Questões sobre Clínica Geral

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Referente aos efeitos observados com o uso de anti-inflamatórios não hormonais não seletivos em pacientes com insuficiência cardíaca, NÃO costuma ocorrer

  • A. prejuízo da ação de diuréticos.
  • B. interferência com a ação de inibidores da ECA.
  • C. piora da função renal.
  • D. aumento da incidência de arritmias cardíacas fatais.
  • E. aumento da incidência de exacerbação da insuficiência cardíaca.

Mulher de 28 anos, com antecedentes de amidalites de repetição na infância, apresentou, há 2 meses, episódios de febre e dor de garganta, sendo medicada com amoxacilina, obtendo melhora. Há 15 dias apresenta febre, tosse seca, cansaço aos pequenos esforços. Exame físico: REG, palidez, Tax: 37,8 ºC, PA: 130 x 70, frequência cardíaca: 98 bpm, frequência respiratória: 23 inc/min, bulhas rítmicas e normofonéticas com sopro diastólico +++/6 em foco aórtico e aórtico acessório, pulmões livres, sem estase jugular e com perfusão periférica de 2 segundos. Exames complementares: ASLO: 286 UI/mL, proteína C reativa: 14,2 mg/dL, hemoglobina: 11,3 g/dL com anisocitose, leucócitos: 13 480/mm3 (sem desvio à esquerda), plaquetas: 246 000/mm3, 3 hemoculturas negativas, eletrocardiograma com intervalo PR de 0,24 segundos, raio X do tórax com área cardíaca normal e discreta congestão pulmonar. O diagnóstico provável é:

  • A. endocardite infecciosa com insuficiência mitral secundária a sequela de febre reumática.
  • B. síndrome de Still.
  • C. cardite reumática com insuficiência aórtica aguda.
  • D. insuficiência cardíaca dilatada por miocardite viral.
  • E. aortite sifilítica com insuficiência aórtica secundária.

A respeito da entrevista na anamnese do paciente com dor, assinale a alternativa correta.

  • A. Inicialmente, deve-se permitir a narrativa espontânea do paciente acerca de seu quadro e, depois, explorar melhor os pontos necessários com questionamentos mais específicos.
  • B. É imprescindível a utilização de um roteiro fechado e inflexível de questionamentos, preferencialmente em formato de formulário a ser preenchido pelo paciente, substituindo a entrevista com o médico.
  • C. A entrevista com o paciente deve ser sempre o mais breve possível, uma vez que não fornece dados de grande relevância para elucidar a causa da dor.
  • D. As características da personalidade de cada paciente não afetam o modo de condução da entrevista.
  • E. São utilizadas apenas perguntas fechadas, às quais o paciente deve responder sim ou não para evitar indução do relato.

Paciente apresenta quadro de dor de garganta, iniciada há aproximadamente 2 dias, relata que teve febre baixa (37,8 ºC), iniciada há 24 horas, com obstrução nasal associada. No exame físico, verifica-se que o paciente encontra- se em bom estado geral, a orofaringe está hiperemiada, edemaciada e com exsudato sobre as amígdalas. Nesse caso, a etiologia mais provável e o tratamento adequado são:

  • A. viral – Adenovírus; iniciar antibiótico
  • B. viral – Influenza; tratamento sintomático
  • C. viral – Epstein-Barr; tratamento sintomático
  • D. bacteriana – Haemophilus influenzae; tratamento sintomático
  • E. bacteriana – Streptococcus beta hemolítico do grupo A; iniciar antibiótico

A maioria dos efeitos tóxicos cardiovasculares da intoxicação por CO é explicada pela presença de

  • A. hipoxemia.
  • B. acidose respiratória.
  • C. hipercapnia.
  • D. elevação dos níveis de carboxihemoglobina.
  • E. hipóxia celular.

Homem de 26 anos refere febre e perda ponderal no último mês, acompanhada de hiporexia e fraqueza. Há 4 dias relata dor retroesternal em queimação, irradiada para a região dorsal, contínua, que melhora com repouso. Ao exame encontra-se em REG, com palidez, eupneico, febril, sem edemas, PA: 118 x 80, frequência cardíaca: 106 bpm, bulhas hipofonéticas e sem sopros. Analisando o traçado do eletrocardiograma desse paciente, qual é o diagnóstico?

  • A. Infarto do miocárdio sem supradesnivelamento do segmento ST.
  • B. Fase aguda da pericardite infecciosa.
  • C. Angina instável.
  • D. Infarto do miocárdio com supradesnivelamento do segmento ST, de região anterior.
  • E. Angina variante de Prinzmetal.

Acerca da avaliação do paciente com dor, assinale a alternativa correta.

  • A. O diagnóstico da origem da dor não é importante na avaliação do paciente.
  • B. A determinação se a dor é aguda ou crônica não faz diferença na terapêutica adotada.
  • C. Na avaliação do paciente com dor, é importante adotar a estratégia da fragmentação da atenção do profissional ao avaliar o paciente.
  • D. O atendimento simultâneo por profissionais de áreas distintas, ao mesmo tempo, não significa necessariamente que o paciente recebeu atenção integral.
  • E. A avaliação psicológica em quadros de dor crônica é dispensável, importando apenas em custo para o paciente e o sistema de saúde.

No tratamento da insuficiência cardíaca com disfunção de ventrículo esquerdo, a droga que NÃO tem contribuído para a diminuição da morbidade e aumento da sobrevida é

  • A. furosemida.
  • B. verapamil.
  • C. carvedilol.
  • D. espironolactona.
  • E. captopril.

Mulher de 35 anos, obesa, sedentária, fazendo uso de vários medicamentos para emagrecer, queixa-se de cansaço e dispneia progressivos, aos esforços, nos últimos 6 meses. Ao exame clínico encontra-se em REG, acianótica, anictérica, afebril, edema ++/4 de membros inferiores, estase jugular ++/4 com inclinação de 45°, pulmões livres, bulhas rítmicas com hiperfonese de segunda bulha em foco pulmonar e sopro sistólico regurgitativo ++/6 em foco tricúspide, com sinal de Ribeiro-Carvalho positivo, frequência respiratória: 26 inc/min, PA: 110 x 90, frequência cardíaca: 90 bpm, saturação de O2: 86%. Qual é o diagnóstico provável e como confirmá-lo?

  • A. Asma brônquica (intrínseca); espirometria.
  • B. Insuficiência cardíaca esquerda; eletrocardiograma e raio X do tórax.
  • C. DPOC sem relação com tabagismo; raio X do tórax.
  • D. Hipertensão pulmonar idiopática; ecocardiograma transtorácico.
  • E. Hipertensão pulmonar secundária a cardiopatia congênita; ecocardiograma transtorácico.

A maioria dos pacientes entre 50 e 70 anos de idade com estenose aórtica não-reumática, que necessitam realizar troca valvar, apresentam valva

  • A. tricúspide, seguida por bicúspide.
  • B. bicúspide, seguida por unicúspide.
  • C. unicúspide, seguida por bicúspide.
  • D. tricúspide, seguida por unicúspide.
  • E. bicúspide, seguida por tricúspide.
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