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R. O., sexo masculino, 48 anos de idade, referindo obstrução nasal, é diagnosticado com extensão T3 do tumor primário de seios da face e cavidades nasais, presença de linfonodos regionais N2a e metástase M1. Assinale a alternativa que apresenta, corretamente, de acordo com o sistema TNM da American Joint Committee on Cancer (AJCC) 2002, o significado das siglas T3, N2a e M1.
T3 tumor confinado à mucosa ou infraestrutura. Ausência de erosão ou destruição óssea. N2a metástases em linfonodo único ipsilateral menor que 3cm. M1 ausência de metástases a distância.
T3 tumor com invasão de órbita, músculo pterigoide, pele ou seio etmoidal anterior. N2a metástases em linfonodo único ipsilateral maior que 3cm e menor que 6cm. M1 Metástases a distância presentes.
T3 tumor confinado à supraestrutura ou infraestrutura com erosão ou destruição óssea da parede medial ou inferior. N2a metástases em múltiplos linfonodos ipsilaterais maiores que 3cm e menores que 6cm. M1 ausência de metástases a distância.
T3 tumor extenso com invasão do conteúdo orbitário anterior, pele, placa pterigoide, fossa infratemporal, placa cribriforme, seio esfenoidal ou frontal. N2a metástases em múltiplos linfonodos bilaterais ou contralaterais, maiores que 3cm e menores que 6cm. M1 ausência de metástases a distância.
T3 tumor extenso com invasão do ápice orbitário, duramáter, parênquima cerebral, fossa média e acometimento de nervos cranianos. N2a metástases em linfonodo(s) maiores que 6cm. M1 Metástases a distância presentes.
Em relação à rotina terapêutica dos tumores de supraglote, assinale a alternativa incorreta.
A indicação é de radioterapia exclusiva para os T1 e T2, por manutenção da fala, menor morbidade e possibilidade de resgate da recaída com cirurgia.
Se indicada cirurgia, esta deve ser a laringectomia supraglótica.
A laringectomia total deve ser reservada para pacientes com impossibilidade de tolerar a supraglótica, que pode levar a doenças respiratórias potenciais.
A radioterapia pré-operatória fica reservada para margens exíguas, comprometidas, infiltração neurovascular, permeação linfática e linfonodos comprometidos.
Nos T3 e T4, laringectomia total ou near-total ou faringolaringectomia com radioterapia pósoperatória é a associação mais indicada, sempre acompanhada de esvaziamentos cervicais bilaterais.
J. L., sexo masculino, refere dor de garganta e mudança do timbre da voz. Ao exame clínico apresenta nódulos cervicais palpáveis. Na biópsia é diagnosticado tumor T2 de glote. Assinale a alternativa que apresenta o estadiamento correto desse caso.
Tumor invade a cartilagem tireóide e tecidos perilaríngeos.
Tumor invade espaço pré-vertebral, engloba carótida ou invade estruturas mediastinais.
Tumor estende-se à supraglote e/ou à subglote com ou sem diminuição da mobilidade das cordas vocais.
Tumor estende-se às cordas vocais sem alteração de sua mobilidade.
Tumor invade mais de um subsítio da supraglote ou da glote com mobilidade normal das cordas vocais.
Em relação à rotina terapêutica de tumores da nasofaringe, analise as assertivas abaixo.
I. A radioterpia é o tratamento primário de lesões em que, devido à sua localização próxima à base do crânio, a ressecção cirúrgica com margens adequadas é bastante limitada. II. O uso de quimioterapia sequencial ou concomitante é indicado para os casos com tumores do estádio II em diante. III. A cirurgia deve ser considerada para o resgate de nódulos cervicais persistentes ou recorrentes que não respondam à radioterapia. É correto o que se afirma emII, apenas.
I e II, apenas.
I e III, apenas.
II e III, apenas.
I, II e III.
Em relação ao diagnóstico e estadiamento de tumores da orofaringe, marque V para verdadeiro ou F para falso e, em seguida, assinale a alternativa que apresenta a sequência correta.
( ) O exame clínico com a realização da biópsia é necessário. Radiografias panorâmicas da mandíbula e de tórax fazem parte do estadiamento. ( ) Tomografia computadorizada do tórax nos casos ECIV é necessária para descarte de micrometástases. ( ) A tomografia computadorizada cervical faz-se necessária, pois metástases ocultas não são infrequentes. A esofagoscopia deve ser sempre realizada devido à possível presença de lesões esofageanas sincrônicas com a cavidade oral e orofaringe, podendo ocorrer de 10% a 15% dos casos. ( ) Na definição da extensão do tumor primário, a ressonância magnética é mais útil que a tomografia computadorizada.F/ F/ V/ V
V/ V/ F/ F
V/ V/ V/ V
F/ V/ F/ V
V/ F/ V/ F
No que diz respeito à rotina terapêutica de pacientes com tumores nas glândulas salivares, analise as assertivas abaixo.
