Questões de Medicina do ano 2014

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Em relação às perdas auditivas, aquelas com limiares de via óssea menores ou iguais a 15 dBNA e limiares de via aérea maiores do que 25 dBNA, com gap aéreo-ósseo maior ou igual a 15 dB, são caracterizadas como:

  • A. Surdez.
  • B. Hipoacusia.
  • C. Perdas auditivas mistas
  • D. Perdas auditivas condutivas.
  • E. Perdas auditivas neurossensoriais.

Com relação às fraturas do tornozelo em crianças, assinale a alternativa correta.

  • A. A fratura de Tillaux resulta de um trauma em rotação externa, resultando em avulsão da região póstero-medial da tíbia distal.
  • B. No grupo I (baixo risco) da classificação de Vhavanen e Aalto, estão reunidas as fraturas com separação da epífise e as fraturas através da placa de crescimento.
  • C. As fraturas do grupo II (alto risco) de Vhavanen e Aalto, com desvio de até 5 mm, são tratadas conservadoramente com bota gessada por 6 semanas.
  • D. A fratura triplanar tem como característica radiográfica apresentar descolamento epifisário tipo III na projeção AP e tipo II no perfil.
  • E. As fraturas triplanares, chamadas também de fraturas de transição, ocorrem após o fechamento da placa epifisária da tíbia distal.

Sobre fraturas supracondilianas do úmero, é correto afirmar:

  • A. As fraturas do tipo III / Gartland e Felsenreich têm indicação de tratamento por redução incruenta e gesso axilopalmar por 4 semanas.
  • B. As fraturas em extensão são as mais comuns, sendo produzidas por uma queda sobre a mão com o cotovelo estendido.
  • C. Quando ocorre consolidação viciosa, a deformidade mais observada é o cúbito valgo, que acarreta severa perda funcional no cotovelo.
  • D. Ao contrário dos desvios rotacionais, a consolidação da fratura em anticurvato ou recurvato não afeta a amplitude de flexo-extensão do cotovelo.
  • E. A sequência correta de manobras para a redução incruenta das fraturas supracondilianas é: tração para correção do comprimento, correção da angulação e correção da rotação.

Assinale a alternativa correta com relação aos aspectos radiológicos na escoliose idiopática.

  • A. Na classificação de Risser, para avaliar a maturidade esquelética, o grau 5 significa a ossificação completa da crista ilíaca.
  • B. A cartilagem “trirradiada”do acetábulo também avalia o potencial de crescimento, pois esta se fecha concomitante ao aparecimento da apófise do ilíaco.
  • C. O risco de progressão pode ser avaliado pelo ângulo de Metha, quando ângulos maiores de 20° indicam grande possibilidade de progressão da doença (cerca de 84%).
  • D. O método de Cobb utiliza como referência a placa inferior da vértebra terminal cranial e a placa superior da vértebra caudal.
  • E. Na fase da vida adulta, curvas entre 30 e 40° ao nível na coluna toráxica continuam progredindo, com uma média de um grau por cada ano.

Quanto às fraturas diafisárias do fêmur em crianças, é correto afirmar:

  • A. O mecanismo de trauma direto é o mais comum, tendendo a causar uma fratura transversa com fragmento em “asa de borboleta”.
  • B. A síntese, com pino intramedular travado está indicada em pacientes acima de 12 anos de idade.
  • C. No exame físico normalmente constata-se a fratura do fêmur isolada, sem a presença de outras fraturas ou outros tipos de traumatismo associados.
  • D. O fechamento precoce da fise tibial proximal pode ocorrer como resultado do tratamento com tração esquelética, quando aplicada ao fêmur distal.
  • E. Devido ao sobrecrescimento de no máximo 2 cm que ocorre nestas fraturas, um encurtamento de 1 a 1,5 cm é desejável, até os 10 anos de idade.

Em relação às fraturas do escafoide carpeano em adultos, assinale a alternativa correta.

