Questões de Medicina do ano 2015

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Mulher de 55 anos apresenta hemograma com hemoglobina de 8,5 g/dL. O volume corpuscular médio, a concentração de hemoglobina corpuscular média, a contagem de leucócitos e plaquetas são normais. O mais provável, dos abaixo, é a paciente apresentar

  • A. uma doença crônica.
  • B. a hemoglobina A2 > 5 %.
  • C. neuropatia e hipersegmentação de neutrófilos.
  • D. neoplasia de cólon direito.
  • E. hemólise intravascular.

Quanto à profilaxia do tétano, é correto afirmar que:

  • A. paciente com vacinação incompleta, com ferimento contaminado, deve completar as 3 doses do toxóide tetânico e fazer o soro antitetânico;
  • B. paciente que não sabe informar sobre seu status vacinal com ferimento leve não contaminado deve fazer apenas uma dose de reforço do toxóide tetânico;
  • C. paciente com ferimento leve e vacinação completa prévia não tem indicação de profilaxia adicional independentemente da data da última dose de reforço;
  • D. paciente com ferimento contaminado e vacinação completa prévia deve receber dose adicional do toxóide tetânico, independentemente da data do último reforço e soro antitetânico;
  • E. paciente com ferimento grave contaminado e status vacinal desconhecido deve receber imunoglobulina e soro antitetânico.

A respeito do atendimento da parada cardiorrespiratória em ritmo de assistolia, é correto afirmar que:

  • A. o choque com carga de 360J no desfibrilador monofásico ou 200J no bifásico deve ser realizado de imediato;
  • B. adrenalina na dose de 0,5mg deve ser administrada a cada 3- 5 minutos;
  • C. as compressões torácicas devem ser feitas na frequência mínima de 100 bpm;
  • D. as compressões torácicas devem gerar depressão do tórax de profundidade mínima de 3 cm;
  • E. após obtenção de via aérea avançada, a frequência das ventilações deve ser entre 15-20 por minuto.

Quanto à síndrome dispéptica e seu manejo diagnóstico e terapêutico, é correto afirmar que:

  • A. os sintomas mais comuns das úlceras duodenais são dores abdominais epigástricas que se iniciam após a alimentação;
  • B. pacientes com mais de 55 anos com dispepsia de início recente têm indicação de endoscopia digestiva alta, independente da presença ou não de sinais de alarme;
  • C. dispepsia funcional é um diagnóstico de exclusão, portanto, todo paciente que apresente dispepsia deve fazer endoscopia digestiva alta para excluir causa orgânica;
  • D. a maioria dos pacientes com dispepsia apresenta causa orgânica subjacente, mas a endoscopia só estará indicada dependendo dos achados da anamnese e exame físico;
  • E. pacientes com diagnóstico de dispepsia funcional e teste negativo para H pylori não têm indicação de tratamento com inibidores da bomba de próton.

Mulher, 38 anos, procura oftalmologista para investigação de redução da acuidade visual em olho esquerdo e diplopia de início agudo há 24 horas. Refere já ter apresentado quadro similar durante viagem recente, mas que se resolveu antes que pudesse ser avaliada por um médico. Na anamnese dirigida, refere fadiga nos últimos meses, sensação de choque que se irradia da coluna cervical até membros inferiores ao tossir ou flexionar o pescoço, e discreta alteração de sensibilidade de membros inferiores. Após exame cauteloso, o médico faz o diagnóstico de neurite óptica à esquerda e encaminha a um clínico para que seja investigada a seguinte doença:

  • A. doença de Behçet;
  • B. artrite reumatóide;
  • C. miastenia gravis;
  • D. esclerose múltipla;
  • E. lupus eritematoso sistêmico.

A respeito da cirrose hepática, é correto afirmar que:

  • A. a presença de gradiente albumina soro-ascite > 1,1 sugere hipertensão porta;
  • B. a presença de anticorpo anti-mitocôndria positivo sugere o diagnóstico de colangite esclerosante;
  • C. a esquistossomose hepato-esplência é uma etiologia de cirrose pré-sinusoidal, portanto, varizes de esôfago e ascite são suas manifestações clínicas mais comuns;
  • D. creatinina, TAP, albumina, encefalopatia e ascite são os parâmetros utilizados para o cálculo do MELD;
  • E. a ausência de resposta à hidratação com solução cristalóide é um dos critérios da síndrome hepatorrenal.

Mulher, 35 anos, procura atendimento médico devido a queixas de urina espumosa, edema de membros inferiores e de face de início há 1 mês. Exames laboratoriais: Ureia 28mg/dL, Creatinina 0,6mgdL, Sódio 138mEq/L, Potássio 3,7mEq/L, Albumina 2,0g/dL, Colesterol total 350mg/dL, HDL 30 mg/dL, Triglicerídeos 420 mg/dL, EAS proteína 4+/4+, Nitrito negativo. Urina 24h 4.500g proteinúria/ C3 e CH50 normais.

