Questões sobre Otorrinolaringologia

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Os pais de um bebê com três meses de vida levaram o filho ao consultório médico. Lá, relataram que o teste da orelhinha, realizado ao nascimento da criança, indicava ausência de respostas em ambas as orelhinhas, tendo sido repetido aos três meses, com o mesmo resultado. O especialista solicitou, então, aos pais que retornassem à consulta quando o bebê completasse seis meses de vida. Decorrido esse período, ao examinar o bebê, o médico atestou o resultado normal da otoscopia, e solicitou os exames audiológicos, cujos resultados confirmaram ausência de emissões otoacústicas bilateralmente e ausência de respostas aos potenciais evocados auditivos do tronco encefálico.

Nessa situação, a conduta mais adequada do médico seria,

  • A.

    informar aos pais que ainda não ocorreu a maturação neurológica do bebê e, por isso, os testes não apresentaram resultados normais e solicitar que retornem à consulta em um ano para novos exames; caso se confirmem as alterações, indicar implante coclear na criança a partir dos dois anos de vida.

  • B.

    informar aos pais que ainda não ocorreu a maturação neurológica do bebê e, por isso, ele não apresentou resultados normais, e solicitar que retornem à consulta, em um ano e seis meses.

  • C.

    orientar os pais sobre a necessidade do uso do aparelho de amplificação sonora individual bilateral assim que a criança completar seis meses de vida e encaminhá-los a um centro de saúde auditiva preparado para oferecer o implante coclear à criança o quanto antes.

  • D.

    comunicar aos pais da necessidade do uso do aparelho de amplificação sonora individual bilateral após os dois anos de vida da criança e solicitar novos exames após um ano de vida da criança para assim, caso necessário, encaminhá-los a um centro de saúde auditiva preparado para oferecer implante coclear.

  • E.

    informar aos pais que ainda não ocorreu a maturação neurológica do bebê e, por isso, os testes não apresentaram resultados normais e solicitar que retornem à consulta em um ano para novos exames.

Uma criança, com dois anos e dois meses de idade, é levada ao consultório de um médico otorrinolaringologista, para investigação de problemas relacionados à fala. Os pais relataram que a criança ainda não falava “papai” nem “mamãe”. O exame físico indica normalidade, assim como a otoscopia bilateral. O médico verificou que o teste da orelhinha, realizado ao nascimento, apresentara resultado normal em ambas orelhas.

Nesse caso, a conduta mais apropriada do especialista é

  • A.

    verficar se estão ausentes os potenciais evocados auditivos do tronco encefálico e presentes as emissões otoacústicas para, então, descartar neuropatia auditiva.

  • B.

    verificar se estão ausentes os potenciais evocados auditivos do tronco encefálico e se está presente o microfonismo coclear para, então, descartar neuropatia auditiva.

  • C.

    acalmar os pais da criança e solicitar que retornem após a criança completar três anos de idade.

  • D.

    solicitar a avaliação do fonoaudiólogo para estimulação da audição e da fala da criança.

  • E.

    solicitar audiometria condicionada infantil além de impedanciometria, teste de emissões otoacústicas e potenciais evocados auditivos do tronco encefálico para descartar possível neuropatia auditiva.

O teste do potencial evocado miogênico vestibular, instrumento diagnóstico relativamente novo e muito importante para estudos de pacientes portadores de desordens vestibulares, como síndrome de Menière, neurite vestibular, schwannoma vestibular, síndrome da deiscência do canal semicircular superior, entre outras, constitui o único recurso existente para avaliar a função de duas estruturas da orelha interna, a saber,

  • A.

    o utrículo e o sáculo.

  • B.

    o ramo inferior do nervo vestibular e o sáculo.

  • C.

    o ramo superior do nervo vestibular e o utrículo.

  • D.

    o canal semicircular lateral e o utrículo.

  • E.

    o canal semicircular lateral e o sáculo.

Assinale a opção em que são apresentados, respectivamente, o agente etiológico e a população de incidência maior da otite externa necrotizante.

  • A.

    microrganismo gram-negativo, normalmente um coliforme / portadores de diabetes melito.

  • B.

    infecção mista de microrganismos gram + e gram - / portadores de AIDS.

