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As cardiomiopatias ou miocardiopatias são doenças do músculo cardíaco que se associam a disfunção cardíaca e correlacionam-se com alta morbidade e mortalidade. A respeito dessas entidades nosológicas, julgue os itens que se seguem.
A miocardiopatia hipertrófica é uma doença do músculo cardíaco, de caráter genético (autossômico recessivo) caracterizada pela hipertrofia ventricular, mais freqüentemente do septo interventricular do que da parede livre, classificada do ponto de vista hemodinâmico como obstrutiva ou não-obstrutiva.
Um homem de 30 anos, assintomático, refere dispnéia há dois dias. Três dias antes do início do quadro, sofreu trauma contuso na perna direita. PA de 130 × 90, freqüência cardíaca é 104 bpm e respiratória 22 ipm. Ausculta cardiopulmonar é normal. Há edema depressível em membro inferior direito e a circunferência da panturrilha medida logo abaixo da apófise tuberosa anterior é 4 cm maior que a da perna esquerda. A conduta mais suportada por evidências é prescrever alta e observar, desde que:
D-dímero (feito com ELISA) seja negativo.
ultra-sonografia com Doppler do membro inferior direito e D-dímero (feito com ELISA) sejam negativos.
tomografia computadorizada helicoidal de tórax seja negativa.
mapeamento de ventilação-perfusão seja normal ou indique baixa probabilidade de embolia pulmonar.
radiografia de tórax, gasometria arterial em ar ambiente e diferença alvéolo-arterial de O2 sejam normais.
As cardiomiopatias ou miocardiopatias são doenças do músculo cardíaco que se associam a disfunção cardíaca e correlacionam-se com alta morbidade e mortalidade. A respeito dessas entidades nosológicas, julgue os itens que se seguem.
A endomiocardiofibrose é uma forma de expressão da miocardiopatia restritiva e caracteriza-se pela substituição progressiva do miocárdio por tecido fibroadiposo, principalmente do ventrículo direito, podendo envolver a câmara ventricular esquerda, freqüentemente associada a taquiarritmias ventriculares graves e morte súbita.
Um homem de 58 anos, assintomático, sem passado de infarto do miocárdio, traz ecocardiograma solicitado em exame periódico mostrando redução moderada de fração de ejeção. O correto é
introduzir apenas inibidor de ECA, já que o benefício de betabloqueadores só se verifica em pacientes com infarto prévio.
não medicar, pois o benefício de inibidores de ECA e de betabloqueadores só se verifica em pacientes com infarto prévio.
introduzir inibidor de ECA e betabloqueador, pois retardam evolução para doença sintomática e aumentam a sobrevida.
introduzir inibidor de ECA e betabloqueador, embora não aumentem a sobrevida.
introduzir inibidor de ECA e betabloqueador somente se houver insuficiência diastólica de ventrículo esquerdo.
Os sistemas de marca-passo artificial, temporários ou permanentes, promovem estímulos elétricos que despolarizam os tecidos cardíacos e são usados quando há arritmias graves que desencadeiam hipoperfusão cerebral ou descompensação hemodinâmica. Julgue os itens seguintes quanto a esse assunto.
Um paciente portador de marca-passo definitivo que passa a apresentar tonturas, vertigens, lipotimia, síncope, cansaço, fadiga, hipotensão arterial e piora da insuficiência cardíaca apresenta a síndrome do marca-passo, causada por dessincronização biventricular.
Para uma mulher de 43 anos assintomática, tabagista de 20 maços/ano, que está usando enalapril 5 mg/dia, em razão de medida de PA de 150 × 100 mmHg e outra de 160 × 104 mmHg feita 20 dias depois, é correto
manter o enalapril; caso PA se mantenha normal por 1 ano, tentar reduzir a dose.
interromper o enalapril e reavaliar em, no mínimo, 3 consultas separadas de, pelo menos, 1 semana, efetuando não menos que duas medidas de pressão por consulta.
interromper enalapril e reavaliar em 1 semana; caso nova medida seja hipertensa, reinstitui-lo.
trocar enalapril por tiazídico em dose baixa.
interromper o enalapril e reavaliar em, no mínimo, 6 consultas separadas de, pelo menos, 1 semana, efetuando não menos que três medidas de pressão por consulta.
Os sistemas de marca-passo artificial, temporários ou permanentes, promovem estímulos elétricos que despolarizam os tecidos cardíacos e são usados quando há arritmias graves que desencadeiam hipoperfusão cerebral ou descompensação hemodinâmica. Julgue os itens seguintes quanto a esse assunto.
A maioria das falhas associadas à utilização de marca-passo transcutâneo temporário ocorre em fases avançadas de parada cardiorrespiratória e geralmente decorre de falha de captura.
Num homem de 40 anos, com hipertensão recém diagnosticada, sem dados relevantes de anamnese ou exame físico além da alteração pressórica, o painel de exames mais apropriados é colesterol, triglicérides, glicemia, sódio, potássio, creatinina,
urina 1 e teste ergométrico.
renina sérica e metanefrinas na urina.
ultra-sonografia com Doppler de artérias renais e renina sérica.
metanefrinas na urina e ultra-sonografia de rins.
urina 1 e eletrocardiograma.
Os sistemas de marca-passo artificial, temporários ou permanentes, promovem estímulos elétricos que despolarizam os tecidos cardíacos e são usados quando há arritmias graves que desencadeiam hipoperfusão cerebral ou descompensação hemodinâmica. Julgue os itens seguintes quanto a esse assunto.
O uso de marca-passo biventricular, com eletrodo endocárdico no ventrículo direito e eletrodo posicionado no interior de uma veia cardíaca para estimulação do ventrículo esquerdo, para ressincronização ventricular, é recomendado como parte do tratamento de pacientes com insuficiência cardíaca em classe funcional II (segundo classificação da New York Heart Association), conforme as últimas diretrizes da Sociedade Brasileira de Cardiologia (2002).
Mulher de 46 anos, assintomática, tem colesterol 230, triglicérides 180, HDL 32 e LDL 162 mg/dL, glicemia normal, menstrua regularmente, não fuma, tem medida recente de PA de 136 × 88 mmHg; pai infartou aos 52 anos. A orientação correta para essa paciente é:
iniciar estatina em baixa dose, aspirina 160 mg/dia e reavaliar em 1 mês, com objetivo de LDL < 160 mg/dL.
iniciar estatina em alta dose e reavaliar em 1 mês, com objetivo de LDL < 130 mg/dL.
iniciar estatina em baixa dose, aspirina 160 mg/dia e reavaliar em 1 mês, com objetivo de LDL < 130 mg/dL.
dieta hipogordurosa e reavaliar em 3 meses, objetivando LDL < 130 mg/dL.
dieta hipogordurosa e reavaliar em 3 meses, objetivando LDL < 160 mg/dL.
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