  • A. O tratamento conservador da fratura do escafóide carpeano deve ser feito inicialmente com gesso axilopalmar, mantendo-se o punho em discreta flexão.
  • B. Na presença de osteoatrose, secundária a consolidação viciosa, ainda que limitada à região do processo estiloide do rádio, a carpectomia proximal está indicada.
  • C. A vascularização do escafoide é “invertida”, penetrando pelo seu polo distal, e fraturas distais à entrada da última artéria causam a necrose do fragmento proximal.
  • D. Na consolidação viciosa do escafoide realiza- -se uma osteotomia trapezoidal de interposição, para corrigir a deformidade em flexão do fragmento distal.
  • E. Acesso dorsal e aposição de enxerto ósseo esponjoso constitui a técnica de Matti-Russe, usada no tratamento da pseudoartrose do escafoide carpeano.

Quanto às fraturas trans-trocanterianas do fêmur em adultos, assinale a alternativa correta.

  • A. As fraturas tipo I, II e III de Tronzo são consideradas estáveis, e as tipo IV e V são instáveis.
  • B. O tratamento conservador deve ser instituído em fraturas de pacientes idosos, sem condições clínicas para a cirurgia, mediante o uso de tração esquelética.
  • C. Em caso de utilização do DHS (dynamic hip screw), quando este não for apropriadamente centrado no colo, poderá surgir como sequela deformidade em varo.
  • D. A classificação de Tronzo para essas fraturas leva em consideração o número de fragmentos e a estabilidade.
  • E. São fraturas intracapsulares, comuns nesta região, e ocorrem principalmente em pacientes idosos, sendo a maioria mulheres.

Quanto às lesões ligmentares do joelho, é correto afirmar:

  • A. O teste do “recurvato/rotação externa” é positivo na lesão do ligamento colateral lateral.
  • B. A lesão do ligamento cruzado posterior é sempre de resolução cirúrgica, independentemente da fase aguda ou crônica da lesão.
  • C. A sutura direta, no tratamento da lesão aguda do ligamento cruzado anterior, tem bom prognóstico, sendo desnecessária a reconstrução, que é realizada na lesão crônica.
  • D. A história clínica da lesão do ligamento colateral medial é frequentemente relacionada a mecanismo rotacional do joelho, e mais raramente, ao valgo puro.
  • E. Nos casos de lesão isolada do complexo póstero- lateral encontramos migração anterior da tíbia em 30° de flexão.

Sobre fraturas do tornozelo em adultos, assinale a alternativa correta.

  • A. Na classificação da AO, a fratura tipo C1 corresponde à fratura da fíbula, acompanhada de lesão da sindesmose.
  • B. A fixação da sindesmose deve ser feita por parafuso, a 2,5 cm proximal à articulação, no sentido fíbula para a tíbia, com 30° de inclinação anterior.
  • C. O critério único para fixação do maléolo posterior constitui-se na presença de um fragmento maior que 25 % da superfície articular.
  • D. Na classificação de Weber do tipo C, com fratura da fíbula acima da sindesmose, considera- se que esta permaneceu intacta.
  • E. O tratamento conservador deve ser indicado nas fraturas estáveis e sem desvio, independentemente da presença de lesão da sindesmose.

O exame ultrasonográfico, utilizado na avaliação das queixas dolorosas do ombro, tem as seguintes características:

  • A. Fornece importante subsídio para o diagnóstico da “capsulite adesiva do ombro” (ou ombro congelado).
  • B. Determina o diagnóstico e fornece o grau de comprometimento da cartilagem na artrose glenoumeral primária do ombro.
  • C. Trata-se de exame não invasivo, de baixo custo e alta sensibilidade para avaliar as fraturas intra-articulares ao nível da articulação acrômioclavicular.
  • D. As lesões labiais ântero-póstero-superiores, também chamadas “SLAP lesions”, são facilmente detectadas por este método.
  • E. Apresenta 98% de especificidade para lesões do manguito rotador maiores de 1 cm, porém tem como inconveniência o fato de ser “operador dependente”.
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