Questões sobre Nefrologia

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Sobre a doença de lesões mínimas (DLM) em adultos, assinale a alternativa incorreta:

  • A. Injúria renal aguda pode ocorrer em até 20 – 25% dos casos e é preditor de evolução para a insuficiência renal crônica
  • B. Mais de metade dos pacientes adultos com DLM experimentará recidivas, e até um terço pode passar a ter frequentes recidivas ou se tornar dependentes de corticosteroides
  • C. DLM em crianças é caracteristicamente sensível aos corticosteroides; no entanto, adultos tendem a responder mais lentamente, com respostas que ocorrem tardiamente, 3 – 4 meses depois de se iniciar a terapia
  • D. Sugere-se altas doses iniciais de corticosteroides, e se toleradas, devem ser mantidas por um período mínimo de 4 semanas, se a remissão completa é alcançada
  • E. Em pacientes que remitem com a terapia inicial, os corticosteroides devem ser descontinuados lentamente durante um período total de até 6 meses, depois de se atingir a remissão

Sobre o tratamento da glomerulonefrite membranoproliferativa (GNMP) idiopática, conforme a diretriz do KDIGO (Kidney Disease Improvement Global Outcomes) de 2012, analise as sentenças abaixo e assinale a alternativa correta:

I. Insuficiência renal progressiva continua a ser a única indicação para o tratamento imunossupressor, mas as evidências para sua eficácia e a segurança são fraca.

II. Sugere-se que adultos ou crianças com presumida GNMP idiopática com indicação de terapia imunossupressora sejam tratados inicilamente com ciclofosfamida oral ou micofenolato mofetil mais corticosteroides em altas doses.

III. Resultados iniciais de benefício da combinação de aspirina e dipiridamol para adultos com GNMP idiopática foram mais tarde rejeitados.

  • A. I, II e III são corretas
  • B. Apenas I é correta
  • C. I, II e III são incorretas
  • D. Apenas I e II são corretas
  • E. Apenas I e III são corretas

De acordo com as diretrizes do KDIGO (Kidney Disease Improvement Global Outcomes) de 2012, sobre o tratamento da gloimerulonefrite por anticorpo antimembrana basal glomerular (GN anti-MBG), assinale a alternativa incorreta:

  • A. Recomenda-se iniciar imunossupressão com ciclofosfamida e corticosteroides e plasmaférese em todos os pacientes com GN anti-MBG, exceto aqueles que são dependentes de diálise na apresentação, têm 100% de crescentes em uma amostra de biópsia adequada ou não tem hemorragia pulmonar
  • B. Deve-se iniciar o tratamento para GN anti-MBG sem demora, assim que o diagnóstico é confirmado. Se o diagnóstico é altamente suspeito, é apropriado começar a altas doses de corticosteroides e plasmaférese enquanto se aguarda confirmação
  • C. Deve-se adiar o transplante renal após a GN anti-MBG até que os anticorpos anti-MBG estejam indetectáveis por um período mínimo de 6 meses
  • D. Recomenda-se terapia imunossupressora de manutenção para os pacientes que tiveram GN anti- MBG
  • E. Metilprednisolona intravenosa de 500 – 1000 mg/dia por 3 dias, seguida por prednisona, 1mg/kg/dia (máximo 80 mg/d) é o esquema de corticoterapia recomendado para as primeiras dias semanas

De acordo com as diretrizes do KDIGO (Kidney Disease Improvement Global Outcomes) de 2012, o tratamento da glomeruloscerose segmentar e focal necrotizante pauci-imune deve ser iniciado com:

Assinale a alternativa correta.

  • A. Corticosteroide em alta dose apenas
  • B. Corticosteroide e ciclofosfamida
  • C. Rituximabe apenas
  • D. Corticosteroide e ciclosporina
  • E. Corticosteroide e micofenolato

Os pacientes que, por qualquer motivo, perderam a função renal e irreparavelmente atingiram a fase terminal da doença renal têm, hoje, três métodos de tratamento, que substituem as funções do rim: a diálise peritoneal, a hemodiálise e o transplante renal. Sobre o transplante renal, podemos afirmar:

  • A. A hemodiálise tem a capacidade inferior de filtração igual ao rim humano, porém é capaz de manter uma filtração plasmática mínima para a sobrevida do paciente.
  • B. Paciente portador de Insuficiência Renal Crônica com clearance de creatinina igual ou menor que 20 ml/min/1,73m2 são os candidatos ao transplante.
  • C. Na diálise peritoneal a solução permanece por um período necessário para que se realizem as trocas. Cada vez que uma solução nova é colocada dentro do abdômen e entra em contato com o peritônio, ele passa para a solução todos os tóxicos que devem ser retirados do organismo.
  • D. Nenhuma das alternativas.