I. Tumores de baixo grau são curáveis somente com cirurgia, sendo a radioterapia indicada quando existe risco de déficit cosmético significativo, se as margens da ressecção cirúrgica são comprometidas ou múltiplas recidivas. II. Tumores de alto grau, se confinados à glândula, devem sempre ser curados com cirurgia e radioterapia. III. A terapia mínima para os tumores de baixo grau da superfície da parótida é a parotidectomia superficial com conservação do nervo facial. O nervo facial deve ser ressecado quando envolvido. IV. Tumores extensos devem ser tratados com parotidectomia ampliada. É correto o que se afirma emI, II e III, apenas.
II, III e IV, apenas.
I, II e IV, apenas.
I, III e IV, apenas.
I, II, III e IV.
Em relação ao estadiamento de tumores das glândulas salivares, analise as assertivas abaixo.
I. Deve ser realizado exame clínico com biópsia da lesão. Radiografia do tórax é necessária para descartar a presença de metástases pulmonares que não são infrequentes. II. A tomografia computadorizada faz-se necessária para avaliar a possibilidade de ressecção total em tumores avançados. III. A ressonância magnética tem vantagem sobre a tomografia computadorizada, na definição do volume tumoral, invasão das partes moles e detecção de linfonodos comprometidos, ao passo que a invasão óssea é mais bem visualizada pela tomografia computadorizada. É correto o que se afirma emI e III, apenas.
I, II e III.
I e II, apenas.
II e III, apenas.
III, apenas.
No que diz respeito à teleterapia em tumores do assoalho da boca, assinale a alternativa correta.
Quando a RT é a opção inicial, o leito tumoral (CTV) é tratado com margem de cerca de 4cm até a dose de 70 a 72Gy, e a inclusão das duas primeiras cadeias de drenagem linfonodal, os níveis Ib e II (CTV1), é mandatória, devendo receber dose de 60 a 64Gy.
Quando tratados cirurgicamente, os tumores iniciais devem receber radioterapia pós-operatória de as margens cirúrgicas forem exíguas, positivas ou se existir a presença de linfonodos comprometidos, infiltração vascular, perineural, linfática ou, ainda, de partes moles. A dose a CTV1 deve ser de 50 a 54Gy, e a CTV2, de 60 a 65Gy.
Para os tumores T1 e T2, se tratados por RT exclusiva, a dose final ao GTV deve ser de cerca de 72Gy. Na presença de linfonodos comprometidos, os níveis Ib a IV são tratados com dose de 50 a 54Gy.
Os linfonodos das cadeias Ib a IV são irradiados com dose de 60,4Gy (CTV1), incluindo-se as fossas supraclaviculares. O CTV2, representado pelo leito tumoral e linfonodos dos níveis Ib e II, deve receber de 70 a 75Gy.
Caso não haja comprometimento dos linfonodos cervicais, deve-se tratar todo o pescoço (CTV2) com dose mínima de 65Gy, sendo que o reforço deve ser feito com elétrons de 6 a 12MV.
No que diz respeito à teleterapia em tumores da língua, assinale a alternativa correta.
O tratamento, em geral, é dirigido para a lesão primária (GTV) com 3cm e 4cm de margem, se esta for bem diferenciada e não houver linfonodos comprometidos.
Para tumores T2 e T3 a dose final ao GTV deve ser de 60 a 62Gy.
A irradiação cervical é de mandatória, os linfonodos da primeira estação de drenagem cervical devem receber dose de 70Gy para doença microscópica e cerca de 70 a 75Gy para a doença macroscópica, com inclusão das fossas supraclaviculares e doses de 60,4Gy.
O nível V será sempre irradiado com dose de 64Gy. Quando ele estiver acometido pela neoplasia, indica-se o uso de elétrons para a complementação de dose com 75 a 80Gy, sendo a medula espinhal protegida aos 50Gy pelos campos com fótons, para complementação posterior da dose por elétrons de 12 a 16 MeV.
O CTV1 geralmente é tratado por uma composição de campos látero-laterais com doses de 45 a 50Gy e podem ser associados a um reforço com braquiterapia por implante intersticial de baixa ou alta taxa de dose, com dose de 20 a 30Gy ao CTV2.
Em relação à braquiterapia em tumores da mucosa jugal, marque V para verdadeiro ou F para falso e, em seguida, assinale a alternativa que apresenta a sequência correta.
( ) A braquiterapia em geral é realizada em implante intersticial, em que são utilizados cateteres paralelos. ( ) A dose com BATD deve ser de 6 a 7 inserções de 3,0Gy, duas vezes ao dia, com intervalo mínimo de 3 (três) horas. ( ) Com BBTD cerca de 20Gy são administrados com taxa de dose de cerca de 0,5 a 0,8Gy/hora.F/ V/ V
V/ V/ F
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