo cardíaco regular, em 2 tempos, bulhas normofonéticas, sopro sistólico 3+/6+ em foco mitral, com irradiação axilar; abdome lácido, peristáltico, indolor à palpação, espaço de Traube submaciço. Membros inferiores sem edema. Presença de nódulos inlamatórios dolorosos nas polpas digitais de ambas as mãos e hemorragias subungueais. Considerando a hipótese diagnóstica mais provável, assinale a opção correta.
Uma mulher de 64 anos com hipertensão arterial e diabetes mellitus, comparece à emergência referindo dor torácica retroesternal em aperto de início há 90 minutos, associada à dispneia. Ela nega história prévia de dor torácica, mas apresenta claudicação intermitente de membros inferiores de longa data. Relata que a dor começou logo após ser informada do falecimento de seu irmão. Ao exame: lúcida, orientada, taquidispneica em ar ambiente, sudoreica, corada, acianótica, anictérica, afebril. Frequência cardíaca: 110 bpm; pressão arterial: 118x64 mmHg. murmúrio vesicular universalmente audível com crepitação nos 2/3 inferiores bilateralmente. Ritmo cardíaco regular em 3 tempos (B3), bulhas normofonéticas, sem sopros ou turgência jugular patológica a 90º. Pulsos pediosos diminuídos. O restante do exame físico foi normal. Nesse momento foi imediatamente realizado um eletrocardiograma que mostrou supradesnível de 2mm do segmento ST de V1-V6 e 1mm em DI e aVL. Um ecocardiograma transtorácico realizado à beira do leito mostrou uma disfunção sistólica moderada do ventrículo esquerdo, com acinesia antero-apical. Considerando o quadro ante-rior, o diagnóstico mais provável é:
Com relação à indicação de tratamento cirúrgico nos pacientes com insuiciência aórtica, podemos airmar que:
Uma mulher de 40 anos apresenta, quando ica nervosa, queixa de dor torácica precordial em queimação e episódios de palpitação de curta duração, autolimitados e sem sinais de baixo débito. Ela nega qualquer doença, assim como uso de medicamentos, tabagismo ou etilismo. Pratica exercícios físicos regularmente sem limitações ou sintomas, mas está preocupada em continuar com a sua rotina. Alega que durante sua infância teve muitas faringites, mas desconhece apresentar qualquer problema cardiológico. O exame físico cardiovascular revelou: ictus do ventrículo esquerdo tópico, sem onda présistólica ou de enchimento rápido palpáveis, Ictus do ventrículo direito impalpável, ritmo cardíaco regular, em 2 tempos, interrompido por extrassístoles (8 por minuto). Bulhas normofonéticas, clique mesossistólico em borda esternal esquerda, associado a sopro sistólico 2+/6+ em foco mitral que só aparecia após a manobra de Valsalva. Ausência de turgência jugular patológica. A ausculta pulmonar estava normal e não havia edema periférico. De acordo com o quadro descrito, a airmativa mais correta é:
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