Questões sobre Ginecologia

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Em se tratando de terapia hormonal no climatério e seus riscos cardiovasculares, é correto afirmar que

  • A. a terapia hormonal por via oral diminui os riscos de fenômenos tromboembólicos venosos em comparação com outras vias de administração.
  • B. história de tromboembolismo venoso prévio é contraindicação formal para uso de terapia hormonal por via oral.
  • C. o uso de tibolona tem demostrado aumento de riscos tromboembólicos.
  • D. sua utilização em mulheres sem doenças cardiovasculares exerce fator protetor quando administrada em qualquer idade após a menopausa, desde que não haja contraindicações.
  • E. em mulheres com doença cardiovascular, sua administração deve ser incentivada mesmo após o período considerado da janela de oportunidade.

“Paciente, 25 anos, vida sexual ativa, vem à consulta com queixa de corrimento. Ao realizar PCR de secreção endocervical, tem-se o diagnóstico de infecção por Chlamydia trachomatis.” Qual dos esquemas medicamentosos NÃO pode ser empregado no tratamento dessa paciente?

  • A. Azitromicina 1 g VO dose única.
  • B. Cefalexina 500 mg VO 12/12h por 7 dias.
  • C. Doxiciclina 100 mg VO 12/12h por 7 dias.
  • D. Levofloxacina 500 mg VO uma vez ao dia por 7 dias.

Em um plantão em maternidade de risco habitual, após diagnosticar distocia de ombro em um parto, o obstetra solicitou ajuda e orientou que as pernas da parturiente fossem flexionadas agudamente contra o abdome materno, promovendo assim a liberação do ombro fetal. Sobre a distocia de ombro, é correto afirmar que

  • A. a cleidotomia é justificada para desprendimento do ombro fetal anterior, após falha da manobra de Zavanelli.
  • B. o tempo entre o desprendimento da cabeça e do corpo não deve ultrapassar 60 segundos para que seja dado o diagnóstico de distocia de ombro.
  • C. em casos de suspeita de macrossomia fetal, em mulheres não diabéticas, com peso fetal estimado de 4500g, a cesariana eletiva poderia ser indicada para reduzir os riscos de uma distocia de ombro.
  • D. em caso de falha da manobra, acima descrita, o obstetra poderia realizar a manobra de Rubin que consistiria na rotação progressiva do ombro posterior em 180o para liberar o ombro anterior impactado.

O câncer de ovário, embora menos frequente dentre as doenças malignas da mulher, apresenta um comportamento mais agressivo que as demais patologias. Os marcadores tumorais podem auxiliar no diagnóstico e na avaliação da resposta terapêutica.

Em relação a esses marcadores, é correto afirmar que

  • A. nos tumores restritos ao ovário, o CA 125 está normal em 90% dos casos.
  • B. nos casos de tumores mucinosos, o CA 125 mostra- -se como importante marcador.
  • C. o CEA (antígeno carcinoembriônico) pode estar elevado também em tumores colorretais e em pacientes fumantes.
  • D. em mulheres jovens, os marcadores de tumores de células germinativas, como a inibina beta, podem estar aumentados.
  • E. a utilização do CA 125 no seguimento de portadoras de câncer de ovário não tem se mostrado útil.

São fatores predisponentes de doença inflamatória pélvica, EXCETO:

  • A. Tabagismo.
  • B. História prévia de DST.
  • C. Uso de anticoncepcional oral.
  • D. Início da atividade sexual precoce.

Primigesta, 36 anos, com 39 semanas e 3 dias de gestação, sem morbidades, questiona o médico pré-natalista sobre os melhores métodos contraceptivos no pós-parto. Considerando que a gestante não deseja mais engravidar, é correto orientá-la da seguinte forma:

  • A. o dispositivo intrauterino de cobre pode ser inserido em qualquer momento do puerpério, independente da via de parto.
  • B. a cesariana pode ser programada para realização de laqueadura tubária intraoperatória.
  • C. o uso de contraceptivos hormonais combinados está indicado após 42 dias pós-parto, mesmo em mulheres em aleitamento exclusivo.
  • D. não se recomenda o uso de implantes subdérmicos em mulheres submetidas à cesariana, devido ao risco de eventos tromboembólicos.