Em relação à situação apresentada, é correto afirmar que:

  • A. o fato de o complemento estar normal descarta o diagnóstico de glomerulonefrite lúpica;
  • B. o quadro clínico sugere glomerulonefrite membranosa, que pode estar associada a neoplasias sólidas, doenças autoimunes, hepatites virais e drogas;
  • C. na microscopia eletrônica da biópsia renal, o achado de fusão dos processos podocitários corroboraria a hipótese de glomeruloesclerose focal e segmentar (GESF);
  • D. o quadro clínico sugere glomerulonefrite lúpica proliferativa difusa e o tratamento deve ser prontamente iniciado com pulsoterapia com corticóide e plasmaferese;
  • E. há contra-indicação ao uso de inibidores da enzima conversora de angiotensina devido ao grau de comprometimento renal.

Em relação ao tratamento da insuficiência cardíaca, é correto afirmar que:

  • A. digitálicos estão indicados para todos os pacientes com disfunção sistólica de ventrículo esquerdo moderada a grave;
  • B. entre as drogas que aumentam a sobrevida estão os betabloqueadores, inibidores da enzima conversora e digitálicos;
  • C. associação de espironolactona é recomendada para pacientes com fração de ejeção < 30% e classe funcional NYHA II ou mais;
  • D. associação de hidralazina e nitrato têm benefício sintomático, porém não atua no aumento da sobrevida;
  • E. betabloqueadores estão contra-indicados no tratamento dos pacientes classe funcional NYHA III ou IV.

Homem, 47 anos, hipertenso, com sobrepeso e dislipidêmico, em uso regular de hidroclorotiazida, losartana e sinvastatina é admitido na emergência com dor precordial em aperto, com irradiação para membro superior esquerdo, de início há cerca de 2 horas. Ao exame, eupneico, fácies de dor. PA 168 X 100mmHg, FC 104bpm, SatO2 94%. Ausculta respiratória sem alterações; RCR 3T (B4), sem outras alterações. ECG sem alterações que sugiram isquemia aguda. Resultado de marcadores de necrose miocárdica ainda não disponíveis.

Sobre o caso citado, é correto afirmar que:

  • A. Homem, 47 anos, hipertenso, com sobrepeso e dislipidêmico, em uso regular de hidroclorotiazida, losartana e sinvastatina é admitido na emergência com dor precordial em aperto, com irradiação para membro superior esquerdo, de início há cerca de 2 horas. Ao exame, eupneico, fácies de dor. PA 168 X 100mmHg, FC 104bpm, SatO2 94%. Ausculta respiratória sem alterações; RCR 3T (B4), sem outras alterações. ECG sem alterações que sugiram isquemia aguda. Resultado de marcadores de necrose miocárdica ainda não disponíveis. Sobre o caso citado, é correto afirmar que:
  • B. trata-se de síndrome coronariana sem supra-ST, portanto o paciente deverá ser monitorizado, receber acesso venoso, AAS, morfina, beta-bloqueador, oxigênio, anticoagulação plena, nitrato e encaminhado à coronariografia ou trombólise de urgência;
  • C. trata-se de síndrome coronariana sem supra-ST, portanto o paciente deverá ser monitorizado, receber acesso venoso, AAS, clopidogrel, morfina, beta-bloqueador, atorvastatina, anticoagulação plena e nitrato; coronariografia deverá ser programada;
  • D. trata-se de angina instável, portanto o paciente deverá ser monitorizado, receber acesso venoso, AAS, beta-bloqueador, nitrato, atorvastatina e morfina. Clopidogrel, anticoagulação plena e coronariografia estarão indicados se marcadores de necrose miocárdica positivos;
  • E. trata-se de angina instável, portanto o paciente deverá ser monitorizado, receber acesso venoso, AAS, beta-bloqueador, nitrato, clopidogrel, atorvastatina, oxigênio e morfina; cintilografia miocárdica deve ser indicada.

Paciente procura emergência devido a quadro que se iniciou cerca de 30 minutos após ter comido camarão, com rash urticariforme difuso pruriginoso, prurido em orofaringe e leve dispneia. Apresenta rinite alérgica e não refere outras comorbidades conhecidas. Na admissão está ansioso, com edema periorbitário bilateral e leve taquipneia. PA 100 X 60mmHg, FC 116 bpm, SatO2 93% em ar ambiente. Ausculta respiratória limpa; rash cutâneo exuberante difuso; sem outras alterações.

A melhor conduta nesse caso é:

  • A. anti-histamínico e corticóide orais ambulatorialmente; orientar que, caso não haja melhora clínica em até 24horas, a paciente deverá retornar para reavaliação;
  • B. anti-histamínico e corticóide orais; manter o paciente em observação e, caso não haja melhora clínica em até 1 hora, avaliar uso de corticóide venoso e adrenalina intramuscular;
  • C. acesso venoso calibroso, hidratação venosa vigorosa e infusão imediata de anti-histamínico; caso não haja melhora clínica em até 1hora, avaliar uso de adrenalina intramuscular ou venosa;
  • D. acesso venoso calibroso, hidratação venosa vigorosa e administração imediata de adrenalina intramuscular e antihistamínico venoso; caso não haja melhora, avaliar internação hospitalar;
  • E. acesso venoso calibroso, hidratação venosa vigorosa e administração imediata de corticóide e anti-histamínico venosos; caso não haja melhora em até 1 hora, avaliar uso de adrenalina venosa.
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