Questões de Medicina do ano 2014

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Acerca do abscesso hepático bacteriano, assinale a alternativa correta.

  • A. Esse abscesso apresenta a maior incidência em torno dos 7 aos 11 anos de idade, o que torna as crianças o público que apresenta tipicamente esse abscesso.
  • B. Os sintomas são bastante específicos, de forma que o quadro clínico apresenta febre e mal-estar, todavia não apresenta perdas de apetite e de peso.
  • C. Dor no quadrante superior direito do abdome é um achado importante, estando presente na quase totalidade dos pacientes.
  • D. A icterícia é achado frequente (89% dos casos), bem como a hepatomegalia, presente em 98% dos pacientes. A hemocultura apresenta-se sempre positiva, o que facilita o diagnóstico.
  • E. São exemplos de disseminação que podem ensejar um abscesso hepático bacteriano: disseminação de infecções das vias biliares, diverticulite, apendicite e endocardite bacteriana.

Quanto ¨¤ defici¨ºncia de ¦Á1-antitripsina, assinale a alternativa correta.

  • A. É um distúrbio autossômico dominante.
  • B. É a causa mais comum de doença hepática herdada em neonatos e em crianças.
  • C. No recém-nascido, nunca apresenta icterícia, o que dificulta o diagnóstico precoce.
  • D. O paciente com sintomas persistentes pode manifestar algumas características de doença hepática crônica ou sangramentos, mas não apresenta cirrose criptogênica, nem hipertensão porta.
  • E. O tratamento é sempre conservador pela reposição da enzima, não sendo indicado o transplante de fígado em crianças, principalmente as que apresentarem doença hepática descompensada.

No que diz respeito aos cistos hepáticos benignos, é correto afirmar que

  • A. há predominância no sexo masculino.
  • B. a prevalência diminui com a idade. São revestidos com epitélio ductal biliar escamoso e cheios de líquido hipotônico.
  • C. a ultrassonografia é o melhor exame de imagem para a confirmação da natureza cística das lesões. Os cistos simples podem ter finos septos ecogênicos.
  • D. são frequentemente únicos, não coexistindo com outras lesões expansivas do fígado.
  • E. hemorragia, infecção e ruptura dos cistos são complicações frequentes.

No que se à doença de Wilson, assinale a alternativa correta.

  • A. O gene da doença, o ATP7B, encontra-se no cromossomo 13 e codifica uma adenosina trifosfatase tipo P que é intracelular, localizando-se no complexo de Golgi dos hepatócitos.
  • B. Na doença de Wilson, há um distúrbio no metabolismo do cobre que leva à ausência total de absorção desse metal.
  • C. A transmissão da doença se dá por herança autossômica dominante, não havendo mutações em forma heterozigota.
  • D. Ao contrário de outras doenças hepáticas herdadas, as manifestações clínicas da doença de Wilson são restritas às alterações hepáticas, não apresentando manifestações de outros tipos, como neurológicas ou psiquiátricas, renais e ósseas.
  • E. No que tange ao diagnóstico, o exame que confirma a doença é a medida sérica de ceruloplasmina, dispensando-se a biópsia, por ser invasiva, e a medida da excreção urinária total de cobre em 24 h, por ser de pouca valia.

Acerca da hepatite autoimune, assinale a alternativa correta.

  • A. É mais comum em homens do que mulheres e tem, tipicamente, seu início apenas na idade adulta, a partir dos 30 anos.
  • B. A hepatite autoimune tipo 1 se caracteriza pela detecção de anticorpos antinucleares (ANA), antimúsculo liso (SMA), antiactina e antirreceptores de asialoglicoproteína.
  • C. A hepatite autoimune é uma doença com pequeno espectro de manifestações clínicas, com tendência a ser menos grave e exuberante no início que as hepatites B e C crônicas.
  • D. As diminuições nos níveis de bilirrubina e de fosfatase alcalina indicam sempre doença mais grave e avançada.
  • E. A hepatite autoimune tipo 2 se caracteriza pela detecção de anticorpos antimicrossômicos fígado/rim (anti-LKM1), anticorpos anticitosol hepático 1, ANA e SMA.

