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O uso de anti-inflamatórios não hormonais (AINH) é muito comum em pediatria, tanto pelo efeito anti-inflamatório quanto pela analgesia ou pelo efeito antitérmico. Em relação à nefrite túbulointersticial causada pelo uso de anti-inflamatórios não hormonais, assinale a opção correta.
A lesão renal túbulo-intersticial secundária ao uso de AINH só ocorre em crianças com hipertensão arterial.
Os AINH são, na grande maioria, de excreção hepática, por isso não causam lesão renal.
A lesão renal túbulo-intersticial ocorre por reação de hipersensibilidade mediada por mecanismos imune-humorais e celulares, sendo geralmente idiossincrásica.
Os AINH são, em sua maioria, de metabolização renal e causam lesão túbulo-intersticial direta porque são altamente citotóxicos, não ocasionando reação de hipersensibilidade.
Os anti-inflamatórios hormonais causam lesão renal túbulointersticial direta devido a sua citotoxicidade.
Assinale a opção que apresenta a doença renal cística mais frequente na pediatria.
policística autossômica recessiva determinada pelo gene PKD1
policística autossômica dominante determinada pelo gene PKHD1
policística autossômica recessiva determinada pelo gene PKD2
policística autossômica dominante determinada pelo gene PKD2
policística autossômica recessiva determinada pelo gene PKHD1
O diagnóstico do distúrbio metabólico que predispõe à formação de cálculos em crianças é fundamental para o adequado planejamento terapêutico. Com relação a esse assunto, assinale a opção correta.
A hiperuricosuria é o principal distúrbio metabólico responsável pela formação de cálculos urinários na infância e o tratamento com hidroclorotiazida na dose de 5 mg/kg/dia é recomendado após confirmação diagnóstica.
A hipercitratúria idiopática é um frequente erro metabólico que facilita a formação de cálculos urinários na infância, sendo o uso de hidroclorotiazida na dose de 2 mg/kg/dia, o tratamento preconizado.
A excreção urinária de cálcio é considerada aumentada quando a relação Ca/Cr > 0,21, sendo recomendado o uso de alopurinol na dose de 10 mg/kg/dia.
A hipercalciúria idiopática é confirmada quando a excreção urinária de cálcio é maior ou igual a 4 mg/kg/24 h e o tratamento com diuréticos tiazídicos tem boa resposta porque reduzem o cálcio urinário.
A hipercalciúria idiopática é o principal distúrbio metabólico responsável pela formação de cálculos urinários na infância, sendo o uso de piridoxina na dose de 1 a 10 mg/kg/dia o tratamento correto a ser adotado.
No tocante ao diagnóstico de hiperoxalúria primária, assinale a opção correta.
É realizado após confirmação da doença de Chron por biópsia intestinal.
É realizado somente com a biópsia hepática.
É realizado somente pela análise do cálculo urinário, que mostra a presença de cristais de oxalato de cálcio.
A excreção de oxalato é considerada aumentada somente quando a relação oxalato/creatinina for maior que 0,3.
O diagnóstico do aumento da excreção urinária de oxalato é feito pela dosagem de oxalato na urina. A excreção é considerada elevada quando acima de 50 mg/dia/1,73 m2 ou quando a relação for maior que 0,061.
Assinale a opção que está associada à inibição da cristalização urinária.
pirofosfato
hipercalcinúria
hipersecreção de ácido úrico
redução do volume urinário
cistinúria
Assinale a opção que apresenta caso de indicação de tratamento dialítico agudo em criança.
síndrome de lise tumoral ou hiperuricemia grave complicando a quimioterapia para doenças malignas
intoxicação exógena pela digoxina
hipocalemia com alteração eletrocardiográfica
acidose respiratória secundária a broncoespasmo generalizado
hiponatremia secundária a desidratação por diarreia aguda
A insuficiência renal aguda (IRA) mantém um prognóstico ruim, apesar do desenvolvimento de técnicas modernas de tratamento e do avanço no entendimento dos mecanismos fisiopatológicos. As causas da insuficiência renal aguda podem ser classificadas em três tipos: pré-renal, renal (intrínseca) e pós-renal. A respeito desse assunto, é correto afirmar que a IRA pré-renal
é facilmente reversível se diagnosticada e tratada precocemente, pois resulta de uma resposta à hipoperfusão renal, mantendo a integridade do tecido renal.
tem como tratamento a desobstrução do trato urinário, que na grande maioria é seguida por poliúria após isquemia tubular.
secundária à pielonefrite ocorre devido a lesão glomerular associada ao uso de antibioticoterapia.
tem como causa principal na infância a obstrução tubular por precipitação de cristais de oxalato de cálcio, que tem como tratamento o uso de sulfonamidas e hiper-hidratação.
geralmente é secundária ao uso de radiocontrastes, que causam hipoperfusão renal e morte das células tubulares e glomerulares.
A hipercalemia, elevação do potássio sérico acima de 5,5 mEq/L, pode ser classificada em leve, moderada e grave. Com base nessa classificação, assinale a opção que pode ocasionar aumento da oferta exógena de potássio.
coagulação intravascular disseminada
hematoma
hipercatabolismo
lise celular
infusão endovenosa de potássio iatrogênica
Os tampões são substâncias que podem doar ou absorver íons H+ e que, em associação com mecanismos reguladores fisiológicos renais e respiratórios, evitam alterações intensas do PH sanguíneo, mantido, normalmente, dentro da faixa de 7,35 a 7,45. De acordo com essas informações, assinale a opção que apresenta o mais importante tampão encontrado nos fluidos corpóreos.
hemoglobina
bicarbonato
fosfatos
aminoácidos
proteínas
A pielonefrite crônica como entidade isolada, secundária à infecção do trato urinário (ITU), é considerada como responsável pela causa de insuficiência renal crônica (IRC), em pequena proporção. Acerca dessa tema, assinale a opção correta.
Não é frequente a associação entre infecção do trato urinário (ITU) e má-formação do trato urinário.
Distúrbios miccionais não são fatores potencializadores da evolução para IRC, visto que o aumento da pressão vesical não provoca, nesses casos, a perda de néfrons.
Lactente com déficit de crescimento, anorexia, vômitos, sede e constipação muitas vezes tem seu quadro clínico interpretado como doença do refluxo gastroesofágico ou alergia alimentar, pois nessa faixa etária não há manifestação das tubulopatias.
Em meninas, estima-se que 75% a 90% dos casos de ITU sejam provocados por Klebsiela seguida de Proteus e E. coli.
As más-formações do trato urinário na infância, segundo alguns autores, pode atingir 25% das causas de insuficiência renal crônica (IRC) na infância.
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