  • C.

    microrganismo gram-negativo, normalmente um coliforme / portadores de AIDS.

  • D.

    microrganismo gram-positivo, normalmente Pseudomonas aeruginosa / portadores de diabetes melito.

  • E.

    microrganismo gram-negativo, normalmente Pseudomonas aeruginosa / portadores de diabetes melito.

Uma paciente, com 67 anos de idade, vem apresentando paralisia facial periférica esquerda associada a otalgia severa ipsilateral associada a otorreia discreta de secreção fétida de início há uma semana. Nos últimos dias, começou a apresentar febre, rouquidão, disfagia, repetidos engasgos com aspiração e alterações respiratórias. É diabética e o último exame laboratorial revelou hemoglobina glicada = 8 mg/dl e glicemia = 380 mg/dl. A otoscopia revela tecido necrótico em conduto auditivo externo com odor fétido.

Nesse caso, o diagnóstico mais provável e a conduta mais apropriada são, respectivamente,

  • A.

    síndrome do forame jugular; antibioticoterapia tópica e sistêmica, debridamento do local, ressonância nuclear magnética de ossos temporais com contraste e, posteriormente, para controle do tratamento, cintilografia com gálio.

  • B.

    otite externa maligna; tratamento cirúrgico com mastoidectomia e drenagem de abscesso e cintilografia com gálio.

  • C.

    síndrome do forame jugular; tratamento cirúrgico com mastoidectomia e drenagem de abscesso, e cintilografia com gálio.

  • D.

    otite externa maligna; tratamento clínico com antibioticoterapia tópica e sistêmica, e cintilografia com gálio.

  • E.

    otite externa aguda e laringite aguda; antibioticoterapia tópica, AINES e debridamento do CAE.

Uma paciente, com 36 anos de idade, sem antecedentes de doença otológica, apresenta zumbido bilateral e disacusia lentamente progressiva bilateral com reflexos acústicos ausentes e curva tipo Ar na timpanometria.

Nesse caso, o diagnóstico mais provável é

  • A.

    síndrome de Menière.

  • B.

    otossífilis.

  • C.

    otite média secretora.

  • D.

    neurinoma do acústico.

  • E.

    otosclerose.

A estrutura da orelha interna mais precocemente lesada pela exposição a ruídos intensos e ototoxicidade é

  • A.

    célula ciliada externa.

  • B.

    nervo coclear.

  • C.

    ligamento espiral.

  • D.

    estria vacular.

  • E.

    célula ciliada interna.

Um paciente, com trinta e cinco anos de idade, que apresentava, havia cinco anos, zumbido subjetivo contínuo e perda condutiva de início na orelha direita, relatou, em consulta médica, vertigem episódica, principalmente quando exposto a ruídos intensos. O resultado da otoscopia indicou normal idade; observouse reflexo acústico presente. O paciente foi submetido à timpanotomia exploradora e subsequente estapedotomia, sem melhora do padrão auditivo.

Nesse caso, o diagnóstico mais provável é

  • A.

    síndrome do aqueduto vestibular alargado.

  • B.

    otosclerose coclear.

  • C.

    síndrome de Menière.

  • D.

    deslocamento de prótese.

  • E.

    síndrome da deiscência do canal semicircular superior.

O fator mais importante para o diagnóstico diferencial entre perda auditiva induzida por ruído e trauma acústico é

  • A.

    histórico clínico-ocupacional.

  • B.

    característica do audiograma.

  • C.

    resultado de exames audiológicos.

  • D.

    resultado de exames radiológicos.

  • E.

    sintomatologia.

Para o diagnóstico da perda auditiva induzida pelo ruído, são essenciais

  • A.

    anamnese clínico-ocupacional; exame otorrinolaringológico básico; audiometria tonal e vocal.

  • B.

    anamnese clínico-ocupacional; exame otorrinolaringológico básico; imitanciometria.

  • C.

    anamnese clínico-ocupacional; exame otorrinolaringológico básico; teste das emissões otoacústicas.

  • D.

    exame otorrinolaringológico básico; audiometria tonal e vocal; vectoeletronistagmografia.

  • E.

    exame otorrinolaringológico básico; audiometria tonal e vocal; potenciais evocados do tronco encefálico.

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