Fatores genéticos têm tanto um papel determinante na evolução para a doença renal terminal, como podem conferir proteção ao indivíduo. O advento da biologia molecular acrescenta novas abordagens ao diagnóstico e à compreensão da patogênese das doenças renais. São marcadores genômicos e proteômicos em doenças renais respectivamente:

  • A. NPHS2 – Podocina/ Biomarcadores com carga/massa de 3340 e 3980.
  • B. β2-microglobulina/ Mutação – lócus IGAN em 6q22-23.
  • C. ACTN4 - α-actinina-4/Polimorfismo CNDP1 (maior forma alélica).
  • D. Nenhuma das alternativas.

A insuficiência renal crônica é caracterizada por perda progressiva e geralmente irreversível da função renal de depuração. Dentre as modalidades de tratamento para a insuficiência renal, a hemodiálise é um processo realizado em um circuito extracorpóreo, utilizando-se uma membrana artificial. Sobre a regulamentação e o tratamento da água utilizada em hemodiálise é CORRETO afirmar:

  • A. A Portaria MS/SAS nº 38 de 03 de março de 2000 foi elaborada para normatizar o Sistema Integrado de Atenção ao Paciente Renal Crônico (SIAPRC), no que se refere ao tratamento de água para o serviço de hemodiálise. Limita-se a abordar as instalações hidráulicas das clínicas, indica os tipos de tratamento a serem utilizados para a água dialisada e o controle de qualidade de água.
  • B. A Portaria nº 82/GM de 03 de janeiro de 2004 estabelece o Regulamento Técnico para o funcionamento dos serviços de diálise e as normas para cadastramento destes junto ao Sistema Único de Saúde.
  • C. A água fornecida deve ter o seu padrão de potabilidade em conformidade com o disposto na portaria nº 518 de 25 de Março de 2004 – MS, ou do documento legal que venha a substituí-la, comprovado através do fornecimento, ao serviço de hemodiálise, de cópia dos laudos físico-químicos (semestrais) e bacteriológicos (mensais).
  • D. Nenhuma das alternativas.

Doença policística renal hereditária é definida como compondo doença de rim policístico autossômico recessivo (ARPKD) e doença de rim policístico autossômico dominante (ADPKD). Essas duas doenças precisam ser distinguidas de outras afecções hereditárias ou não-hereditárias que apresentem cistos renais. Sobre ARPKD e ADPKD podemos afirmar:

  • A. Exames genéticos moleculares diretos conseguem detectar todas as mutações causadoras de ARPKD. Os exames moleculares podem ser diretos, por exemplo, o sequenciamento do gene PKHD1, ou indiretos, utilizando a análise de ligação genética.
  • B. Disgenesia biliar invariavelmente faz parte de ARPKD. Os ductos biliares intrahepáticos dilatam e aumentam em número, com o subsequente desenvolvimento de fibrose periportal. Esse quadro, denominado de fibrose hepática congênita, é indispensável para fazer o diagnóstico de ARPKD, embora não seja patognomônico.
  • C. Os pacientes afetados com ARPKD que sobrevivem até ao longo da adolescência tendem a desenvolver, primariamente, comprometimento hepático e biliar, com maior envolvimento renal. Hepatoesplenomegalia, hipertensão portal e doença de Caroli, na presença de hipertensão sistêmica e insuficiência renal, permitem confirmar o diagnóstico.
  • D. Nenhuma das alternativas.

A prevalência da doença renal crônica (DRC) está aumentando em todo o mundo. A maior parte das nefropatias crônicas não tem tratamento e progride inexoravelmente para estágios avançados da doença. Nesse contexto, a noção de renoproteção ganhou muita força e baseia-se, sobretudo, numa abordagem terapêutica combinada no tratamento das doenças renais, objetivando, principalmente, redução da pressão arterial e da proteinúria. Sobre a doença renal crônica, a afirmativa CORRETA é:

  • A. A DRC, particularmente nas fases mais avançadas (estágios 4 e 5), pode levar a alterações importantes no estado nutricional e no metabolismo, por causar redução do apetite, distúrbios gastrintestinais, acidose metabólica, resistência à insulina, hiperparatireoidismo secundário e inflamação.
  • B. Pacientes com DRC (pré-terapia substitutiva renal) que fazem treinamento de resistência apresentam redução do processo inflamatório, com diminuição da albumina sérica, redução do peso corporal, aumento da massa muscular, aumento do fator de crescimento de insulina 1 (IGF-1) e até aumento da taxa de filtração glomerular.
  • C. Um aspecto que merece destaque, por ser muito preocupante, é o risco de morte desses pacientes. O acompanhamento de pacientes com DRC estágio 4 (TFG entre 50 e 70 ml/ min), pelo período de 5 anos, demonstrou que o risco de óbito (principalmente por causas cerebrovasculares e cardiovasculares) foi cerca de três vezes maior do que a instituição de tratamento dialítico (47,5% versus 19,9%).
  • D. Nenhuma das alternativas.

A respeito da diálise peritoneal, julgue os itens que se seguem. Uma das causas de edema em diálise peritoneal é a perda súbita da função renal residual por meio do emprego de agentes nefrotóxicos, de modo que o paciente mantém seu nível de ingestão de líquidos, porém com menor diurese.

  • C. Certo
  • E. Errado
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