Com relação à hepatite C, assinale a alternativa correta.

  • A. O curso clínico da hepetite C aguda inicia com período de incubação que varia de 15 a 30 dias, tendo em média 20 dias.
  • B. Durante o período de incubação, o RNA do HCV não pode ser detectado por PCR.
  • C. A terapia com interferon-α peguilado e ribavirina mostrou-se benéfica no tratamento da hepatite C crônica.
  • D. O anticorpo ao HCV surge precocemente no curso da hepatite C aguda e sempre está presente já no início dos sintomas.
  • E. A imunoglobulina e a terapia preventiva com agentes antivirais e interferon estão sempre indicadas quando há suspeita de infecção, dispensando, pelo caráter de urgência, a monitorização de aminotransferases e a testagem do RNA do HCV e do anti-HCV.

Em relação à hepatite B, assinale a alternativa correta.

  • A. O diagnóstico de hepatite B aguda pode ser feito com base no achado do HBsAg no soro do paciente, excluindo automaticamente a hipótese de se tratar de hepatite B crônica, pois nesta última o HBsAg não está presente.
  • B. A hepatite B não causa hepatite fulminante.
  • C. A vacinação contra o HBV é recomendada para crianças e adultos, sendo absolutamente contraindicada para neonatos e idosos.
  • D. O vírus da hepatite B replica-se predominantemente nos hepatócitos, sendo que, durante a infecção aguda e crônica, os pacientes apresentam grandes quantidades de HBsAg no soro.
  • E. A icterícia aparece em 2/3 dos adultos com hepatite B e em quase a totalidade das crianças que apresentam a doença.

Quanto à hepatite A, assinale a alternativa correta.

  • A. O HAV é um vírus DNA pertencente à família togavírus.
  • B. O vírus causador da hepatite A replica-se apenas no sangue.
  • C. O curso clínico da hepatite A típico inicia com um período de incubação, que, geralmente, dura de 10 a 15 dias, tendo em média 12 dias.
  • D. A hepatite A não cronifica, bem como não causa hepatite colestática recorrente.
  • E. Com relação ao prognóstico, a hepatite A é infecção autolimitada, podendo o vírus persistir por meses, mas não causando cirrose.

As cercárias penetram no homem (hospedeiro definitivo) por meio da pele e (ou) mucosas e, mais frequentemente, pelos pés e pernas, por serem áreas do corpo que ficam em maior contato com águas contaminadas. Após atravessarem a pele ou a mucosa, as cercárias perdem a cauda e se transformam em esquistossômulos. Esses caem na circulação venosa e alcançam o coração e os pulmões, nos quais permanecem por algum tempo. Retornam posteriormente ao coração, de onde são lançados, por meio das artérias, aos pontos mais diversos do organismo, sendo o fígado o órgão preferencial de localização do parasito. No fígado, as formas jovens diferenciam-se sexualmente e crescem alimentando-se de sangue, migram para as veias do intestino, onde alcançam a forma adulta, acasalam-se e iniciam a postura de ovos, recomeçando o ciclo (...) (MS, 2008).

Com base nessas informações, é correto afirmar que o texto apresentado se refere à

  • A. malária.
  • B. esquistossomose.
  • C. filariose.
  • D. febre amarela.
  • E. leishmaniose.

De acordo com o Ministério da Saúde, é correto afirmar que se deve manter a pressão venosa central (PVC) dos pacientes com quadro de síndrome cardiopulmonar por hantavírus (SCPH) menor que

  • A. 10 cm de água.
  • B. 9 cm de água.
  • C. 8 cm de água.
  • D. 7 cm de água.
  • E. 6 cm de água.
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