Questões sobre Oftalmologia

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Em relação à íris em platô (plateau iris), assinale a opção correta.

  • A.

    O tratamento clínico da síndrome da íris em platô pode ser feito com a administração tópica de pilocarpina, porém o tratamento definitivo é feito com iridotomia periférica.

  • B.

    Síndrome de íris em platô, assim como o fechamento angular por bloqueio pupilar, geralmente se associa a miopia.

  • C.

    Cistos ou tumores na superfície anterior da íris podem resultar em uma configuração semelhante à da íris em platô, condição denominada íris em pseudo-platô.

  • D.

    A síndrome de íris em platô é definida como uma crise de glaucoma agudo em um olho com íris com configuração em platô e iridotomia patente, apresentando fechamento angular confirmado pela gonioscopia.

  • E.

    A íris periférica é forçada contra o ângulo pela rotação posterior do corpo ciliar ou processos ciliares posicionados posteriormente.

Acerca da avaliação do paciente com hifema traumático, é correto afirmar que

  • A.

    a recessão do ângulo que é a separação do corpo ciliar do esporão escleral pode estar associada ao hifema e predispõe ao glaucoma.

  • B.

    as hemorragias secundárias (ou ressangramentos) costumam ser discretas e, habitualmente, não contribuem para o aumento da pressão intraocular.

  • C.

    o aumento da pressão intraocular não aumenta o risco de impregnação hemática da córnea.

  • D.

    paciente com hemoglobinopatia falciforme, incluindo traço falciforme, tem maior risco de glaucoma, atrofia óptica e perda de visão, complicando hifema traumático.

  • E.

    a presença do sinal de Seidel torna obrigatória a medida de pressão intraocular com tonômetro de aplanação.

Um paciente submetido à cirurgia de catarata há 20 dias queixa-se de dor ocular, hiperemia e discreta diminuição da acuidade visual no olho operado. Ao exame, apresenta pressão intraocular elevada, câmara anterior rasa, edema de córnea e presença de iridotomia pérvia nesse olho.

A partir desse quadro clínico, é correto afirmar que a medicação contraindicada para o tratamento do paciente é

  • A.

    antagonistas beta-adrenérgicos.

  • B.

    atropina.

  • C.

    pilocarpina.

  • D.

    agonistas alfa-adrenérgicos.

  • E.

    inibidores da anidrase carbônica.

Uma paciente de sessenta anos de idade apresenta-se com conjuntivite unilateral recorrente, epífora, edema e eritema na região medial da pálpebra inferior D, hiperemia e espessamento do ponto lacrimal inferior D, e saída de concreções à pressão local.

Com base nesse quadro clínico, assinale a opção correta.

  • A.

    Na maioria das vezes, o tratamento clínico é suficiente, sendo desnecessária a canaliculotomia.

  • B.

    É uma doença de fácil diagnóstico e raramente confundida com conjuntivite ou hordéolo.

  • C.

    A causa secundária mais comum é o uso de medicamentos tópicos como colírios antivirais e antiglaucomatosos.

  • D.

    A dacriocistografia é necessária para fazer o diagnóstico diferencial com dacriocistite.

  • E.

    Tipicamente, há patência do sistema lacrimal de drenagem, observada durante a irrigação, ao contrário do que ocorre na dacriocistite.

Assinale a opção correta no que se refere à catarata hipermadura ou Morganiana.

  • A.

    A catarata hipermadura pode originar o glaucoma facoanafilático, em que as proteínas do córtex do cristalino obstruem a malha trabecular, causando aumento da pressão intraocular.

  • B.

    O núcleo é muito móvel devido ao inadequado suporte cortical e frequentemente mais mole, sendo, portanto, mais fácil de emulsificar.

  • C.

    A liquefação do córtex torna a capsulorrexe um procedimento mais fácil e diminui a chance de complicação.

  • D.

    Pacientes com catarata hipermadura apresentam zônulas mais frágeis, o que predispõe ao maior risco de rotura de cápsula posterior e perda vítrea.

  • E.

    Esse tipo de catarata pode causar glaucoma facolítico, em que a reação autoimune às proteínas do cristalino implica aumento da pressão intraocular.

A respeito da endoftalmite fúngica, é correto afirmar que

  • A.

    a córnea, na endoftalmite endógena, está, geralmente, intensamente comprometida.

  • B.

    não ocorre hipópio nesses casos, pois a infecção fúngica, ao contrário da endoftalmite bacteriana, ocorre, predominantemente, no segmento posterior.

  • C.

    a endoftalmite causada pelos fungos filamentosos geralmente é endógena (secundária à fungemia).

  • D.

    a maioria dos casos de endoftalmites por leveduras é causada por criptococcus.

  • E.

    a maioria dos pacientes com endoftalmite fúngica endógena tem envolvimento ocular unilateral, apresentando sintomas dolorosos mínimos até que a infecção esteja em fase avançada.

Em relação às vasculites retinianas associadas às doenças sistêmicas, é correto afirmar que

  • A.

    oclusões vasculares da retina são geralmente observadas na sarcoidose.

  • B.

    os sintomas clássicos das vasculites retinianas são dor e diminuição da visão.

  • C.

    os vasos centrais são os mais acometidos.

  • D.

    vasculite dos vasos da retina pode ocorrer em associação com várias doenças sistêmicas, embora, na maioria dos casos, não esteja associada a doença sistêmica.

  • E.

    o envolvimento ocular é raro entre os pacientes com doença de Behçet.

A scleromalacia perforans, também chamada de esclerite necrozante anterior “sem inflamação”, ocorre normalmente em paciente com

  • A.

    doença inflamatória intestinal.

  • B.

    policondrite recidivante.

  • C.

    lúpus eritematoso sistêmico.

  • D.

    arterite temporal.

  • E.

    artrite reumatoide.

Conjuntivite bilateral não exsudativa, com hiperemia predominantemente bulbar que geralmente ocorre nos primeiros dias do início da febre e que poupa o limbo é típica da patologia denominada

  • A.

    doença gonocócica.

  • B.

    doença de Vogt koyanagi Harada.

  • C.

    toxocaríase.

  • D.

    doença da arranhadura do gato.

  • E.

    doença de Kawasaki.

A tuberculose ocular pode cursar com uma uveíte anterior granulomatosa, com ou sem precipitados ceráticos tipo mutton fat, bem como apresentar pequenos nódulos translucentes na margem pupilar , que são denominados nódulos de

  • A.

    Lisch.

  • B.

    Bohn.

  • C.

    Koeppe.

  • D.

    Trantas.

  • E.

    Busacca.

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