Mulher, com 55 anos, menopausada há quatro anos, procura serviço médico referindo apresentar sangramento vaginal há 15 dias.

Frente a essa queixa, é correto afirmar que

  • A. se estiver na vigência de estrogenioterapia para terapia hormonal, deve ser solicitada ultrassonografia transvaginal e, caso a espessura endometrial seja de 11 mm ou maior, o tratamento hormonal deverá ser suspenso, e a paciente reavaliada em três meses.
  • B. se não estiver em tratamento hormonal e a espessura endometrial for menor que 5 mm, não impõe maiores preocupações.
  • C. nesse caso, a histeroscopia não terá indicação se, pela ultrassonografia, não for encontrado espessamento endometrial acima de 11 mm.
  • D. pelo fato de ser sintomática, essa paciente deverá realizar avaliação anatomopatológica do endométrio.
  • E. sendo a mulher já menopausada e tendo apresentado sangramento, é mais indicado que se realize uma histerectomia para se evitar o risco de carcinoma de endométrio.

Associe adequadamente as colunas a seguir.

1. Fibroma.

2. Tumor de Brenner.

3. Tecoma.

4. Struma ovarii.

5. Teratoma.

( ) Tumor de células germinativas.

( ) Torção de pedículo como complicação mais frequente.

( ) Produção ectópica de hormônios tireoidianos.

( ) Tumor epitelial benigno.

( ) Cursa com sintomatologia correspondente à estimulação estrogênica.

A sequência está correta em

  • A. 1, 5, 4, 2, 3.
  • B. 2, 3, 4, 1, 5.
  • C. 5, 1, 2, 4, 3.
  • D. 5, 4, 3, 1, 2.

Paciente G5Pc3A1 com 36 semanas e 3 dias de gestação dá entrada na maternidade com dores abdominais sem sangramento vaginal associado. Hipotiroidea subclínica, em uso de levotiroxina 50mcg/dia e hipertensa crônica, em uso de alfa-metildopa 2 gramas/dia e nifedipina 20mg/dia. Ao exame físico: bom estado geral, corada, hidratada, PA: 140x80mmHg, FC: 94bpm, BCF: 148bpm sem desacelerações; dinâmica uterina em dez minutos: 3/35”. Colo uterino com 2cm de dilatação, bolsa íntegra, feto cefálico. O obstetra de plantão opta por submeter a paciente a cesariana de urgência. Após a histerorrafia, a paciente evolui com atonia uterina e perda sanguínea volumosa. São medidas indicadas para a correção do quadro da paciente, exceto

  • A. massagem uterina vigorosa.
  • B. administração de 800mcg de misoprostol via retal.
  • C. administração de 0,2mg de metilergonovina IM, associada à reposição volêmica vigorosa.
  • D. administração de 40 UI de ocitocina IV, associada à sutura compressiva pela técnica de B-Lynch.

A proposta terapêutica assim como o prognóstico de uma mulher portadora de câncer de colo do útero depende do estadiamento desse tumor.

Em relação a esse estadiamento, é correto afirmar que é considerado

  • A. “0”, quando existe a necessidade de propedêutica complementar para definição do grau de comprometimento.
  • B. “I”, nos casos em que o tumor está restrito ao colo, porém com invasão menor do que 3 mm de profundidade.
  • C. “II”, quando envolve o terço superior da vagina ou infiltração parcial do paramétrio.
  • D. “III”, nos casos em que se extende para fora da pelve verdadeira.
  • E. “V”, quando atinge metástases a distância.
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