Questões sobre Ginecologia

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Primigesta de 17 anos, com idade gestacional de 12 semanas e 3 dias, assintomática, comparece à segunda consulta de pré-natal, apresentando os resultados de exames solicitados na primeira consulta: grupo sanguíneo B negativo, coombs indireto negativo, glicemia de jejum: 82mg/dL, hemoglobina 11,1g/dL, sorologia para toxoplasmose: IgG e IgM negativos, anti-HIV, VDRL e HBsAg não reatores e urina rotina sem anormalidades. Exame físico não evidenciou alterações. É conduta adequada em relação ao caso descrito, exceto

  • A. orientar vacinação contra hepatite B.
  • B. solicitar nova sorologia para toxoplasmose em dois meses.
  • C. repetir sorologia para HIV, somente no terceiro trimestre de gestação.
  • D. prescrever sulfato ferroso terapêutico uma vez que a gestante apresenta anemia leve.

Em sendo a hiperprolactinemia uma entidade capaz de trazer distúrbios ao organismo feminino, é correto afirmar que

  • A. a prolactina tem a função de estimular a lactação e sua produção aumenta com a concepção, porém, não desencadeia a lactação durante a gestação por estar bloqueada pelo lactogênio placentário, que após a dequitação, com sua queda, libera a lactação.
  • B. a hiperprolactinemia não fisiológica tem como sintoma mais claro a galactorreia, pela interferência na secreção pulsátil do FSH e LH, comprometendo o funcionamento do eixo hipotálamo-hipofiseovariano.
  • C. clinicamente, pode se expressar por ciclos menstruais encurtados, anovulação com espaniomenorreia e até amenorreia. Nos casos mais severos pode haver hipogonadismo hipogonadotrófico.
  • D. diferente de outros hormônios hipofisários, a prolactina tem sua secreção regulada predominantemente por mecanismos estimuladores, sendo a dopamina o principal representante.
  • E. a síndrome da sela vazia caracteriza a ausência das células chamadas de lactóforos, determinando a agalactia, associada a pequenos tumores hipofisários.

“Paciente, 81 anos, ASA 4, apresenta prolapso uterino grau III. Sem atividade sexual há 15 anos.” Qual é a melhor opção terapêutica?

  • A. Cirurgia de Lefort.
  • B. Cirurgia de Manchester.
  • C. Sacropexia infracoccígea.
  • D. Cirurgia de Donald-Fothergill.

Nos métodos para controle da dor durante o parto,

  • A. o bloqueio do pudendo é técnica analgésica eficaz que necessita de profissional anestiologista treinado.
  • B. métodos não farmacológicos para alívio da dor não contribuem para redução das taxas de cesariana.
  • C. a analgesia loco-regional é isenta de riscos e deve ser aplicada momentos antes do período expulsivo do trabalho de parto.
  • D. apesar da sedação neonatal, o uso da meperidina constitui alternativa viável no manejo da dor durante o trabalho de parto.

Levando-se em conta os aspectos éticos, é correta a seguinte informação:

  • A. é obrigatória a presença de acompanhante familiar para consulta ginecológica de adolescente menor de idade.
  • B. em caso de suspeita de abuso sexual, se o adolescente menor de idade manifestar sua contrariedade na notificação, o profissional não deverá comunicar ao conselho tutelar.
  • C. a prescrição de métodos anticoncepcionais deverá estar relacionada à solicitação dos adolescentes, respeitando-se os critérios médicos de elegibilidade, independentemente da idade.
  • D. a orientação anticonceptiva deve incidir sobre todos os métodos, com ênfase na dupla proteção (uso de preservativos), embora o médico deva desaconselhar os adolescentes a manterem relações sem vínculos afetivos e com múltiplos parceiros.
  • E. o médico deve evitar a prescrição de contracepção de emergência, reservando-a somente para falha do método contraceptivo utilizado ou violência sexual.

São fatores de risco para o desenvolvimento de incontinência urinária, EXCETO:

  • A. Obesidade.
  • B. Aborto prévio.
  • C. Indução do trabalho de parto.
  • D. Histórico familiar de parente de primeiro grau com incontinência urinária.

Tercigesta com 31 semanas e 3 dias de gestação realiza ultrassonografia obstétrica de rotina que evidencia biometria fetal menor do que o percentil 10. São propedêuticas adequadas para a condução do quadro descrito, exceto

  • A. rastreamento da provável etiologia.
  • B. realização de nova biometria fetal em 30 dias.
  • C. estudo ultrassonográfico do volume do líquido amniótico.
  • D. prescrição de corticoterapia para maturação pulmonar fetal.

A osteoporose é uma complicação que pode ser decorrente da menopausa. Nessa situação, é correto afirmar que

  • A. a terapia hormonal aumenta a densidade de massa óssea e, assim, reduz o risco de fraturas osteoporóticas em mulheres na pós-menopausa.
  • B. o risco de fratura diminui, mas só nas mulheres em terapia hormonal consideradas de baixo risco de fraturas.
  • C. a descontinuação da terapia hormonal determina rápida perda de massa óssea, porém, não interfere na taxa de fraturas nas mulheres de risco.
  • D. a tibolona não propicia ganho de densidade de massa óssea.
  • E. a terapia hormonal com estrogênio é primeira linha para pacientes sintomáticas e deve ser associada à tibolona para redução dos riscos de fraturas osteoporóticas.

“Paciente, 19 anos, comparece à consulta queixando de ‘caroço’ na região da virilha com aparecimento há três dias. Ao exame, é observada uma lesão única em pequenos lábios, indolor, de aspecto ulcerado e com base endurecida, há também adenopatia regional não supurativa. Ao exame microscópico de campo escuro são evidenciadas espiroquetas.” Qual deve ser o tratamento para essa paciente?

  • A. Penicilina G benzatina 2,4 milhões UI IM em dose única.
  • B. Penicilina G benzatina 4,8 milhões UI IM em dose única.
  • C. Penicilina G benzatina 2,4 milhões UI IM em duas doses, uma no dia 0 e uma no dia 7.
  • D. Penicilina G benzatina 7,2 milhões UI, administrada em 3 doses de 2,4 milhões UI IM em dose única.

Dos testes abaixo, aquele que não firma diagnóstico definitivo de anomalia congênita é:

  • A. estudo ultrassonográfico com 24 semanas de gestação.
  • B. biópsia de vilo corial, realizada com 13 semanas de gestação.
  • C. cordocentese guiada por ultrassonografia, realizada com 20 semanas de gestação.
  • D. avaliação da presença ou não de osso nasal por meio ultrassonográfico, realizada com 12 semanas de gestação.
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